Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Olá, meus amores! Não sei se o capítulo está atrasado ou adiantado, mas, enfim, ele chegou! Não sei se estão curiosas pelos acontecimentos, mas, já aviso, daqui pra frente, coisas muito importantes acontecerão, então, é importante me contarem o que estão achando.
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O meu pai costumava dizer que criamos laços o tempo todo, mas, os laços mais fortes se criam quando estamos com alguém nos seus momentos de fragilidade, quando eles se sentem fracos e estamos lá. São laços reais que não se destroem pelas dores, por que foram elas que os criaram.
─ Sua menina corajosa? ─ brincou, elevando seu olhar até mim. Eu gostava quando aquele sorriso brincava em seus lábios, mas, eu os adorava agora, porque eles estavam generosamente rosados, seus olhos estavam avermelhados e ela tinha tomado uma incrível cor em sua pele antes pálida.
Ela estava adorável.
─ Sua? Cuidado, Samuell, eu posso achar que se importa mais que diz.
─ Bom, não podemos deixar isso acontecer, certo? ─ Eu sorrio. Era tudo o que eu poderia fazer, embora eu quisesse bem mais. ─ Porque não toma um banho e tenta descansar? Têm roupas minhas no armário. Nenhuma dos Yankees, mas, servirão.
─ Aonde você vai? ─ perguntou, quando eu me afastei em direção à porta.
─Tenho alguns relatórios para terminar ─ Jasmine ergue a sobrancelha ─, pois é, nem sempre é ação por aqui. Boa noite, Jasmine.
─ Ei ─ chamou e eu me virei para ela antes de fechar a porta ─, porque não me chama de Jas? Como todo mundo.
─ Não sou todo mundo.
Jasmine sorrindo era algo incomum pra mim, porque parecia que ela deixava toda aquela fortaleza transparente, se tornava apenas a garota que chorou nos meus braços e, por Deus, ela ficava linda quando sorria.
─ Já percebi ─ murmurou e eu assenti.
De repente, tudo pareceu grande demais, o clima entre nós dois pesava, era algo carregado, se eletrizando novamente. Amaldiçoei e deixei o quarto sem dizer nada. Aquilo era demais para ser suportado. E eu não queria ter que pensar sobre isso.
Havia contado, basicamente, tudo a ela, acreditando simplesmente no meu instinto. Eu sentia que Jasmine não era a ameaça e havia considerado isso ao revelar tudo o que havia revelado. Já sabia um pouco sobre ela, eu iria esperar até que confiasse que eu também não era uma ameaça, então, ela me diria o que eu esperava ouvir.
Sentei-me no sofá, frente para o mac, não sabia o que escrever, não sabia como começar o relatório e isso me frustrava. Primeiro, eu preenchi alguns valores em planilhas, transferi alguns milhões para o Gama, designei missões e funções a alguns membros e relaxei novamente no sofá.
Por mais que eu tentasse manter isso fora, o corredor na lateral da sala parecia me chamar. Ou quem estava na porta no final dele, em todo caso. Atravessei a sala, na direção oposta, sentindo o frio vir da sacada. Era uma boa noite, afinal.
