Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Aeee! Saindo o último capítulo (Da Jasmine) da maratona! Se vocês gostaram do capítulo, digam Oi. E são bem vindas para continuar comentando! Espero vocês vocês no Domingo? Ou são vocês que me esperam? oooh Abaixo, spoiler.
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O vento frio da noite empurrava meus fios loiros no rosto, vez por outra eu os empurrava de volta, praguejando baixo, mas, na maior parte das vezes, eu deixava que eles brincassem sobre minha face da mesma forma que Dimitri brincava com os acordes de Something dos eternos Beatles.
Uma música nunca é apenas uma música, por trás dela há sempre a intenção de gerar uma emoção em quem a ouve, é para ter um efeito, ela é como se fosse um mecanismo que enreda suas emoções em uma teia de diversas outras coisas. E minhas emoções estavam misturadas o suficiente.
Está brincando? Havia um homem sentado em volta de uma fogueira, à meia-noite sob um carvalho antigo, enquanto a escuridão nos rodeava e ele dedilhava as cordas do violão, alcançando os tons finais de uma música que ele cantou olhando para mim.
O inferno estava mais frio.
─ Um mês que a gente se conhece, não? Um mês desde que te vi pela primeira vez ─ falei, levantando-me de onde eu estava. Dimitri me acompanhou com seus olhos, deixando o objeto de lado. ─ Você estava gostoso em seu sorriso convencido, mister Samuell ─ provocou, montando sobre seu colo.
─ Você faz ideia do quanto é difícil encontrar uma garota que bebe vodka com café? ─ perguntou, segurando ambos os lados da minha cintura, me apoiando sobre si. ─ Aquele olhar, seu sorriso, você era uma tentação.
─ Era? Eu ainda sou, Samuell ─ falei, sentindo a pressão que seus dedos tocando a pele sob a minha camiseta. As chamas crepitantes iluminavam seus cabelos castanhos quase loiros, os deixando em um tom cobre, elas iluminavam seus olhos também e eu me descobri apaixonada por eles.
Suas mãos agora experimentavam quão excitada nosso contato me fazia estar, elas estavam cobrindo os picos entumecidos dos meus seios, apertando-os de uma forma possessiva, completamente...
─ Sim, você é uma tentação, Rosseau ─ concordou, puxando a mão direita sob minha blusa, levando-a para minha nuca para puxar meu rosto em sua direção. Seus lábios tinham gosto de Bourbon, eu simplesmente amava o gosto de sua boca. ─ Você tira minha sanidade.
─ O que? Eu, mera mortal, deixo o grande Beta insano? ─ provoquei mais uma vez, arrastando minhas unhas curtas sobre a pele em suas costas. ─ Eu gostaria muito de saber o que você está pensando em fazer comigo ─ sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha.
─ Entre no carro ─ falou nos meus lábios quando me puxou para outro beijo quente, levantando-se comigo, e me colocou no chão em seguida. ─ Eu vou apagar o fogo.
─ Hum, promessas... ─ murmurei, de forma provocativa.
Entrei do lado do motorista no Wrangler e esperei que meu namorado se apressasse para entrar, pisquei os faróis, vendo-o me ignorar completamente enquanto verificava seu celular pela quinta vez na última hora.
