Não podiamos esperar

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Neymar: O que foi?

Maya Paes: Você não me disse que namorava.

Neymar: E você não sabia? Ué...

Maya Paes: Não. Não por ter me tratado daquela forma ontem.

Neymar: Mas é, eu namoro! Mas quero continuar te vendo enquanto estiver aqui no Brasil.

Maya Paes: Isso é sério? Jesus.

Neymar: Qual o problema?

Maya Paes : você me enoja.

Maya Paes: Boa noite.

Se existia mais babaca, eu não sei. Mas que estava passando dos limites estava! De tudo isso eu tenho pena da Bruna, mas eu não deveria ter vergonha, eu sempre fiz isso e não tinha dó das respectivas esposas.

Fui para o computador procurar algo para fazer mas o Neymar não desistia, mandou diversas mensagens, eu apenas ignorava. Já eram 23h, eu não costumava dormir cedo nas minhas folgas, mas o tédio apenas me permitiu isso.

•••

Cá estou de novo. Balada movimentada em plena terça-feira. Vagabundos, bancados pelos pais... pior tipo! Eu não estava com saco pra aquilo, não mesmo, mas percebi que havia algo de errado logo quando entrei, um novo carrão, fotógrafos e a minha cara de interrogação. Julia não calava a boca um segundo, reclamando que a cor que pediu para seu cabeleireiro não era aquela, que estava parecendo uma loira oxigenada e etc.

— Vamos calar a boquinha, só um pouco? ? Vamos usar ela apenas com os  macho hoje? Obrigada! -a interrompi enquanto caminhávamos.
— Ultimamente você tá seca feito coice de mula, cruzes! -ela reclamou.
— Só não estou com humor pra conversinha fiada. Quero começar o programa logo pra sumir desse muquifo.
— Que gatinho... -Ju apertou meu braço chamando minha atenção.
— Eu conheço aquele cara, o rosto dele não é estranho. -berrei pra Julia ouvir.
— Bom, de qualquer forma... ele não é meu hoje. Meu sugar daddy me aguarda! -ela ria enquanto sumia no meio do povo.

Só porque a vaca tinha um cliente fixo e gato, ela esfregava isso na minha cara todo santo dia. O cara quer levá-la até para a sua formatura!

— Um drink pesado pra mim, Pedro! -me sentei no bar.
— Mesmo de sempre, gata? -assenti que sim- Ótimo! -ele piscou para mim sorridente.

Verifiquei minhas notificações e nada de a normal. Um cara se sentou ao meu lado e eu continuei com minha postura, meu vestido cor vinho ressaltava minhas pernas, então as cruzei. Talvez o lance começaria ali mesmo e eu não precisaria de muito esforço pra noite começar.

— Uma boa apreciadora você... Jack Daniels com gelo de côco. Para poucas! -A voz grossa ecoou um pouco alta para se sobressair.
— Bebo há tanto tempo, que vodka deixou de ser suficiente! -respondi o olhando enquanto bebericava minha bebida.
— E teu corpo aguenta isso? -ele sorriu e suas covinhas quase me fizeram gritar.
— Sabe... eu nem me lembro do meu último porre! Estou me saindo bem, não estou? -ergui uma sobrancelha e sorri de canto.
— Está sim! -ele riu- já te conheço. Maya, não é? -ele estendeu a mão.
— Conhece mesmo! Eu gostaria de dizer o mesmo... -semicerrei os olhos para tentar forçar a minha mente para lembrar dele.
— Gil!

Puta que pariu.

— Ah, olá! -ri simpática.
— Não precisei falar Neymar para lembrar de mim...
— Gravo nomes! -continuei a sorrir.
— Estou sem ele hoje aqui...
— É? -sorri maliciosa.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐑𝐀𝐈𝐍 | 𝐍𝐄𝐘𝐌𝐀𝐑Where stories live. Discover now