A conversa.

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Pov Manuela.

Quando deu a hora de ir pra casa liguei pra Bia pra dizer que dormiria no apartamento de Christopher, minha amiga riu ao telefone e disse que tudo bem e me desejou uma otima noite, sorri ao ouvir isso e meu belo chefe me olhou questionando meu riso mas não disse nada, saímos juntos e fomos pro carro onde Tyler já nos esperava assim que entramos ele saiu rapidamente pro trânsito de fim de tarde, chegamos logo e ao entrarmos chris avisou ao porteiro que minha irmã viria naquela noite e que sua entrada deveria ser liberada imediatamente, ao subirmos liguei pro número que Marcela me passou e pedi que ela me ligasse pra quando ela chegasse Tyler fosse buscar ela por conta da senha do elevador e ela concordou.

Tomei um banho e fiquei tocando piano, algo que não fazia a algum tempo e no fim da música chris bateu palmas e se sentou ao meu lado na banqueta tocando algumas notas soltas e ficamos assim alguns minutos apenas tocando até gabi nos chamar pra jantar.
Assim que terminamos meu celular tocou e Tyler foi buscar Marcela que estava vestindo suas habituais calças jeans mas parecida com a jovem que me lembrava da nossa adolescência do que a empresária que sabia que ela era agora, ela sorria minimamente e comprimentou chris com um aperto de mão ela me olhou e me deu um desajeitado abraço, chris disse que poderíamos usar ou seu escritório ou a biblioteca e ambas preferimos a biblioteca por ser mais informal ele disse pra ficarmos a vontade e que ficaria no seu quarto e subiu nos deixando a sós, fomos até a biblioteca em silêncio e ao fechar a porta suspirei esperando que a conversa fosse calma.

Sentei numa poltrona e apontei a outra pra ela que se sentou logo depois,  ela olhava a biblioteca e parecia pensativa, respirou fundo e disse.

-Manu, sei que pode não acreditar mas senti realmente sua falta, nós éramos tão grudadas que assim que você foi tentei não aceitar mas conforme o tempo passou tive que admitir que sentia sua falta comigo todo dia,você foi realmente boa em se esconder porque o papai botou varios detetives atrás de você e só conseguimos rastro teu quando você começou a aparecer com o seu trabalho na W.E fora isso nenhum outro rastro, não sei como o papai não pensou na bia, vocês sempre foram grudadas era claro que estaria com ela,  mas deixando isso de lado quero te contar o qur houve naquele dia fatídico.
Assim que chegámos do baile eu estava bem bêbada, então logo que acabei o banho dormi, acordei com o celular tocando e era aquele babaca. Ele me disse que você bebeu eu que tentou agarrar ele, de inicio eu achei estranho porque você me disse que não ia beber prs dirigir já que você convenceu o papai a deixar a gente sem o bob aquele dia mas eu fui panaca, ele disse que você estava com inveja do que eu e ele tínhamos que você sempre tentou minar nossa relação e que aquela era mais uma tentativa, e que ele tinha certeza que como ele se negou a ficar com ele você diria que ele ficou com alguém e eu tonta assim que o papai acordou eu falei com ele que ficou incrédulo e disse que não acreditava mas eu insisti e ele disse que se você falasse algo confirmaria a história dele,a mamãe não acreditou mas disse que não iria se meter, assim que você acordou e falou eu vi vermelho ele acertou o que você diria só podia ser verdade a história dele e eu explodi e só te falei merda, eu achava que amava aquele crápula e preferi acreditar nele que na minha irmã e me culpo até hoje por isso eu achei como o papai que você voltaria mas eu esqueci que você tinha dinheiro guardado, você do seu jeito contido ficaria bem com aquele dinheiro um bom tempo mas os meses passaram e eu pensando ela vai voltar conforme o tempo passou e você não voltou a mamãe se afastou de mim e do papai, sinceramente achei que ela ia pedir o divórcio porquê ela não olhava pra ele e não nos dirigia a palavra mais porém acho que o amor deles prevaleceu e eles ficaram juntos, quando eu fiquei sabendo da armação dele eu fiquei acabada manu, eu entrei numa depressão que me derrubou, eu fiquei quase dois meses trancada no quarto a deia tinha que me obrigar a comer e por fim eu fiquei tão fraca pela pouca alimentação que precisei ser internada com desnutrição e anemia, eu não queria nada mais, não pense que eu to te dizendo isso pra que sinta pena, não é por isso eu sei que merecia e mereço sofrere sim por ter te acusado de tentar me separar daquele traste quando na verdade você tava me ajudando desculpa demorar tanto pra ver isso mana mas eu gostaria de pelo menos conviver bem contigo de agora por em diante, sinto falta de você e me doeu ver como você pareceu liagada a Beatriz e a Micaela, elas pareciam suas irmãs pensei que a Bia pularia no meu pescoço quando ela me viu naquele dia.

