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E o pedido de Lorena não poderia ser o melhor possível . Bruno conseguiria matar dois coelhos com uma tacada só, pois além de ganhar a aposta, ele deixaria sua esposa lhe devendo um favor.
— E quando será o tal baile?
— Na proxima Quinta. As 20 h. — Respondeu Lorena tentando não rir de Bruno acariciando a barriga da gata.
Bruno fingia que pensava, quando de fato já sabia que aceitaria o convite. Queria apenas causar suspense.
— Vai ou não? Preciso responder o convite.
Lorena estava prestes a desistir.
— Eu vou. Mas fique sabendo que me deve um favor!
Lorena sorriu com deboche.
— Como quiser, maridinho!
Bruno colocou Beatriz no chão. A gata alongou as patinhas e bocejou, esbanjando preguiça.
— Por que me chamou de "maridinho"?
— Ué, porque você me chama de "esposinha"!— Lorena já tomava o rumo do próprio quarto, balançando a bolsa despreocupada enquanto caminhava.
— Não tem a mesma graça quando você faz isso, viu? — Berrou Bruno para a esposa que já estava distante.
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Soraya havia sido convidada por Serena para um encontro após o jantar. O que caiu como uma luva, já que Há dias que a megera estava tentando contato com a moça.
Soraya desejava usá-la como uma maneira de afastar Bruno e Lorena. A madame não era boba e já começava pressentir uma movimentação estranha. O sobrinho até havia parado de se queixar do casamento e os olhares entre ele e a médica podiam ser vistos da Lua.
Logo, Soraya queria garantir que nada entre os dois existisse, apesar de ainda apostar que o sobrinho não seria capaz de envolver-se com uma mulher como Lorena.
— Ha quanto tempo não nos vemos, Serena! Desde aquele incidente no jantar...
As duas estavam sentadas uma de frente para a outra na sala de estar.
— Sim, Soraya. Mas já estou bem. O neuro disse que a medicação para epilepsia já deveria ter sido ajustada e por conta disso ocorreu tudo aquilo. Mas graças a Deus nunca mais tive qualquer crise. — Serena bebia um suco de laranja fresco.
— Fico muito feliz por saber que está bem. E... Bom, como você e Bruno estão? Aquele amor de adolescência ainda existe?
A megera sorria satisfeita, imaginando que havia uma aproximação entre o sobrinho e a moça.
— Eu não sei dizer ao certo. Acho que somos amigos por enquanto. Pelo menos Bruno não manifesta qualquer aproximação, ou uma insinuação de que queira algo mais.
O riso de Soraya ia sutilmente desaparecendo conforme Serena falava.
— Ah, mas creio que seja apenas impressão sua. Bruno vive falando de você — Mentia — Balthazar pode confirmar o que digo. E o jeitinho que ele te olha... Ah ...— Suspirava Soraya — É tão lindo de se ver! Faço muito gosto desse namoro, viu? Tê-la como sobrinha e da família seria um sonho!
— É, pode ser que eu não esteja notando. Também ando atarefada. E Bruno sempre foi meio na dele e demonstrava pouco os sentimentos, né?
—Claro que sim, querida! Até mesmo foram ao rodeio juntos! Ele me contou que convidou você.
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Um marido por contrato
RomanceApós comprar o próprio marido, Lorena retorna do Rio de Janeiro para a pequena Jundiaí disposta a provar a todos de seu passado que estavam redondamente enganados. A vingança é um prato que se come frio e Lorena não tem pressa alguma em degustar sua...