7. O sangue em nossas mãos

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Notas Iniciais

Eu estou trabalhando nesse capítulo há muitos dias, mas eu acabo muito imersa em cargas dramáticas, o que me deixa lenta.

Desculpas a parte,  quero muito agradecer a todos vocês, pois a fic chegou em 25k de leituras 😭😭 OBRIGADO MEUS ANJOS <3 eu nem sei o que dizer, tudo isso é super importante pra mim! 

Boa leitura!

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No, not gonna die tonight (Não, não vou morrer esta noite)

We're gonna fight for us together (Nós vamos lutar por nós juntos)

No, we're not gonna die tonight (Não, não vamos morrer esta noite)

Not gonna die – Skillet


— Você é neto do Jake Sully!? – Os pequenos olhos de Eiji quase saltaram das órbitas. – Isso... é brincadeira, não é?

Tai'Ren revirou os olhos diante da reação exagerada, sorrindo enquanto caminhavam novamente em meio a uma mata densa.

— Por que eu brincaria sobre isso?

— Talvez porque ele é possivelmente o na'vi mais importante de Pandora!? – Respondeu o rapaz, como se fosse óbvio. – Qualquer um brincaria com isso!

— Bom, estou falando a verdade.

Já estavam no terceiro dia de viagem juntos.

Nesse meio tempo, traçaram uma nova rota a partir da floresta que estavam antes, porém, ao invés de seguir pelas terras geladas, enfrentariam a mata densa em outra direção, procurando contornar toda a região onde tinham encontrado o Povo do Céu.

O caminho era desconhecido para todos eles, contudo, parecia a opção mais segura para passarem despercebidos pelas aeronaves.

— Mas o Jake Sully não é líder dos Omatikaya? – Sua expressão agora era de desconfiança. – Quer dizer que vocês vieram da floresta então.

— Nós viemos do mar. – Corrigiu Tai'Ren.

Eiji esperou alguma informação mais detalhada, mas vendo que não teria, apenas deu de ombros.

— A única coisa que me faz acreditar nisso é você ter equipamentos e armas, mas ainda não sei se acredito totalmente.

Aneya, que seguia um pouco mais a frente, balançou a cabeça, ignorando o drama. Apesar de Tai'Ren estar sendo cuidadoso ao compartilhar informações, não sabia se estava seguro e essa incerteza lhe deixou mais introspectivo, o que obviamente não passou despercebido pelos orbes cinzentos.

— Estou dizendo a verdade, não é Aneya?

— Você sempre diz. – Respondeu, simplesmente.

Percebendo a resposta pouco convidativa, Tai'Ren se aproximou do mais alto, tocando suavemente seu braço, ganhando a atenção dos olhos azuis.

— O que houve? – Sussurrou. – Você está distante de mim nos últimos dias. Fiz algo?

A preocupação nos olhos escuros imediatamente fez Aneya se sentir culpado, mas o sentimento estranho em seu coração continuou martelando, querendo ser exposto.

— Eu só...- Respondeu baixo, não querendo demonstrar fragilidade para o pequeno humano que no momento parecia mais interessado nas plantas ao seu redor. - ... Me pergunto se não estamos mostrando muitas fraquezas para... o demônio.

Always Somewhere (Aonung x Neteyam)Where stories live. Discover now