Ela sorriu entre lagrimas e abaixou a cabeça respirando entre soluços baixos,  eu chorava também, como ela baixinho, era algo que tínhamos em comum não deixávamos os outros verem nossa dor por maior que ela fosse, você até veria nossas lagrimas mas não veria nada escandaloso jamais deixaríamos nossas emoções transparente dessa forma e isso nos rendeu o apelido de irmãs de gelo porque não demonstravamos nossos sentimentos a ninguem.

Peguei a mão dela e disse.

-Ma não vou mentir que não doi mais o que me disse aquele dia ou o que o papai disse, mas sabe que não consigo guardar rancor de ninguém então não tenho raiva de vocês tenho medo de me machucar novamente, talvez não voltemos a ser o que éramos a quase cinco anos atrás mas podemos conviver sim, acho que tivemos um bom tempo pra rever nossos erros pra não cometer eles novamente não somos mas aquelas jovens somos mulheres adultas e como tal devemos agir, então sim podemos conviver normalmente de agora em diante ok.

Ela sorriu entre as lagrimas e me perguntou baixinho e em dúvida.

-Posso te abraçar? 

Olhei pra ela em dúvida mas concordei e ela se levantou assim como eu e me apertou num abraço tão apertado que demosntrou toda a sua saudade e devolvi o abraço apertado mostrando a minha.

Ficamos assim apenas abraçadas e ela me puxou nos fazendo quase cair no chão rimos da nossa falta de equilíbrio conjunta e nos sentamos no chão, ela me contou coisas da época da faculdade e fiquei sabendo de sua "amizade " com Robert Mathis e sorri pra isso contei da minha faculdade e em como passei a trabalhar com chris ela me olhava com um sorriso maroto e perguntou.

-Vocês tão juntos né porque você parece super a vontade aqui no big apartamento dele e não é porque você veio aqui quando ele tava doente sem falar em como o motorista dele e a governanta te tratam.

Sorri minimamente pra ela mas nada disse e ela gargalhou, continuamos pondo o papo em dia e um tempo depois Christopher pos a cabeça pra dentro da sala e disse.

Manu Marcela, tá  chovendo bastante e não acho seguro sair daqui agora tomei a iniciativa de pedir pra gabi preparar um quarto pra você Marcela e separei algumas roupas da Micaela que sei que cabem na manu e como vocês são do mesmo tamanho acredito que de bem em você também, manu é o quarto de hóspedes perto do que o Eduardo usou no fim de semana agora sabe qual é né.

Assenti e vi ele sair descendo pra sala,  Marcela me olhou sorrindo e disse.

-Ue ele só pediu pra arrumar pra mim e pra você mocinha?

Olhei de lado pra ela e disse.

-A gabi já preparou um pra mim porque combinei de ficar aqui hoje desde de depois do almoço. 

Ela concordou e saimos da biblioteca indo pro quarto, e lá fui pro do lado ao dela pra me trocar sai e desci encontrando os dois conversando amigavelmente sentados no sofá, assim que entrei na sala sentei no sofá perto dos dois e continuamos a conversar logo depois subimos e ele foi pro seu quarto nos desejando uma boa noite de sono e entrou, fui junto com Marcela até a porta dela e dei um beijo em sua bochecha antes de entrar no meu quarto ouvi ela dizer.

-Agradece ao seu boy por mim ok adorei o quarto.

Botei a cara pra fora e dei língua pra ela numa atitude bem infantil fazendo ela sorrir e me dar língua também.

Ao entrar no quarto ri sozinha da situação, se não conseguia esconder nada de bia com Marcela e minha mãe era ainda pior elas sempre sabiam quando eu mentia pra elas e dessa vez ela também não deixou nada escapar, e deitada na cama espaçosa e fria pensando em como minha irmã podia me desvendar tão facilmente depois de anos sem se ver, ri vendo meu chefe entrar de mansinho no quarto e se enroscando na cama comigo me beijando mostrando sua saudade de mim  então deixei meus pensamentos de lado e apenas aproveitei os lábios dele nos meus me deixando levar pelos sentimentos por meu chefe que a cada dia tornava mais e mais dificil não me apaixonar perdidamente por ele se é que já não estava perdida nesse homem

Meu Chefe E Meu DonoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora