20 | Whirlpool

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ELISABETH

Nossos últimos dias na Grécia tem sido um tanto memoráveis, eu não preciso nem dizer o quão inconveniente Harry ficou depois da nossa conversa no cânion, mas preciso admitir que a nossa relação tem melhorado muito.

Já estamos na quarta loja do dia, porque ele insiste que precisa levar alguma coisa da Grécia para o produtor, Mary, e algumas outras pessoas que ele faz total questão. Estamos quase no fim da loja e eu descobri que ele é pior que eu para essas coisas, por isso decidi rodar a loja sozinha, talvez encontre algo do agrado dele.

Já estava quase no último corredor, torcendo para achar alguma coisa, bati o olho em mini estátuas gregas, talvez eu tenha ficado empolgada demais, o presente poderia ser mais para mim do que para qualquer outra pessoa.

- O que você achou aí? - Levei um susto quando o vi ao meu lado.

- Mini estátuas gregas. - Peguei uma e mostrei para ele. - Entende que essa aqui é a Vitória Alada, em miniatura? - Ele abriu um sorriso.

- Não, eu não entendo, mas adoraria que me explicasse. - Baixei a estátua.

- Não deboche de mim. - Foi um tanto autoritário da minha parte.

- Não estou debochando, eu gosto quando fala sobre as coisas que gosta. - Ele tem um sorriso bonito no rosto.

- Isso não faz nenhum sentido, mas se quer saber, ela é uma deusa, fizeram a estátua para comemorar uma vitória naval, e, na verdade, ela deve medir uns três metros na vida real, mas essa aqui deve ter uns quinze centímetros. - O olhar dele queima sobre mim, o sorriso permanece.

- Gostou dela?

- É, eu gostei sim, acho que vou levar. - A analisei por mais um momento.

- Ótimo, eu já escolhi todos, pode colocar com as minhas coisas. - Olhei para a cesta cheia de coisas, ele quer presentear o mundo com tudo isso.

- Não, espertinho, eu vou pagar primeiro, você paga isso tudo depois de mim. - Ele semicerrou os olhos.

- Não vai fazer nenhuma diferença se eu pagar. - Ele protesta enquanto anda atrás de mim.

É claro que não faria diferença, ele é milionário, eu até deixaria ele pagar, mas já esqueci como é usar um cartão já que não paguei por nada desde que cheguei aqui.

Saímos da loja dividindo as sacolas, parece que ele comprou presentes para todos os que trabalham para ele, sem exceções, mas duvido que tenha feito isso, é muita gente e isso seria impossível.

Já que fomos ao hospital uma vez, e já haviam tirado fotos nossas almoçando, não havia problema em sairmos da nossa zona segura.

Aproveitamos o último dia, juntos e depois fomos de carro para uma pista gigante que eu tenho certeza que caberia uns dez aviões, eu não estava muito acostumada com pessoas fazendo coisas por mim, por isso tudo o que fiz foi ficar ao lado dele enquanto observava nossas malas serem colocadas no jato.

Eu posso dizer que passei a maior parte do tempo dormindo já que eu dormia por três horas no máximo, Gem e Harry são cansativos, queriam ir em todos os lugares possíveis em um só dia, por isso a falta de tempo para descansar, e para quem não saia de casa antes da mãe e da irmã chegarem, nós saímos até demais.

Ele se levantou do lugar sem dizer nada, posso imaginar que vai pegar algo para comer ou beber, ou jogar conversa fora com o pessoal que trabalha para ele.

Meu palpite estava certo quando ele voltou com uma xícara de chá e um copo com suco de maracujá, uns dos meus favoritos.

Fiquei observando ele abrir o sache de leite e colocar no chá, misturando com auxílio de uma colher logo depois, ele olhou para mim e continuou mexendo, trocamos sorrisos tímidos, já é quase normal eu pegar ele me observando, às vezes ele percebia meu olhar também.

Don't let me go • Harry StylesWhere stories live. Discover now