Ciúmes

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— Você me cansou, garota! -ela sorria de canto.
— Sério? Não estou cansada! -dei de ombros.
— Sua delícia... eu vou querer isso mais vezes -ele mordiscou meu lábio inferior.
— Estou sempre aqui, qualquer coisa a gente volta pro quartinho e repete tudo... -comecei a me ajeitar, vestindo minha calcinha que estava num estado deplorável, pois Gil quase a rasgou.
— E eu vou cobrar! -soltou um tapa em minha bunda.

Nos ajeitamos e evitamos nos pegar de novo, se não tudo iria acontecer novamente. Com certeza, iria entrar para a minha lista dos 10. Voltamos para o bar e bebemos um pouco até às quatro da manhã, ele me pagou e ainda me deu um bônus pra eu gastar por aí.

— Te encontro por aí, gata! -me beijou com brutalidade.
—  Aguardo ansiosamente... -lambi os lábios.

Quando ele foi embora, subi para a sala do Rodrigo, entregar minha grana e vazar. Estava muito cansada!

— Uau, mas eu nem vi você sair da boate com alguém... -ele contava o dinheiro.
— Não precisei, a festinha foi na salinha da limpeza. -imaginando o que tínhamos feito lá me fez rir.
— Pegando o melhor amigo do teu amiguinho Neymar? Cacete... -ele ergueu as sobrancelhas pra mim surpreso.
— O que? Sou uma garota de programa. Independente de quem seja, se está me pagando, eu faço. Não tenho nada a ver com eles e outra, não existe amiguinho.
— Ok, estressadinha! -levantou as mãos se rendendo- Pode ir descansar, você tá só o pó da rabiola, cabelo todo zoado, credo!
— Depois da noite que eu tive, foi sorte eu não sair de lá toda rasgada -virei as costas para ele indo em direção a porta.
— Aposto que esse Gil não consegue fazer melhor que eu -Rodrigo silabou no pé da minha orelha fazendo minha pele se ouriçar.
— Oh... faz tanto tempo que não sento em você, que nem sei mais se você realmente pode ser melhor que ele. -respondi provocativa.
— Você não sabe com quem brinca, garota! -a mão dele se direcionou para a minha vagina e eu estava realmente a fim de novo.
— Rodrigo... você para... -pedi.
— Por que? Cadê o Gil? Ele não era o fodão? -ele ergueu meu vestido e colocou a mão dentro da minha calcinha.
— Ro-Rodrigo! -sussurrei me contorcendo em pé para que ele não me atiçasse mais.
— Vocês vadias esquecem que eu sou o dono de tudo isso, e sei como ninguém domar uma mulher na cama.

Ele me puxou e me jogou na mesa, meu rosto grudado na madeira enquanto ele beijava meu pescoço.

— Ro, hoje não! Não agora... -o empurrei- estou cansada!
— Que porra, isso tá parecendo um casamento. Todo dia tá cansada pra mim? -ele respondeu um pouco grosso por eu largar ele na mão de novo.
— Se manca, Rodrigo! Eu sei que o que você mais faz aqui é comer as putas, as bichas saem até animadas achando que vão conseguir algo contigo.
— E você explode de ciúmes...
— Me economize, meu amor. Se for pra ter ciúmes que seja de um homem digno!

Abri a porta para sair da sala e ele me chamou.

— Vai mesmo me deixar na mão? -ele apontou para a marca do seu pau que ainda estava quase explodindo me desejando.
— Acho melhor você cuidar logo disso, não é sua calça favorita? Ela vai rasgar!

Eu já estava exausta, no meu limite. Ficar em cima do salto nunca foi tão cansativo como hoje, eu só desejava minha cama, apenas a minha cama e mais nada! Dormir até as cinco da tarde e fim, na verdade eu precisava voltar para a academia, mas meu corpo implorava por não.

Julia com certeza não estava mais aqui ou nem iria voltar, iria direto para casa então apenas fui até o estacionamento, entrei no meu carro e dirigi por meia hora, entrei no condomínio e o porteiro me cumprimentou babando, todos no prédio sabiam do que eu fazia, nunca escondi pra ninguém. O ruim/bom disso era que as mulheres não me suportavam, corriam com seus maridos para eles não me verem, então eu não era atormentada por vizinho nenhum.

Abri a porta de casa e me virei para fechar a mesma, peguei algumas contas que haviam chegado e verifiquei uma por uma, até me virar e ver Neymar na minha sala, sentado no sofá, me olhando de cima a baixo como se fosse um pai a esperar a filha que demorou de voltar da festa. Eu só pensei em uma coisa: que porra é essa?

