Capítulo 47

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— Edgar? — sussurrou Darah, a cor fugindo-lhe do rosto

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— Edgar? — sussurrou Darah, a cor fugindo-lhe do rosto.

Sangue escorreu pela lâmina e mãos de Edgar quando este puxou a espada do peito de Beck.

— Ela era tão fraca. Nem conseguiu me distrair. — O tom do garoto soou calmo enquanto limpava a lâmina na capa de Beck, em seguida jogou o corpo da ruiva no chão com desdém e olhou para a princesa parada na porta. — Tão diferente de você. É uma pena que não continuarei a acompanhar o seu crescimento de perto.

— Quem é você? — A boca de Darah tremia ao fazer a pergunta.

— Gared. Gared Damien. — Ele sorriu ao ver os olhos da garota ficarem arregalados. — Você com certeza já ouviu falar do meu falecido pai.

As sobrancelhas de Darah caíram e seus olhos se encheram de lágrimas. A boca tremeu ainda mais quando sussurrou com dificuldade:

— Alexandre Damien.

O sorriso de Edgar se transformou em algo próximo a viperino, confirmando o nome do falecido pai.

Com as pernas tremendo, Darah deu um passo para trás para se apoiar no batente da porta, por um momento achando que cairia no chão. Sua respiração se tornou dificultosa quando as batidas de seu coração perderam o ritmo e o gosto amargo da traição se propagou em sua boca.

— Perdoe minha pressa, mas tenho um trabalho a fazer. Nos veremos em breve, Darah. — E em um piscar de olhos, o garoto sumiu.

A ausência de Edgar – ou Gared Damien, como acabara de se revelar – fez a atenção da princesa se voltar para Beck. Sangue jorrava do coração da ruiva onde a maior artéria do corpo havia sido atingida, uma poça de sangue já se formava debaixo do peito que fora totalmente perfurado pela espada de Gared.

Darah forçou a vista mesmo com as lágrimas embaçando sua visão e notou que o peito de Beck subia e descia muito lentamente. Suas pernas tremeram novamente, mesmo assim correu até Beck jogada no chão ao lado direito da mesa do professor.

Com os dedos trêmulos, o coração acelerado e a visão turva, a princesa colocou as mãos sob o tecido ensopado de sangue do vestido de farda da ruiva em uma vã tentativa de estancar o sangramento, mas não sabia o que fazer. Não havia mais o que fazer. Ela chegara tarde demais.

— Boa... — Sangue acompanhou a pequena palavra pronunciada com bastante esforço.

— Shii... — pediu Darah pegando na mão da amiga, percebendo o quão fria estava. A garota mandou uma mensagem por telepatia para Arabelle ir até elas. — Droga! — exclamou. Se ela ao menos soubesse Magia de Cura, talvez poderia ajudar, embora achasse difícil na situação em que Beck se encontrava.

Uma lágrima solitária escorreu pelo canto do olho direito de Beck.

— Sorte... — desejou em seu último suspiro.

Feentina: A nova guardiã realTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon