Capítulo 36

96 16 23
                                    

Darah ainda sentia dor de cabeça quando se encontrou com Darlan na sala de treinamento na noite do dia seguinte, como combinado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Darah ainda sentia dor de cabeça quando se encontrou com Darlan na sala de treinamento na noite do dia seguinte, como combinado.

— Ainda com dor de cabeça? — questionou o garoto, que recebeu um aceno de confirmação. — Você realmente tem uma baixa tolerância para o álcool.

— Eu nunca bebi álcool de verdade. O teor alcoolico do Vinho Reishi é de um porcento, enquanto o dos outros vinhos é de no mínimo nove porcento. Então me dá um tempo — ela resmungou antes de usar as técnicas para ocultar suas presenças por completo.

Os dois sobrevoavam os terrenos da instituição com o máximo de rapidez possível em meio à neve que caia até adentrarem nos terrenos do palácio, com Darah fazendo soprar um vento quente para aquecê-los do frio durante todo o percurso.

Eles adentraram no palácio pela cozinha e percorrem os cômodos e corredores com cuidado para não esbarrar em ninguém. A técnica de Ocultação de Matéria impedia a detecção dos seus corpos, mas não os tornavam seres sem matéria. Se esbarrassem em alguém, esse alguém sentiria.

Darlan parou a princesa ao chegarem na entrada da masmorra e indicou a própria orelha. Em silêncio, eles ouviram as vozes que vinham ao longe, e Darah manteve as técnicas enquanto os dois percorriam o longo corredor cheio de celas.

Quase todos os prisioneiros ali presentes já dormiam, com exceção de duas fadas: uma fêmea aprisionada em uma das primeiras celas e um macho ao final do longo corredor que não estava sozinho em sua cela. Os dois jovens pararam ao lado de fora da última cela, deparando-se com a presença do líder dos guardiões reais e da mestre-espiã do rei.

— Essa vai ser o quê? A terceira vez? — Duas linhas retas apareceram na testa de Marlan.

— Quarta — respondeu a mestre-espiã um momento antes de segurar a cabeça do prisioneiro jogado no chão e invadir a mente do macho quase inconsciente.

Marlan Wang olhou para o local em que os dois jovens pararam. Apoiado contra a parede no lado de dentro da cela, o líder dos guardiões reais observou o espaço vazio do outro lado das grades, em seguida voltou sua atenção para Nancy.

— Conseguiu ver algo a mais? — perguntou ele passado algum tempo.

— Sim. — A espiã tirou as mãos da cabeça do prisioneiro e se afastou do mesmo, virando-se para o macho de meia-idade de olhos puxados. — Parece que Feentina não está mais segura há um bom tempo — continuou ela. — Há um espião aqui no reino e ao que parece não é de agora.

— Nome? Rosto?

Nancy balançou a cabeça negativamente.

— Ele foi informado por superiores que havia alguém infiltrado aqui e que esse alguém abriria brechas na proteção.

— Então há a possibilidade desse espião estar entre os guardiões que vigiam as proteções... — refletiu Marlan com o maxilar tenso.

Os dois adultos saíram da cela. Darah e Darlan afastaram-se das grades com alguns passos para o lado e se mantiveram a uma boa distância enquanto seguiam as duas fadas adultas por vários corredores e andares. Encontraram o rei em seu escritório.

Feentina: A nova guardiã realOnde histórias criam vida. Descubra agora