— Que porra é essa? -gritei- o que tá fazendo aqui? Quem deixou você entrar? Sai daqui!
— Transou com meu amigo. -ele apenas soltou a notícia e engoliu em seco.
— Primeiro, quem te deixou entrar? Segundo, eu não te devo porra nenhuma. Sai daqui!
— Sua amiga que liberou minha entrada. Agora fala, como foi a noite com o Gilmar?
— Como sabe disso? -eu ia picotar aquela vadia na faca-
— Eu estava lá! Eu vi tudo de lá de cima. -ele estava frio.
Ata. E...? -cruzei os braços
— E que ele era meu amigo, Maya! Meu amigo!
— Mas eu não devo nada pra você e sou uma prostituta. Se me paga, eu tô fazendo.
— Não teve consideração por mim? -ele se levantou vindo até a mim.
— E você teve quando me tratou como uma rainha no domingo?
— As coisas são diferentes!
Diferentes? Onde? -levantei uma sobrancelha- Olha, eu não tenho tempo pra você, sai da minha casa, anda! Não quer que eu chame a polícia, certo?
— Vai chamar a polícia pra quem?

Ele me empurrou para a porta me encurralando, tentei desviar mas ele prendeu meus pulsos na porta com sua mão.

— O que você tá fazendo, seu ridículo? Coitada da Bruna! -desviei o olhar para não olhá-lo-
— Cala a boca, não fala dessa garota. Foca em mim, foca no que vou fazer com você!
— Você? Nada do que você fizer vai chegar aos pés do que o Gilmar fez, aquela salinha das faxineiras nunca ficou tão pequena para duas pessoas -o olhei desafiando-
— Você não sabe do que sou capaz, Maya! Você não sabe! -ele respondeu entre dentes pegando fogo de ódio
— Você, você não é capaz de na—

Ele calou minha boca com um beijo, a língua dele corria cada espaço da minha boca com precisão. Eu não podia ceder, eu estava lutando contra aquele beijo, até ele me pegar no colo e me jogar no sofá. Ele não podia fazer isso, não podia jogar tão baixo assim! Neymar apertou minha bunda por de baixo do vestido e ergueu o mesmo, ao ver minha calcinha de renda branca ele sorriu safado e a rasgou por completa, eu estava assustada com tamanha agressão sobre mim. Mas eu amava!

Sem permissão ele colocou dois dedos e eu arfei, meu corpo estava em adrenalina, eu nunca fui submissa a ninguém e nunca fiz sexo desejando alguém, e eu estava desejando o Neymar, eu queria tê-lo dentro de mim logo, uma completa otária e trouxa, essa era eu.

Sem eu esperar ele se ajoelhou e começou a me chupar, ele fazia tudo com muita pressa e com brutalidade, do jeito que eu amava. Eu controlava o gemido e ele sorria safado pra mim.

— Eu quero te ver gozar sem nem precisar colocar o pau em você! -ele sussurrou.
— Você quer que eu finja? Eu finjo. -o desafiei.
— Ah, sua puta! -ele bateu na minha bunda e enfiava mais o dedo para dentro de mim.

Meu corpo estava em erupção, aquele homem era demais pra mim, eu não suportava a ideia de estar nos comandos dele sem ser paga, ele estava fazendo aquilo para me provar que era bom, mas eu também era!
Ele chupava e enfiava o dedo bem devagar e aquilo me torturou, eu pedia mais, eu gemia, eu já havia me entregado, foda-se meu orgulho, meu ego. Aquele desgraçado era bom e eu tinha que aceitar.

— Está chegando meu amor? -ele perguntou apressando o movimento.
— S-sim. Awn eu estou, sim!

Minha voz quase não saia, meus batimentos estavam rápidos o bastante para eu sentir facilmente o pulsar dele no meu pescoço. Sem demora o líquido escorria pelas minhas pernas, suspirei aliviada mas me senti um nojo por me deixar vencer por tão pouco.

— Vai, eu quero você falar na minha cara que ele é melhor.

[N/A] AAAA que eu amo esse lance de disputa. Perdão pela demora, estou sem internet em casa mas já tenho 37 capítulos adiantados então comentem e deem estrelinhas para atualizações mais rápidasssss

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐑𝐀𝐈𝐍 | 𝐍𝐄𝐘𝐌𝐀𝐑Where stories live. Discover now