Notas finais

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A Uprising terminou finalmente e mais do que feliz estou é mesmo aliviada e realizada. Era o meu desafio e consegui terminá-lo!
Não me vou desmanchar em agradecimentos especiais porque a Up cresceu muito no wattpad mas ela não é só daqui. As pessoas que a acompanhavam antes de 2014 não vão ler este final, várias que a acompanharam no início aqui já não o vão fazer e isto de ter leitores e deixar de ter é um ciclo... Ainda assim, obrigada pela oportunidade e por terem querido ler, mais ainda para os responsáveis pelos destaques desta coisa por lhe darem a oportunidade de ser vista por lá! 

Em relação à história... Acredito que haja por aí muitos pontos de interrogação e por isso decidi fazer um Q&A para que saiam mais esclarecidos depois disto tudo ou para que não voltem as mesmas questões de sempre:

Que final foi este? Não gostei nada/soou apressado/onde está o epílogo/porque é que não os descreveste a voltar para a Irlanda? 

Quando me inscrevi no wattpad e decidi voltar à Up a primeira coisa que idealizei foi o final, por isso "apressado" é o termo mais errado que pode haver e se isso aconteceu então peço desculpa por não saber fazer melhor. Eu queria muito o final certo mas nunca fui muito fã de finais fechados. Na verdade eu nunca gostei de finais, ponto. Ainda assim eu tinha três hipóteses para terminar isto: 

1) Escrever felicidade eterna num epílogo romélico que mostrasse o Jake e a Kim com filhos atrás deles pela Irlanda, enquanto a viúva Rachel sorria, melancólica, a vê-los correr pelos campos. Ugh

2) O Jake a preparar um jantar de Samhain (celebram os mortos/Halloween celta) com cadeiras para 6 pessoas. A cadeira do Aidan, David e da Kim iam ficar vazias e o dia era para celebrá-los. O prazo da Kim já tinha terminado e  ela já tinha morrido e mimimi... Nop. 

3) Não digo, mas era o melhor de todos e definitivamente o que utilizaria caso a Up fosse publicada realmente!  

Também nunca fui fã de finais simples, mas não era justo que matasse toda a gente no fim só para despertar emoção. O objetivo desta história era levar aquela gente toda para casa e fazer da Kim uma pessoa. Check

Porque não os descrevi a ir para a Irlanda? Achei desnecessário. Se ficção termina com a sensação de que tudo vai correr bem então é porque tudo vai correr bem! O resto fica para a imaginação de quem lê, que tem oportunidade de criar a história e isso é a melhor coisa. Quis terminar a história ali e não quis um epílogo. Não foi por preguiça ou porque já não podia ver isto à frente. Fim. 

Vais continuar a história? Ainda há muitas pontas soltas. 

Facto! Eu deixei algumas coisas por explicar e foi propositado. Eu tinha um final para a Up muito plot twist, confesso. Mas entretanto tive uma ideia diferente e há a possibilidade de continuação (possibilidade apenas!!!!). Eu continuo a ter história para a Up se um dia me apetece pegar nela. Isto é, eu odeio "segundas temporadas" mas adoro trilogias e sagas quando o tema permite. Acontece que eu não tenho capacidade para continuar a história desta gente toda, mas as ideias existem, estão anotadas e há título pensado. É só por isso eu nunca poderia ter escrito um fim fechado nem ter deixado tudo tudo TUDO esclarecido. Eu quero manter todas as possibilidades abertas, mas com isto não quero afirmar que vou continuar isto. Está muuuuito longe dos meus planos. 

Ainda assim, prometo que se voltar com isto um dia não vai ser um arrastamento do que ficou para trás. O problema das continuações é que costumam estragar e não é esse o meu objetivo. Viria algo totalmente novo e o propósito já não seria levar estas personagens todas para casa, seria algo mais negro ;)

A Up vai ser um livro físico? Eu compraria! 

A questão que mais recebo e à que respondo da única maneira possível: não depende só de mim. 90% das pessoas que já disse que compraria livros meus entretanto já não sabe que a éme escritora existe, por isso eu nunca me deixo levar por este tipo de comentários ou já teria um ego do tamanho do mundo e uns bolsos muito MUITO vazios. 

Eu apenas - apenas, note-se! - farei da Up livro físico se alguma editora tiver interesse nela. A Up não é um livro que vende, não é um livro que tenha lugar nas livrarias portuguesas (a ação é passada na América, para começar...) e eu NUNCA faria um contrato com uma Vanity (não editora...) em que tenha de comprar exemplares ou dar certezas de vender x exemplares num período de tempo restrito. É só encher os bolsos a quem já tem muito e eu não iria ganhar nada com isso, só perder. 

Apesar disto tudo, a Up vai tornar-se palpável, sim. Não vai estar à venda, mas eu quero imprimi-la para mim mesma e poder pô-la na minha prateleira, emprestá-la a amigos sem nunca dizer que é minha só para ver as reações :) Vai ser a melhor coisa e a que me vai trazer mais opiniões honestas e reais, também. 

E agora? 

Agora vou relaxar, limpar da cabeça tudo o que é plot reservado para a Up e continuar a escrever sem stress. Vou participando nos concursos daqui, publicarei alguns contos e editarei a Paranoia. Talvez a Uprising em inglês seja uma opção futura. Já comecei a tradução mas sinto que ainda não o consigo fazer com a qualidade que quero. Por isso veremos.  

Podem encontrar-me por aqui ou pelo twitter (iseedeadpixls). Se eu passar lá muito tempo é bom sinal. Significa que ando a escrever ;) 

Entretanto podem fazer mais perguntas, sugestões, darem a vossa real opinião sobre os 69 capítulos que leram. É a única retribuição que os autores têm ao partilharem as suas coisas online. Não há mais nada para além da sensação de "missão cumprida", pelo menos para mim. 

Bem... obrigada por me lerem e acreditarem mais em mim do que eu :) E é isto da minha parte, por agora. 

éme. 

UPRISINGWhere stories live. Discover now