Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Ei, meninas! Prontas para conhecerem Dimitri um pouco melhor?! Esse capítulo está cheio de revelações. Prontas?! Lá vamos nós! Aaah, comentem muito, meninas. Eu prometi Bônus lá em Dom, mas, será postado aqui, okay?!
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Seu olhar era intenso, ela não cedia.
─ Bom, Jas ─ chamo, tentando disfarçar o toque anterior ─, você está em New Orleans e aqui fazemos as coisas à nossa forma ─ provoquei, acenando para Winnie. Ela me olhou, parecia intrigada. ─ Reconheci o sotaque, essa coisa do retroflexo ─ digo, olhando para os dois copos na distância entre nós dois.
Ela se vira, me olhando, analisando algo no encontro dos nossos olhos. A sobrancelha grossa, bem desenhada, foi arqueada. A garota era mesmo durona.
─ Texas? ─ atiro, entregando um dos copos a ela. ─ Dedução ─ disse e sorri.
─ As pessoas desta cidade realmente teem um ótimo senso de dedução ─ ironiza e bebe, em seguida deixa o riso escapar e eu me vejo observando mais uma vez. ─ É algo na água?
─ No Bourbon, eu diria. ─ A voz vem de trás de nós dois e nos viramos para encarar a loira nos olhando com sua sobrancelha erguida. ─ Jas ─ chama, sorrindo.
─ Olá, estranha ─ cumprimenta a outra.
─ Vejo que já conheceu as coisas bonitas da cidade ─ brinca, olhando para mim.
─ Algumas coisas bonitas não são educadas o bastante para se apresentarem ─ ironiza, ao que eu registro, mais uma vez.
─ Tenho certeza de que minha querida tia o educou o bastante para isso, mas, se ele não o faz ─ diz, deixando no ar. ─ Jas, este é Dimitri, meu primo.
─ Vocês ─ começo, caindo em mim. Quando a sua prima não vale muito, você corre o risco de cair em pequenas armadilhas, como essa aqui. ─ De onde se conhecem?
─ Não é bem conhecer, nos encontramos na estrada e ela me convidou para vir aqui ─ conta, dando de ombros.
─ Ela deu uma chave no Patrick. Quebrou o pulso do vagabundo.
Olhei-a com admiração.
─ Patrick Storm? ─ Dánika acena.
─ Não sei qual é a grande importância, para mim, era só alguém inoportuno o bastante para me tirar do sério ─ diz, e bebe. Eu estava prestes a falar algo, mas, minha voz estava presa em algum lugar do tempo em que olhei pra ela.
─ Enfim, se não for pra beber, você não sai do trabalho, não é, Damien. ─ A voz de Dánika atrai meu olhar para meu irmão caçula, entrando no rock's bar. Seus cabelos já não estão mais tão curtos, a barba está por fazer e ele veste seu, já muito comum, uniforme, camisa e jaqueta preta, jeans escuro.
Seu semblante está sério, mas, seus lábios se curvam num sorriso verdadeiro quando a loira vai parar entre seus braços. Ele a aperta lá e eu apenas os observo, enquanto também vejo Damon entrar pela maldita porta.
