Sugar Daddy

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Neymar: Para! Chega!

Neymar: Você quer o que? Que eu te coma? É isso?

Maya: Tudo bom contigo?

Neymar: Maya, eu juro que eu tô saindo agora da minha casa atras de você. Mais uma vez!

Maya: Vai ficar pro lado de fora.

Neymar: Sua desgraçada

Neymar: Você tá acabando comigo, eu vou aí. E você tá fodida!

Maya: To tremendo de medo

Neymar: VOCÊ TÁ FODIDA.

Engoli em seco pelo o jeito que ele estava falando, olhei ao meu redor ainda com o celular nas minhas mãos e corri pra ajeitar meu apartamento que estava devastado de coisas de mulher. Salto, maquiagem, roupa... uma zona.

Busquei meu celular novamente e liguei pra Julia.

— Não vem pra casa agora. -avisei com pressa.
— Eu não ia. Mas por que isso?
— Nada, é... eu só, só quero ficar sozinha. É isso! Quero ficar sozinha!
— Maya, o que você tá aprontando? Eu vou te socar! -minha amiga avisava num tom desconfiado.
— Relaxa, Julia. Até mais tarde! Me avisa quando estiver vindo.

Desliguei o telefone sem demora e a cada minuto que passava eu me tremia.  Meu interfone tocou e eu liberei a entrada, menos de três minutos Júnior tocou a campainha. Respirei fundo e abri a porta.

— Eu falei que você tava fodida e você duvidou!

Ele me empurrou e fechou a porta fazendo barulho. Eu não conseguia acompanhar seus movimentos quando vi ele já tinha me jogado no sofá com brutalidade.

— Espero que estejamos a sós, se não vou ter que estraçalhar sua amiguinha também.

Ele estava em cima de mim como um monstro.
Sem delongas ele começou a morder meu pescoço e eu envolvia seu corpo no meu, foda-se meu ego, minha dignidade. Eu queria! Abri as pernas e ele ficou ao meio delas, ainda com brutalidade e pressa ele rasgou minha calcinha e a tacou longe e eu gargalhei assustada.

A língua gelada dele entrou em contato com minha vagina e foi o ápice para o meu corpo entrar em erupção, sem permissão ele colocou dois dedos de uma vez e com pressa ele ia e voltava, meu corpo não correspondia mais e eu me contorcia de prazer.

Quando menos esperei ele parou tudo e arrancou minha blusa, e me pegou no colo.

— Pra onde tá me levando?! -perguntei.
— Cala a boca!

Neymar me respondeu grosso e me jogou na cama com raiva, me virou de costas e deu tapas ardidos na minha bunda e eu arfei, ele estava me surpreendendo. Ainda de costas não pude ver muita coisa mas ele juntou meus pulsos e os prenderam com seu cinto.

— O que você tá fazendo? -eu gritei de costas pra ele sem ter como me virar.
— Cala a boca, Maya! -e mais um tapa foi ecoado no quarto.

Transar é uma coisa. Você vê tudo, seu parceiro se diverte e você também, mas ser "algemada" era algo extremamente assustador, de costas então não se fala. Eu não sabia o que e quando ele iria fazer e aquilo me desesperava.

Ele me chupou mais uma vez e em segundos me estocou com força, indo até o fundo fazendo doer. Gritei de prazer e susto e ele riu, os movimentos eram cada vez mais rápidos e eu não sabia de onde ele tinha tirado tanta energia. Eu queria poder reagir, queria me ajeitar na cama, brincar com ele também mas eu estava à mercê dele com meus braços presos.

Eu gemia de prazer extremo e ele me xingava, me batia. Era incrível sentir ele daquela forma, nunca um sexo me deixou tão louca como aquele. Ter o provocado esse tempo, ter ficado longe foi a melhor coisa que eu fiz, pois o homem está com a mamadeira cheia de é que me entendem.

Neymar juntou meus cabelos e os puxou e aproximou o rosto do meu ouvido e sussurrou.

— Você foi uma garota muito má é ingênua. Achou que eu era aquele otário que fica de escanteio enquanto você dita as regras? Maya, jamais se esqueça que quem manda sou eu. Sou eu que mando em tudo isso! -ele apertou minha bunda- você é minha agora. Você me entendeu?
— Sou sua só quando eu quiser. -respondi ríspida.
— Sua vagabunda, você me deixa louco!

As estocadas voltaram e voltaram com mais pressa e mais fundas. Depois de hoje eu ficaria sem trabalhar por dois dias no mínimo. Com agilidade, Neymar me virou para ele e gozou em cima de mim, e eu soltei um sorriso de satisfeita, esse sim foi o melhor que eu já fiz.

