CAPÍTULO IV

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Ei, pessoas que eu adoro!! Vim mais cedo com Jas, porque estamos bem ansiosas para mostrar a história pra vocês. Mentira, ela é uma danadinha e quer pegar logo o Dimi! E nós estamos loucas pra ver isso acontecer, certo?! Comentem muuuuuito que eu volto logo!

 Mentira, ela é uma danadinha e quer pegar logo o Dimi! E nós estamos loucas pra ver isso acontecer, certo?! Comentem muuuuuito que eu volto logo!

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O mais engraçado naquela situação era que o estranho ria, enquanto eu via em suas mãos as marcas de que ele havia sido ferido. Também via correndo viscoso por suas roupas o sangue que era minha culpa.

─ Está machucado ─ disse, olhando para trás dele, me certificando de que realmente haviam sumido. ─ Você é louco?

─ Ele ia ferir você ─ diz, como se fosse muito óbvio. ─ Esperava que eu fizesse o que? Deixasse?

─ Não pedi sua ajuda e agora ─ tento, vendo-o cruzar os braços como se não desse a mínima importância ao ferimento ─, agora eu devo algo a você. Merda.

Ele riu, divertido.

─ Não me deve nada, Jas ─ fala, parecendo sincero o bastante para que eu pudesse inclinar a sobrancelha em desconfiança. Ele risca a própria com seus dedos e eu observo o cabelo em fios para o lado, como se há algum tempo não fosse cortado. ─ Eu preciso ir.

─ Me deixa ver isso ─ peço, indo para puxar sua camiseta, mas, me perguntei, mentalmente, onde havia intimidade para isso e recuei. ─ Mostra!

─ Você é mandona! ─ debocha, ainda exprimindo divertimento na voz. ─ Estamos no meio da Bourbon, numa festa agitada, e você quer me deixar nu ─ insinua, batendo a língua contra os dentes, num som, claramente, provocativo. ─ Pois é, garota do Texas, não é assim tão fácil.

─ Nu?! Alguém já te disse que você é louco?

─ Você, há alguns minutos. Mas, realmente, preciso ir ─ fala, tocando o indicativo do ferimento. ─ Bom te conhecer, Jéssica.

─ Jéssica? ─ pergunto indignada.

─ De Jas. Tenho certeza de que não é apenas Jas ─ murmura, fazendo aspas no ar, mas, reprimindo a dor. Vê-lo vulnerável foi ótimo para o meu ego quase no chão.

O homem parece ter saído daqueles romances de Badboys.

─ Pra você, é ─ digo, ao revirar os olhos. ─ Vou cuidar disso, e estaremos quites ─, anunciei quase certa de que estava fazendo algo do qual me arrependeria. ─ Vamos ─ peço, apontando para suas costas.

─ Primeiro quer me deixar nu, agora me leva para sua casa, vou começar a achar que louco não é seu único adjetivo pra mim.

─ Você fala demais ─ resmunguei, escondendo o maldito sorriso quando caminhei entre as pessoas na Bourbon, sendo seguida por um estranho que eu estava levando para meu suposto esconderijo.

Completamente Dimitri - Samuell's - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora