𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 33 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️ O capítulo contém 1.915 palavras⚠️

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Eu estava exausta e querendo um banho de banheira bem relaxante, a janta seria servida em duas horas, tempo o suficiente para entrar em um modo banho terapêutico com todos os sais minerais e espumas que eu tinha direito.

A janta havia chegado e eu abri a porta para receber. Após a funcionária sair, eu fechava a porta aos poucos mas fui impedida por algo. Um par de botas se colocou entre a fresta da madeira e segurou para que não a fechasse.

— Scarter, vamos conversar?

— Ah, é você? A professora com o maior bico que eu conheço. — Me viro dando de ombros.

— Não acredito que disse que eu tenho bico. — Ela parecia chateada mas eu não ligava para isso.

— Beijando todas as suas alunas? Se olhe no espelho para ver o tamanho dos seus beiços.

— Tá, Pérola. Ok. Não precisa continuar com essa maluquice. Catleya me beijou de surpresa.

— Ah, claro. Deixa eu adivinhar, ela te beijou de surpresa e você, surpreendeu a retribuindo? Acertei?

— Quem disse que eu retribui?

— Eu a vi te beijando e você parada sem nada a fazer. Então, isso não é corresponder?

— Você olhou rápido demais e a viu colocando os lábios aos meus, virou para o outro lado sem se dar a chance de ver como me livrei dela. Como recebi o beijo forçado. Posso descrever a cena para você?

— Virei para o outro lado sem lhe dar a chance...? Por acaso está falando daquela hora em que eu fui nocauteada pela minha oponente?  Tenho cara de imbecil para você, professora?

— Não, Scarter. Você não tem. Não diga isso.

— Ótimo, Alianov. Mas se por acaso eu tiver cara de imbecil, juro que não faço de propósito. Agora, se me der licença... Quero que saia.

— Não vai mesmo acreditar em mim? Depois da noite maravilhosa que tivemos bem aqui, neste quarto?

— Estavam lá se beijando e depois, sumiram. Foram terminar o que começaram nos corredores do ginásio, suponho.

— Não seja uma inconveniente supondo situações das quais nunca existiram. Vai passar pelo ridículo, Pérola. — Ela endurece a feição.

— Eu não me importo, Simone. Quero que saia.

— É o que quer, mesmo? Quer que eu saia? Esta me expulsando?

— Sim. Estou lhe expulsando.

— Ok. Não vou ficar aqui aceitando a sua expulsão. Eu a amo, Pérola. Mas acima de tudo amo manter minha sanidade em equilíbrio. Saiba disso. Se está novamente, com raiva, te deixarei em paz para refletir. Só reflita.

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoWhere stories live. Discover now