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Carter e eu havíamos combinado sondar todas as suposições antes de sair acusando alguém. Não fiquei contente quando Alice foi convocada para o time de investigação, mas era melhor do que deixar que Carter resolvesse tudo da maneira dele: batendo. Mesmo que Jay houvesse escrito aquela carta, mesmo que ele tivesse mentido para mim por todo aquele ano, mesmo que nunca mais fossemos voltar a ser amigos, eu não queria vê-lo machucado. Não queria que Carter Grayson, o garoto que fingi não gostar de Alice da Silva, entrasse em uma briga com ele. Fui eu que escolhi me matar. A carta havia sido um gatilho para o desespero, mas a escolha foi minha e não podia culpar Jay por isso. Eu tentei acabar com a minha vida, não ele. Patric quase explodiu quando contei sobre a carta. Não foi fácil sentar e relembrar todos os itens escritos naquele pedaço de papel rasgado, mas foi mais fácil entender o significado dela para mim quando os meus amigos me abraçaram.
No final daquele dia decidi que faria uma tatuagem. Carter e Jéssica me levaram ao seu tatuador favorito, no centro da cidade. Ele me mostrou a sua primeira e única tatuagem, que havia sido feita na mesma cadeira e estabelecimento que a minha. Ele tinha o nome "Blue" tatuado no interior de sua boca. Blue era o nome de sua mãe biológica.
Eu quis saber o porquê ele havia tatuado o nome da mãe, o porquê havia escolhido o interior da boca, mas quando seus olhos castanhos ficaram vermelhos decidi que não era a hora.
Jess sugeriu FREEDOM para a minha primeira tatuagem, Carter disse que eu poderia escolher o que quisesse, contanto que representasse algo para mim. Acabei tatuando sobre os pontos esquecidos nos meus pulsos. No pulso direito escrevi "Art never comes from happiness". Arte nunca vem da felicidade. E "Art comes from darkness moments of our lives". Arte vem dos momentos mais sombrios de nossas vidas. Mamãe ficou louca quando viu as ataduras pretas nos meus pulsos, e ficou ainda mais louca quando soube o motivo delas.
Ela gritou sobre fazer arte no meu rosto com um picador de carne, chorou sobre a mancha que eu teria para sempre em minha pele e suspirou por compreender o significado das tatuagens para alguém que havia sido submersa em seu próprio sangue.
Estava sentada no banco do carona do carro do meu pai. O relógio digital do meu celular marcava 21h45min e ele estava comprando salgadinhos para termos uma noite em família à quase 40min.

Emily, ás 21h45min:
Meu pai está comprando coisas para a noite em família... Já fazem 40min desde que entrou na loja. Estou começando a achar que ele teve um AVC e está caído entre as prateleiras da playboy.

Carter Grayson, ás 21h46min:
Ewc Ems! É do seu pai que estamos falando, não vamos imaginá-lo na sessão de revistar pornôs, por favor.

Rio colocando as mãos na boca. Carter consegue ser bobo até mesmo por mensagens.
Estou tentando enxergar as pequenas letras quando escuto uma voz familiar ecoando pela janela entreaberta. Aperto os olhos, pois estou sem lente e sem óculos, e quando finalmente reconheço o rosto de Jay, congelo. Ele estava em pé ao lado de um carro, estava com as mãos dentro dos bolsos da jaqueta e conversava de maneira violenta com alguém tão encapuzado quanto ele. Deslizo o corpo pelo banco e me escondo da luz do poste. A notificação de mensagens apita me fazendo escorregar ainda mais no banco. Arregalo os olhos quando o "elemento encapuzado" se vira. Meu celular vibra mais uma vez. Abro o chat de mensagens e aperto no pequeno desenho da câmera do WhatsApp. Tiro milhares de fotos. NÃO NECESSARIAMENTE MILHARES PORQUE NÃO TENHO TANTA MEMÓRIA SOBRANDO PRA VIRAR PAPPARAZZI, Lizzie alfineta enquanto a imagem carrega. A porta do motorista bate fazendo com que eu dê um pulo e deixe o celular cair no carpete do carro.
