CAPÍTULO XII

13.5K 1.7K 221
                                    

Olá!! Eu estou enlouquecendo! Socorro! Estava ali escrevendo o capítulo 15, meninaaaas, eu vou morrer. Caraaaamba

Geralmente, os limites do corpo humano baseiam-se em um princípio simples, a regra dos três

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Geralmente, os limites do corpo humano baseiam-se em um princípio simples, a regra dos três. Uma pessoa sobrevive por três minutos sem ar, três horas sem abrigo em condições climáticas extremas, três dias sem água e três semanas sem comida.

A primeira vez que ouvi isso de minha mãe, eu tinha treze anos. Não acreditava que era possível. Então, aos dezessete, eu fui deixada no Grand Canyon para me virar, uma pistola, alguns pentes cheios, um pouco de água e comida, algum remédio e primeiros socorros; um rastreador inteligente para caso meus batimentos caíssem rápido.

E um pouco de coragem suficiente para tentar sobreviver.

Três semanas nas entranhas do inferno, enfrentando todas as porcarias daquele lugar e eu estava em casa, era estranho dormir em uma cama de novo, beber água gelada, e ter meu celular. Era estranho acordar sem algum animal inconveniente tentando arrancar minha pele.

Mas, aquilo havia me feito forte. Eu havia aprendido algumas lições importantes, tinham marcas em meu corpo, na alma e na minha capacidade de sobreviver. Eu era uma sobrevivente e isso não era ruim, eu era uma guerreira, quem tem instinto de sobrevivência não precisa fugir de uma ameaça que ainda nem chegou.

Eram quatro da tarde, eu já tinha pensado em arrumar tudo e sumir mais uma vez, mas, ao contrário, eu coloquei tudo no armário e busquei, no itinerário, um lugar onde eu pudesse trabalhar ou só manter minha mente ocupada por algum tempo e, finalmente, traçar planos de sobrevivência.

Havia alguns poucos lugares próximos daqui, então, eu tomei um banho e estava pronta para ir. Na primeira academia em que entrei, o homem varreu meu corpo com seus olhos e um sorriso malicioso nos lábios, não disse nada, eu me virei e saí. No fundo, eu estava reprimindo o desejo, um desejo cru, de ver seus dentes manchados de sangue.

Controle-se, Jasmine! Não queira enfiar uma faca em seu crânio para vê-lo sangrar até à morte.

Havia um problema comigo e pessoas que se acham em todo o seu direito de abusar de outras, eu as queria mortas, e eu só conseguia pensar em como queria seus restos apodrecendo em algum lugar por aí.

Marigny, um dos bairros nobres da área de New Orleans. Esse era meu destino, uma academia ─ Gama, era como se chamava. Achei curioso, mas, isso fugiu da mente enquanto eu avaliava as condições do lugar. Logo de cara, um ringue no meio da primeira sala, a meia luz deixava tudo com um ar meio gótico, bem a cara da fama da cidade.

As pessoas pareciam empolgadas com seus duros golpes umas contra as outras, e contra os sacos de pancadas distribuídos por todos os lugares. Uma garota loira me guiou por todo o percurso de escadas, alegando me levar até o "Chefe".

Completamente Dimitri - Samuell's - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora