CAPÍTULO XXXIX

10.5K 1.4K 225
                                    

Bem, da resolução do capítulo anterior a uma conversa séria entre mocinho e vilão! Coisas precisam ser decididas! E muitas ainda reveladas. Gente, não esqueçam de comentar o capítulo, ai ai ai!!

 Gente, não esqueçam de comentar o capítulo, ai ai ai!!

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Eu estava louco. Wade estava no controle da minha vida, cada movimento meu, como um peão, era controlado por ele. Ele saberia quando eu caísse, ele estava lá para isso. Era um gatilho sempre em um lugar no qual eu não havia percebido antes.

Olhei para as partes da USP sobre a mesa, eu estava a uma boa distância delas, eu o mataria. Eu o matarei. Definitivamente, eu o matarei. Tomei outro gole de Bourbon e esperei a calmaria que normalmente vinha, não veio, a tempestade agitou-se em meu coração agitou-se como o próprio fogo lambendo meu estômago.

Meu celular estava no canto da mesa, conectado ao fio do carregador, enquanto eu o olhava com o desejo de poder esmaga-lo com meus próprios pensamentos. Ele a machucará. Eu o matarei. Tomei um gole mais, o calor irradiava além dos braços, da pele arrepiada sob o vento frio da noite na Bourbon Street. Toda uma extensão de pura agonia e barulho acontecendo aqui fora e aqui dentro.

Wade havia se transformado em um dos meus melhores amigos, tínhamos uma amizade que poucas pessoas entendiam, e então, ele está me traído, cravando a espada da traição em minhas costas, em mim que lhe ensinei tudo, cuidei dele... Ele conhecia meus segredos, da mesma forma que eu conhecia os seus. E eu teria que matá-lo.

─ Quando matá-lo, parte de você morrerá com ele, você está ciente?

─ Acha que não penso nisso todos os dias desde que me virei naquele dia na porta da casa da sua mãe e ele estava lá? Eu olhei nos olhos dele, eu lamentei, Tamara ─ lamentei sim, e continuei fazendo isso por tantos outros meses até chegar ao momento em que as coisas precisavam se decidir. ─ Mas, isso precisa acabar.

Ela puxa a cadeira e se senta ao meu lado, olho para dentro do Saints e vejo Dom de pé ao lado do balcão em uma conversa com Dánika e Damien, eles parecem ter ânimos acalorados, Dominic eleva a voz e, sim, posso ouvir meu nome lá. Minha cunhada olha na mesma direção em que eu e suspira, ela corre sua mão levemente sobre a protuberância já visível em sua barriga, então, ela sorri, doce.

─ Ele não está bravo com você, está irritado comigo ─ revela, rolando os olhos e assopra os fios castanhos caindo sobre os olhos.

─ Porque o idiota está irritado com a minha garota? ─ brinco e ela ri, até o momento em que seus olhos param sobre as partes da arma, eu as recolho rapidamente montando-a no espaço mínimo de tempo e a guardo comigo. ─ E então?

─ Você é mesmo bom com isso. Ele está chateado porque eu estive no trabalho até tarde e, bem, Dominic acha importante que eu trabalhe, ele apoia isso e eu amo isso nele, aliás, é uma das trilhões de coisas que eu amo no seu irmão, mas, agora, ele...

─ Ele acha que não é o melhor pra você estar longe de casa, onde é seguro. Tamara, você é a mãe do primogênito da próxima geração, e não é só por isso, passou por coisas demais, nesse momento, especialmente, não é hora para ser teimosa... ─ tento, mas, sou cortado imediatamente.

Completamente Dimitri - Samuell's - Livro IIOù les histoires vivent. Découvrez maintenant