Atraída Por Um Mafioso- livro 4- série: Mafiosos Impecáveis

20| decisivo

Bebês, antes de começarmos, me falem, vocês leem aqui no laranjinha, usando o tema escuro ou tema claro?

Espero que seja o escuro, além de fazer bem para quem é quatro olhos que nem eu, e tbm pq a diagramação que eu fiz, fica foda no tema escuro.

É isso, um bjo da anita...kkk mentira, um bjo da Nath😚

Não queria mais me sentir assim, mas as vezes, aquele vazio... é tudo que tenho.

Sobre disfarçar? Ah, eu sei muito bem, e ninguém sabe como estou por dentro, talvez essa casca que criei em volta de mim, me faça ser vista como imponente e que nada me abala, ou que não gosto de flores e bombons.

Mas eu já fui a Savanna fofa, doce meiga, amável, idiota e ingênua, aquela menina, que era inocente e que acreditava que o mundo era cor de rosa, eu era feliz porra.

Era uma garota feliz, tão feliz sendo daquele jeito, até me quebrar, acabar com toda a ingenuidade que existia em mim.

Não foi só ela que morreu naquele dia, mas tudo de bom que sonhava, para mim não fazia mais sentido.

Quando eu tinha,13 anos, mamãe e eu, sempre íamos a casa da vovó Marie, ela mora numa zona nobre de Nova York, a casa dela parece um sítio, amava ir naquele lugar, mamãe sempre brincava comigo.

Faziamos muitas coisas juntas, afinal sempre que estávamos lá, ela não tinha que se preocupar com o trabalho, fizemos uma casinha na árvore, que não deu muito certo, mas, vi o empenho dela e disse que amei.

Estar lá era o paraíso para mim, mas, como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco.

E foi o que aconteceu, quando meu tio Mário, chegou de viagem e a primeira coisa que ele disse foi.

" Amélia o que você anda dando para a Anna ela está linda e crescida"

Sim,  seria só um elogio, se ele não me olhasse de forma diferente de quando era mais nova.

Passava a mão em mim, toda vez que tinha oportunidade, e falava que tinha feito sem querer, e eu, ingênua, achava que era mesmo.

Até um certo dia, que mamãe saiu com vovó Marie, e eu fiquei as sós com aquele maldito.

Ele disse que precisava de ajuda com algo na cozinha, me abaixei para pegar a panela que havia pedido, e ele tentou me agarrar, começou a se esfregar atrás de mim, e estava sentindo a sua ereção em minha bunda.

Chamou-me de gostosa e de.... vadiazinha.

-Alerta de gatilho-

◇Flash back◇

___ Anna preciso de ajuda aqui na cozinha pode me ajudar?__ escuto  tio Mário me chamar e vou até lá.

__ pode pegar essa panela ali embaixo?__ diz apontando para a panela de pressão embaixo.

Me abaixei para pega-la, e ele segurou na minha cintura, e  começou a se esfregar em mim.

__ m-m-m-m-me solte, você está maluco?

__  calada vadia, você está tão gostosa, uma vadiazinha deliciosa.__ sussurra perto do meu ouvido, e sinto ânsia.

__ me solte, por favor! Só me solte.__ suplico, não acreditando,  que isso está acontecendo comigo, ele segurou na minha cintura com um pouco mais de força, e massageou minha bunda.

Comecei a soluçar baixinho, pedindo que ele cessasse aquilo.

__ shiiiiiii, não vai doer nada, você está deliciosa.__  diz e isso faz meu soluço aumentar ainda mais.

__  me solta!___ consegui me soltar, peguei a panela de pressão e a joguei na cara dele.

__ sua vadia! Você me paga!__ disse, e eu corri para fora, corri o máximo que pude, ele veio atrás de mim, quase caí, mas consegui me apoiar numa árvore, ele estava perto, e eu muito cansada.

Comecei a soluçar baixinho, completamente aterrorizada e com medo de que ele me encontrasse, e foi nessa hora, que vovó Marie, e  mamãe chegaram.

Eu contei a vovó Marie, e ela me entendeu, mas, percebi que mamãe é muito ligada ao nojento, acho que ela não acreditaria em mim, mas contei ela, e as duas o confrontaram e ele negou tudo dizendo que era mentira minha, que ele não seria mais um tio carinhoso comigo, e ainda continuou tentando me tocar.

E isso me fez me fechar, aos poucos fui me trancando e guardando tudo para mim.

Eu o odeio, o odeio com todas as minhas forças, antes dele ir embora, me disse que um dia, iria conseguir terminar o que começou.

E logo depois dele partir, eu preferia morrer a ter aquele sentimento de nojo de mim mesma novamente.

Me tranquei no meu quarto, e cortei meus pulsos, não queria mais sentir aquilo, não queria mais me sentir suja, não queria achar que a culpa de tudo era minha.

Antes que eu pudesse aliviar a minha dor por completo, mamãe me encontrou.

Se o problema fosse só esse.

As garotas do meu colégio me chamavam de gorda, pobretona, filha de qualquer um, eu me sentia tão inferior à elas.

Nunca tive vergonha da minha origem, mas só eu sei, o quanto faz diferença em uma escola pública, onde as pessoas querem ser melhores do que as outras, o seu " status " social.

Quando ia para o banheiro, elas me humilhavam tanto, não entendo como elas podem ser tão malhadas, chorei uma boa hora lá e depois, e depois saí voltando para o meu cantinho da sala.

Por que ninguém falava comigo, todos me excluíam, então fui vivendo assim, sempre sozinha, isolada.

Ninguém compreendia minha dor, apenas vovó Marie, me compreendia, não culpava minha mãe, ela é muito ingênua em relação à ele, a mesma confia cegamente no escroto, e não sabia como contar a ela tudo que eu passava na escola.

Mas, sempre conversava comigo sobre eu ser mais segura de mim, vovó Marie dizia isso também, mas não sabia como, isso é algo que você sente e eu não sentia.

◇Flash back off ◇

A minha vida estava indo bem, ei consegui me encontrar no mundo, consegui moldar minha personalidade, consegui amar a mim, antes de amar qualquer pessoa, e estava tão bem, mas o desgraçado tinha que voltar, justo para minha casa, não aguentei vê-lo, não podia.

Eu demorei tanto tempo para conseguir superar aquele época, para justo agora o idiota voltar para terminar o que ele começou.

Como eu sei? Ele disse, mas dessa vez não é minha vida que vou tentar tirar.

Não quero magoar a minha mãe, e mesmo que ela me odeie.

Mas... a frase que... que eu escutei, me fazia pensar que talvez a pessoa tivesse razão.

__ tudo que você toca, você destrói.

E só não queria que ela ainda, tivesse o mesmo efeito que teve no dia em que ouvi.

●○○
Quanto mais eu mostro a Savanna para vocês.
Mas eu amo o quão forte ela foi... e ainda vai ser.