Sem dizer uma palavra ele me soltou e se deitou na cama, eu peguei lenços que ficava na gaveta da minha cama e me limpei, mas pensei em tomar banho também, então eu fui.

Quando eu sai, ele estava de cueca e sentando encostado na cabeceira. O encarei por uns minutos e ele olhava para outro lugar, menos pra mim.

— Tá saciado? Já pode ir embora. -cruzei os braços.
— Não, eu não vou embora até você me dizer a onde quer chegar com suas provocações. -ele me olhou nos olhos.
— Que provocação? Você tá doido, cara! -soltei uma risada de nervoso e me sentei na cama.
— Eu não te conheço há um mês, mas já sei quando mente. E que você não faria isso a toa, muito menos pra mim. Então fala! Antes que eu te prenda no teto e compre chicote pra te comer de verdade.
— Me comer de verdade? Aquilo não foi o suficiente? -o olhei abismada.
— ele gargalhou- Ingenuidade... -deu de ombros- agora chega. Fala o que você queria!

Eu não tinha pra onde fugir, então era a hora.

— Não tenho muito o que dizer. Apenas que você fez muita confusão na minha vida em poucos dias, me fodeu e nem é de sexo que eu tô falando. E eu quero acertar as contas contigo, não vou deixar você ileso.
— O que você quer? -ele me olhou com indiferença.
— 500 mil por mês. Carro, casa, viagens, apartamento... enfim, tudo o que você tiver, eu quero.
— Que? -ele gargalhou- eu sou teu pai?
— Não. Mas é meu sugar daddy! -dei de ombros.
— Que porra de sugar daddy o que mulher?! Eu não nasci pra bancar teus caprichos de mulher fodida.
— E eu não nasci pra ser capacho de sexo seu! -falei um pouco mais alto- E não era isso que tu queria aquela noite no restaurante?
— Fia, eu não tenho nada a ver com essa sua parada! Eu não vou te dar dinheiro nem tão pouco carro e apartamento. Os agrados que eu ia te dar eram outros.
— Ótimo saber disso... a Bruna também vai amar fazer parte do nosso caso, não vai? Podemos fazer sexo à três. Sabia que sou metade lésbica? -soltei uma risadinha.

Ele olhou pasmo e na mesma hora ficou bege de susto.

— Você não teria coragem... -ele juntou as sobrancelhas.
— Não só teria como vou fazer isso agora! -peguei meu celular.
— Tá! -ele tomou o celular da minha mão- eu dou o que você quer! Mas com uma condição! -arqueei as sobrancelhas pra ele continuar- vamos transar quantas vezes quiser, você não vai mais transar com outros caras.
— Pra eu aceitar o lance de transar com outros caras, você vai ter que retribuir. -juntei o braços com nariz empinado.
— MAIS? -ele gritou.
— Eu não sou fácil meu amor, nem tão pouco de pouco valor pra você. Enfim, se quer mesmo ser meu único homem, vai ter que me levar em todos os eventos que você for.
— Como assim?
— Qual vai ser teu próximo evento?
— Premiações da FIFA... -ele me olhou desconfiado.
— Vai me levar de acompanhante. -terminei.
— Mano você quer me matar? Me mata de uma vez, pega uma faca! -ele berrou.
— Neymar, esse é o preço por ter me feito de otaria. Continua fazendo mais que o teu fim do poço só vai ficando pior.  Aproveita que eu tô te dando corda pra tu escalar.
— Você é uma desgraçada! Olha só, eu vou topar isso. Mas só porque... -ele parou de falar e olhou nos meus olhos.
— Porque...
— Porque você me deixa louco. Eu sou louco por você! Mas não me subimento a ir atrás de uma mulher que não me dá um pingo de valor.

O berro que eu dei foi altíssimo.

— Neymar, rala! Mas já sabe do trato, não sabe? Hoje mesmo peço as contas pro Rodrigo e vou viver na tua cola. -gargalhei- quero ver o que você vai fazer pra aguentar isso.
— Eu vou embora mesmo, chega de me estressar com você!

Ele se vestiu e foi até a porta.

— Obrigada, Juninho! -me despedi sendo irônica- foi ótimo tratar de negócios com você, anjo! Até a próxima.
— Vai se foder!

Ele me beijou com força e saiu me deixando só em casa. Eu me joguei no sofá e cai na gargalhada sozinha em saber que deixei meu bebezinho louco.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐑𝐀𝐈𝐍 | 𝐍𝐄𝐘𝐌𝐀𝐑Where stories live. Discover now