♧Livro 1 da Série Feentina♧
Com uma possível guerra se aproximando, Darah, a atual princesa do Reino Feentina, se vê decidida a entrar para a guarda real mesmo contra a vontade do pai para ajudar a proteger o reino a qual crescera e tanto ama. Para...
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Darah hesitou por um momento. Jamais beijara alguém, não sabia fazer aquilo. E se o fizesse de forma tão desastrosa que faria com que ele se lamentasse por tê-la beijado?
Parece que a água teve uma ação anestésica sobre você. – A voz de Edgar ecoou pela mente dela, provocativa. Então ela moveu os lábios uma, duas, três vezes, suavemente. Ainda não sabia muito bem como fazer aquilo, mas Edgar a guiou devagar até que a mesma pegasse o ritmo.
Com um crescente frio na barriga, Darah levou as mãos ao peitoral molhado de Edgar quando o garoto apertou seu queixo com mais força. Tocando o peito esquerdo dele, ela sentiu a marca de uma cicatriz. Seu dedo roçou a cicatriz involuntariamente, deslizando para o abdômen definido onde várias outras cicatrizes marcavam a pele do moreno.
Edgar gemeu contra a boca dela. Darah estava prestes a interromper o beijo para pedir desculpa, mas como se adivinhasse que ela faria isso, Edgar deslizou a mão ao redor da cintura dela pressionando o corpo da garota contra o seu.
Darah sentiu todo o corpo arrepiar quando a outra mão de Edgar deixou a parede e passou a segurar a região posterior de seu pescoço com firmeza quando ele mordeu seu lábio inferior e depois roçou os lábios contra os dela.
Ela passou as mãos ao redor do pescoço de Edgar quando este inclinou a cabeça para o outro lado e tomou sua boca com mais intensidade, fazendo desaparecer qualquer outro pensamento, noção de espaço e tempo. Sua única noção de tempo – um pouco equivocada – foi que o beijo acabou rápido demais.
A princesa pressionou os próprios lábios quando Edgar afastou o rosto, ambos estavam com suas respirações aceleradas. As famosas borboletas permaneceram no estômago da garota à medida em que ela deslizava uma mão pelo peitoral do ex-mentor enquanto os dois se encaravam silenciosamente.
Ela estava prestes a puxá-lo para mais um beijo até sentir a ponta de seu dedo passar por outra cicatriz. Seu olhar então recaiu sob as várias cicatrizes espalhadas pelo peitoral e abdômen definidos de Edgar, marcas de um passado desconhecido. Uma cicatriz em particular chamou a atenção dela.
— O que foi isso?
— Treino.
— Essa parece ter sido mais profunda do que todas as outras. — Ela tocou as pontas dos dedos na cicatriz do lado esquerdo do umbigo do garoto. — Como foi?
— Não consigo lembrar. A maioria dessas cicatrizes são antigas.
Darah analisou as outras cicatrizes, deslocando-se lentamente para trás de Edgar. Ela percorreu os dedos pelas cicatrizes nas costas do garoto – algumas tão profundas quanto a que vira segundos atrás –, e se questionou qual teria sido a posição de Edgar no local em que ele havia crescido.
— Você realmente não lembra de nada do seu passado?
— Não.
— Talvez você exercia um cargo importante ou era treinado para um. — Ela continuou a analisar as cicatrizes. — Você tinha um treinamento intenso e parece que travou algumas lutas violentas também.