- Pai! - guincho, colocando as mãos no peito. - Quase me matou do coração.
- Por quê? - meu pai ri confuso. Viro-me para olhar os dois maus elementos e meu pai faz o mesmo. CURIOSO, CUIROSO, DEIXE DE SER CURIOSO SR. PARKER, Lizzie reclama rolando os olhos. - Aquele é Jay Jensen? - papai pergunta enrugando o cenho. - O que ele faz aqui uma hora dessas? Será que ele precisa de caro...
- Não! - resmungo o parando. - Ele não precisa de carona e não vamos dar carona. - bufo, abaixando para pegar meu celular. Bato as costas no encosto do carro e cruzo os braços. Meu pai mantem aqueles seus olhos azuis perfeitos sobre mim. - Dirija homem, temos uma noite em família para comparecer, se é que ainda dá tempo. - indago, abanando as mãos.
Meu pai rola os olhos e resmunga "mulheres" antes de arrancar com o carro.
Quando chegamos em casa meu pai tenta me fazer explicar o porquê não demos uma carona a Jay, Joan faz uma brincadeira idiota sobre ele ter me dito não quando disse que o amava e isso me fez desistir da noite em família. Consegui sair de casa com a desculpa de caminhar um pouco, mas acabei parando em frente à casa dos Jensen. VOU VOLTAR PARA CASA, Lizzie reclamava. NÃO VOU VOLTAR, VOU ENTRAR E VOU BATER NELE, era o que eu me dizia. No final das contas levei quase 60min para decidir tocar a campainha. Phoebe, a mãe de Jay, foi quem atendeu a porta. Ela enrugou o cenho quando subi correndo sem lhe dar boa noite. Ele estava sentado em sua cadeira de rodinhas quando adentrei ao seu quarto e tranquei a porta atrás de mim. Não sei o que me deu, não sei onde havia aprendido, mas simplesmente o arrastei pelos cabelos e soquei sua cara feia. DEVERIA TER FEITO ISSO COM JOAN, Lizzie ri.
Os meus dedos estralam quando o soco atinge seus ossos quadrados.
A Sra. Jensen esmurrou a porta perguntando o que havia sido quebrado, e eu grito a resposta, o nariz de seu filho foi o que havia sido quebrado. E muita mais partes dele seriam.
- Você mandou aquela carta? - grito, socando onde posso socar. Jay me segura pela testa, sua mão esquerda me afasta enquanto a direita tenta segurar os meus braços, mas eu o chuto e soco seu estômago com toda a força. - Diga a verdade agora. - ordeno, dando outro muro.
- Au! - Jay reclama quando consigo afastar suas mãos. - Você está me machucando, Emily.
Eu não queria que Carter o machucasse, mas não porque não queria ver Jay machucado, e sim porque queria ser eu a machuca-lo. Ele havia escrito aquela carta. Quando o vi com Alison no estacionamento da loja hoje mais cedo tive toda a certeza do mundo, então a vontade de soca-lo apenas se fixou dentro de mim como uma erva daninha. Queria que ele sentisse dor como eu havia sentido ao ler aquelas coisas.
- Me diga agora. - rosno, agarrando seu polegar e o virando para trás, exatamente como no DVD de autodefesa da minha mãe. Ele escorrega sobre as pernas longas e eu piso em sua panturrilha fazendo-o gritar. A porta treme como se estivesse sendo pisoteada.
- Está bem - Jay grita erguendo a mão livre. - Está bem, eu conto! - ele indaga com dor. Enrugo a testa, e aperto seu polegar. - Ai, ai... Eu vou contar, juro que vou contar, só pare de fazer isso porque está me machucando! - o garoto reclama com a cara vermelha.
- Vou machucar muito mais se mentir para mim. - trinco os dentes, e solto sua mão. Ele se levanta com um supetão e se senta em sua cama feia. Cruzo os braços. ESTOU ME SENTINDO UMA BADASS, Lizzie ofega por todo o nosso esforço físico. Tento não me sentir muito orgulhosa de meu ato rebelde. Ele estrala o pescoço e alisa a mão machucada.
- Desde quando você sabe bater em alguém? - Jay pergunta rouco. Trinco os dentes, e ele abana as mãos. - Sim, sim... - ele abana os ombros. - Eu manei o tweet como se fosse Carter, ok? - o garoto de cabelos bagunçados me diz. Meus lábios se separam. - Mas preciso que acredite no que irei falar a seguir, pois não fiz por conta própria. - Jay Jensen indaga se levantando. Dou um passo para trás. - Alison me pagou para hackear o twitter dele.
- Alison o que... - abano a cabeça. - Não me importo com isso - rosno. - Quero saber da carta. Da carta que me mandou apontando todos os meus defeitos, Jay.
- Você sempre quis ser popular, Emily - ele reclama rolando os olhos. - E Alison não precisava de outra "abelha rainha" melando sua coroação. Ela vive para ser rainha do baile, e você estava se tornando amiga do Grayson. Ela me persuadiu a ajuda-la com a desculpa...
- Carta, Jay - o paro com raiva. - Eu quero saber da maldita carta!
- Que carta, Emily? - Jay abana as mãos com raiva. - Não sei de carta nenhuma.
- Eu sei que foi você! - vocifero. - E agora que sei que foi um dos namoradinhos de infância de Alison tenho certeza de que ela o mandou escrever aquilo também.
- Não faço ideia do que esteja falando. - ele vocifera vindo em minha direção. - Eu não escrevi carta alguma, a única coisa que fiz foi ser seu amigo. A única coisa que fiz foi fazê-la ser notada por aquele bando de ignorantes que sempre quis ser amiga.
- Como é que é? - estalo.
- É isso mesmo. - o garoto me diz com um sorriso irônico. - Ou achou que alguém te veria por livre e espontânea vontade?! É claro que não. Foi graças aquele tweet que você chegou até onde está, Emily. Ficou famosa por causa de mim, e não por causa de Carter.
- Você está se ouvindo? - rio sem humor. - Não dou a mínima para aquele tweet...
- Pois deveria dar - Jay rosna. - Deveria dar toda a atenção para aquele momento porque foi ele que te transformou na Emily que é hoje. Se têm amigos, uma candidatura no baile e um par é graças ao que aquele tweet causou na sua vida! - ele reclama abrindo os braços. Meu punho esquerdo bate contra seu estômago e eu viro em direção à porta. Jay me agarra pela cintura e me tira do chão. - Concordei com Alison porque ela queria te afastar, queria mostrar a Carter a garotinha instável que era - ele ofega me jogando na cama. -, mas fui eu quem enviou os e-mail para as vítimas de cyberbullying, fui eu quem comecei o fã clube da Emily Parker.
- Você é doente. - grito, chutando suas mãos para longe de mim. - Colocou a minha vida na internet, expôs um momento particular, e por quê? Porque achou que eu precisava disso para ter atenção?! - berro, socando seu queixo. - É tão ruim quanto quem me escreveu aquela carta!
- É tão dramática. - Jay balbucia alisando o rosto machucado. Tiro meu sapato alto e o jogo em sua direção, mas ele se esquiva. - Eu te tornei popular, Emily. Tornei você uma inspiração.
- Me tornou um alvo fácil! - ofego, correndo ao redor de sua cama. Ele me encara com seus grandes olhos castanhos e endurece o corpo. - Minha vida se tornou um inferno, tudo o que eu recebia apontava para o porquê realmente deveria morrer, senão fosse por Carter...
- Carter não fez nada por você. - ele me interrompe com raiva. - Carter não te ama, ele não se importa de verdade e sabe disso. No fundo você sabe disso, Emily.
- Joan estava certa - rio, agarrando a cabeceira de sua cama. - Você é doido da cabeça, sempre foi. Ela sabia no instante em que te conheceu, mas eu fiquei boba pela sua amizade e não vi o quanto é doente. - vocifero. A porta se abre com um rompante e os rostos assustados do Sr. e da Sra. Jensen me fazem correr para fora. Jay tenta me segurar, mas seu pai o segura e os dois caem no chão. Phoebe agarra meus ombros e me pergunta se estou bem. NÃO ESTOU NADA BEM, SEU FILHO LOUCO ESTAVA CORRENDO ATRÁS DE MIM NO QUARTO E ESTAVA ME MOSTRANDO O QUANTO É DOIDO, Lizzie grita por cima do meu desespero. Sinto meu coração bater cada vez mais forte, e os gritos de Jay arrepiam a minha pele. A mulher agarra meu rosto e balança minha cabeça para que eu diga algo.
- Alison Prescott não está grávida - Jay grita me fazendo virar os olhos para ele. O Sr. Jensen está o segurando no chão com toda sua força. Franzo as sobrancelhas. - Ela não está grávida!
- Venha querida, vamos sair daqui. - Phoebe sussurra me puxando para longe do quarto. Ela faz com que eu me sente em uma cadeira na cozinha, e mesmo com a camada grossa de madeira ainda posso ouvir os gritos raivosos de Jay. A mulher agarra minhas mãos doloridas e coloca um saco de ervilhas sobre elas. - Você sabe se defender - ela me diz com os olhos marejados.
- Qual o problema dele? - minha voz treme. Phoebe soluça baixinho, e me encara com seus olhos castanhos perfeitos. Enrugo o cenho. - O que aconteceu com ele?
- É uma longa história, Emily. - a senhora sussurra exausta. - É uma longa história para ser contada em outra hora, se é que me permite pedir isso. - ela indaga alisando meu rosto. Assinto. Por mais que queira entender o que havia acabado de acontecer, sei que não posso fazê-la me falar algo naquele estado. A mulher estava prestes a cair em lágrimas.
Minhas mãos ainda doem, os nós dos meus dedos estão machucados e roxos, mas resolvo voltar para casa com as palavras de Jay rondando o meu cérebro. Ele havia enviado o tweet se passando por Carter. Carter achava que Alison havia feito aquilo. Jay acreditava que havia me feito um favor. Ele estava diferente. Jay não me enviou a carta. Eram muitas novidades de uma só vez, mas uma das coisas que mais me deixava assustada era o fato de que ele havia gritado sobre a gravidez de Alison. Ela não está grávida. Um pingo de chuva toca minha bochecha.
- O que está fazendo, Emily? - uma voz tremula pergunta me fazendo erguer os olhos. Joan está sentada no passeio de nossa casa, ela está olhando para a casa da frente e está vestindo seu suéter da sorte. Enfio as mãos nos bolsos da calça e sinto minha pele machucada arder.
- Estou caminhando. - minto.
- Isso parece óbvio, não é mesmo? - Joan sussurra sem me olhar. - Masquis dizer sobre tudo o que está acontecendo - minha irmã questiona se virando para mim. Seus olhos azuis nus, pois ela não usa maquiagem, me fitam. - O que é?
- Como assim? - enrugo as sobrancelhas. Ela funga me fazendo encarar seus olhos.
- Carter - Joan reclama dando de ombros. ELA ESTÁ CHORANDO, Lizzie sussurra me fazendo dar alguns passos até ela. - Jay, o colégio, o baile... - minha irmã funga mais uma vez, e eu me sento ao seu lado. - Porque você tem feito todas essas coisas?
- Porque você tem pegado no meu pé por todos esses anos?
- Porque eu sou sua irmã mais nova. - ela sussurra. - Alguns minutos mais nova, mas é isso que nós fazemos, nós pegamos no pé dos irmãos mais velhos. É a regra dos irmãos.
- A nossa regra nunca foi essa. - relembro. - A nossa regra era permanecer juntas até mesmo depois da morte, era ser as melhores irmãs e amigas do mundo, Joana.
- Joana... - ela ri, e uma lágrima magra rola em sua bochecha. Enrugo o cenho. - Você não me chama assim há um tempo. - minha irmã indaga entre lágrimas. - Está sempre me chamando de aka vadia, aka víbora, aka irmã do mau. - Joan diz limpando os olhos.
- É o que se ganha por tornar a minha vida um inferno.
- Eu sinto muito, Emily - Joan reclama abanando as mãos. - Eu sou uma vaca, mas ainda somos irmãs, você ainda tem que me aturar e ainda tem que lidar com a vida.
- Você não é minha irmã. - reclamo, enrugando as sobrancelhas. - Você é uma cópia que veio por engano, uma garotinha mimada que acha que pode pisar em todos por puro capricho.
- E você? - Joana rosna para mim. - Você é a porra de uma mentirinha montada por um garoto entediado. Pelo menos eu sou alguém na vida, Emily. Você é só a sobra fedida.
- Vê?! - indago me levantando. - Carter, Jay, o colégio, o baile... É por isso! - rosno apontando para ela. - É por causa de gente com pensamento como você que estou indo contra as grandes regras do status social no colégio - rolo os olhos. - E você quer saber algo incrível que descobri com toda essa mudança? - sorrio, colocando as mãos na cintura. - Descobri que eu não gosto de você, Joana. - digo dando de ombros. O rosto já vermelho de Joan se parte para revelação. - Talvez nunca tenha gostado de você, talvez apenas tenha fingido que estávamos sendo irmãs - dou de ombros. - E fico feliz em saber que é reciproco, Joana.
- Não é reciproco - ela gagueja. - Nós brigamos, dizemos coisas ruins, mas... - seus olhos azuis limpos me encaram com pavor. - Mas ainda somos irmãs, Emily. Sempre seremos irmãs.
- Vamos fingir que acredito no que está falando. - suspiro. - Estou exausta, passei por muito e não preciso do seu momento "o que eu fiz da vida" para completar a lista. - indago, me levantando. - Se quiser continuar com o drama estarei lá dentro esperando.
- Se eu fosse você não entrava - Joan suspira movendo os ombros. - Você não vai querer ouvi-los gritando. - ela indaga sem tirar os olhos da rua. - Não vai querer vê-los agora.
- Quem? - questiono, me virando para a casa branca atrás de mim. Todas as luzes parecem acesas demais. Procuro pelas sombras dos meus pais, e então vejo a minha mãe com as mãos no rosto, recostada no sofá da sala. ACONTECEU DE NOVO, Lizzie grita. - O que houve?
- Ela descobriu - Joan choraminga com a cabeça baixa. - Mamãe descobriu.
- Sobre nossas brigas? - questiono exasperada. Joan mantem o silêncio e a cabeça baixa. Caminho em sua direção, e agarro sua cabeça fazendo-a me olhar. - O que houve Joana?
- Papai e a Sra. Lancaster - minha irmã soluça jogando os braços ao redor do meu corpo. Paro de respirar. De novo não. Não agora. - Eles estão tendo um caso, Emily.

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Aloha, aloha!! Gente do céu, eu amo personagens problemáticos? Sim, eu amo personagens problemáticos kakakaka. Eu espero que estejam gostando dessa variação de humor do Jay porque eu to A M A N D O! E, fuck*ng god Jared, você traiu a Pam DE NOVO? Esse homem não consegue controlar o amigo dele e ALISON NÃO ESTÁ GRÁVIDA? SERÁ? SERÁ? Amanhã, no Globo repórter.

Emily ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora