62 | Will you marry me?

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HARRY

Eu estava nervoso em um nível absurdo, e tentava ficar tranquilo ao máximo perto dela, eu sabia que havia ficado confusa quando não recebeu um presente de natal, apesar de ter disfarçado muito bem quando me entregou o presente, era claro que eu tinha algo preparado, mas não era como outros presentes, daqueles que eu ficava observando ela admirar e me agradecer, na verdade, aquele presente dependia dela.

- Acha mesmo que é esse, senhora Portman? - Eu perguntei para ela com a voz baixa, mostrando o anel para ela.

- Com certeza querido, ela vai amar. - Rose me tranquilizou.

- A cara dela. - Chloe murmurou.

Eu havia pedido ajuda das mulheres da casa, exceto Elisabeth para escolher um anel que mais combinasse, já estava sendo bem difícil deixar a caixa com tantos, escondida, o quarto da mãe parecia o melhor lugar, ela entrava lá, mas não ficava mexendo nas coisas e Rose me assegurou que não deixaria ela ver nada.

Eu conversava com elas enquanto Liz dormia lindamente no nosso quarto, e então guardei o anel na caixa de veludo preta e o escondi com Gemma, ela e minha mãe estavam quase explodindo de felicidade. E no final das contas o natal entre família estava sendo tão bom que havia nos proporcionado um grupo de família nas mensagens, adorável e muito familiar, sim.

- Não acha que um ano e meio é pouco tempo para pedir alguém em casamento? - Dylan se engasgou com a água e começou a rir.

- Você está mesmo nervoso, cara. - Ele bateu no meu ombro e eu revirei os olhos. - Olha, eu não tinha nem um ano de namoro com a Suzan quando eu pedi, e olha onde estamos. - O olhei surpreso. - Pois é, a história é bem longa.

- Sabe, não me ajudou muito. - Zombei dele e Dylan permaneceu com um sorriso.

- Não tem que se preocupar, ela vai dizer sim, eu sei. - Deu de ombros. - De todas as pessoas que passaram pela vida dela, de longe você é o que ela sente de verdade, sabe, não é qualquer amor, é aquele amor. - E o meu arrependimento de ter perguntado começou ali. - Não sou bom com palavras, mas sou bom com números, e você tem uma chance de noventa por cento de ela dizer sim.

- Noventa por cento? - Arqueei uma das sobrancelhas.

- Sempre tem os dez por cento de dúvida, vai que ela diz não. - Ele deu de ombros e eu abri um pouco mais os olhos.

Sai dali e fui fazer algo em um dos carros, especificamente um que eu não dirigia a um tempo, típico carro inglês, daqueles que Elisabeth não sabia dirigir porque segundo ela era muito difícil dirigir com a direção ao contrário.

Eu passei um bom tempo lá, nós almoçamos todos juntos e tudo parecia normal, e eu tentava não me preocupar apesar de não adiantar muita coisa, eu havia alugado um lugar magnífico para nós, em Londres, eu a levaria para outro lugar, mas sempre dizia que amava Londres, então decidi fazer o pedido em um lugar que gostasse de verdade. Me segurei muito para não fazer o pedido em Dubai, houve um momento em que ela disse coisas extremamente bonitas para mim, estávamos deitados na varanda e eu escutava com um sorriso no rosto porque não havia nada melhor do que escutar a pessoa que você ama te dizendo que ama também, e eu quase entrei em colapso sem ela saber, mas eu estava planejando desde o aniversário do Henry, onde tive uma conversa séria com o pai dela, sobre pedi-la em casamento.

Não foi difícil e eu também não pedi, eu disse que queria pedir a mão da filha dele em casamento e então ele se surpreendeu, na primeira vez que entregou uma das filhas foi um caos, o segundo era um homem então não houve uma conversa sobre permissão, e da terceira vez eu estava lá, olhando nos olhos dele, com medo de que não concordasse, mas ele abriu um sorriso e disse que era uma honra, o que me fez ficar tranquilo.

Don't let me go • Harry StylesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora