Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Olá, meninas! Trago capítulo novo. Com a revelação sobre quem é a bruxa do capítulo passado. Então, vamos comentar comigo, pra me deixar saber o que estão achando. Reta final do livro está chegando.
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Do lado de cá, as coisas aconteciam de forma diferente. Eu via tudo acontecer em uma sacana e filha da puta câmera lenta. A garota abraçava meu namorado e ele a abraçava de volta como se tivesse um mar de saudades correndo entre eles.
E eu, bem, eu não disse nada, eu me afastei, encostei-me ao corrimão do corredor e os observei. O metal velho rangeu sob meu corpo, me fazendo olhar o pátio lá em baixo, o hall por onde passamos com uma fonte bem no meio.
─ Jasmine, você vem?
─ Claro ─ murmurei sem vontade, passando pela porta maltratada, empurrando-a fechada com mais força que deveria. Então, prensei minhas costas nela e fiquei lá, olhando enquanto a mulher com ares de doente se movia pela sala, acomodando o sofá para que o "Mestre" pudesse se sentar.
Honestamente, ela teria se jogado no chão pra ele pisar se assim tivesse pedido.
─ Sente-se ─ Dimitri me pediu. A estranha me encarava como se eu fosse algum tipo de aberração, quando na verdade, ela era a pessoa mais esquisita nessa sala. ─ Jasmine!
Rolei os olhos e me sentei na primeira superfície que parecia não estar sendo tragada pelo tempo e pelas traças. Foda-se Wade! Esse lugar é quem iria nos matar. Dimitri não parecia se importar. Ao contrário, a garota de vestido largo e cabelo opaco solto fazia com que ele se sentisse em casa. Pelo menos, ele se comportava assim.
─ Alice, você sabe onde Wade está? ─ perguntou, mantendo o tom baixo na voz, ele segurava suas mãos nas dele.
A garota, certamente, tinha em torno de vinte e dois anos, mas, parecia ter bem mais. Enquanto ela balançava sua cabeça freneticamente dizendo não, eu a analisava e analisava a forma com a qual Dimitri segurava suas mãos tão calidamente.
─ Você não o viu recentemente? ─ perguntou novamente e desta vez ela acenou com veemência. Eu sei que não deveria estar com ciúmes, mas, era inegável que ela, por mais quebrada que parecesse agora, já teve um lugar importante na vida dele. ─ Ele não tentou falar com você?
─ Não. Não, Mestre, não ─ repetiu e continuou repetindo até que aquilo se tornasse um sussurro e sumisse, permanecendo apenas em seus lábios sem nenhum som. Ela olhou para mim, fechou a expressão, parecia seriamente irritada.
Ou pronta para me atacar ─ gritou meu cérebro.
E ela fez, na metade do segundo seguinte, Alice avançou pra cima como um animal feroz, tendo como objetivo unicamente proteger seu espaço. Eu era uma ameaça clara pra ela, ela sentia isso e estava me repelindo, da única forma que parecia saber.
