CAPÍTULO XIV

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Oláa, eu sou a Mel e... Espeeeraa! Vocês não estão interessadas nisso. Vamos logo para o capítulo. Vamos! Vamos! Aaaaah, não se esqueçam de comentar. Sim, sim, isso é muito importante.

O que eu achava que estava fazendo? Na primeira oportunidade, eu havia ligado ─ como ele disse que eu faria ─ e agora, eu estava esperando por ele, cabelos molhados, uma camiseta larga e um short pequeno, mil e uma intenções que eu reavaliei algum...

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O que eu achava que estava fazendo? Na primeira oportunidade, eu havia ligado ─ como ele disse que eu faria ─ e agora, eu estava esperando por ele, cabelos molhados, uma camiseta larga e um short pequeno, mil e uma intenções que eu reavaliei algumas vezes, e tentei montar argumentos que inviabilizavam aquela loucura.

Vamos ser honestas aqui, existia uma parte minha que estava louca para cumprir com cada uma dessas intenções, e existia a grande possibilidade de que eu estivesse entrando na maior fria de todos os tempos, mas, a cadela traidora da minha mente apenas incentivava meu corpo. E este, ah, este estava quente.

O risco é uma probabilidade. E eu estava arriscando, arriscava Dimitri, a mim mesma e o pouco de sanidade que me tinha restado da noite passada. Mas, foda-se, há um desejo crescente em mim e eu decidi pensar apenas sobre ele. O que tiver que vir virá depois.

Eu vi seu carro chegar, eu não era a garota de esperar muito das pessoas, e, pelo monitor, eu vi que ele não era o cara que amargava decisões, ele ergueu sua mão para tocar a campainha, então, eu destravei a segurança, e vi a porta se abrir, me revelando o corpo por onde minhas mãos haviam estado na noite anterior.

─ Você chamou ─ murmurou, me olhando, com aquele brilho nos olhos, uma malícia que eu reconheci logo quando o conheci.

─ Você veio ─ disse, soltando a respiração levemente, afinal, eu não precisava que ele percebesse o quanto eu estava nervosa, ou o quanto eu podia revelar o desejo que cobria meus sentidos como uma cortina de fumaça. ─ Entre.

─ Obrigado ─ retribuiu, enquanto de costas para ele, eu travava novamente a segurança. Eu me virei novamente, sendo pega por seu olhar azul em mim, e suas mãos se livrando da jaqueta que vestia.

Seus olhos eram como abismos, era pura criptonita, era como se olhar dentro deles me enfraquecesse de uma forma que eu não podia sequer pensar em qualquer palavra que desse sentido a estar no meio da sala, encarando o estranho, me olhando como se eu o perturbasse.

Ele apenas não sabia que me perturbava tanto ou mais.

Dimitri me olha como se estivesse me despindo apenas naquele olhar. Eu sentia que, naqueles segundos que se seguiram de puro silêncio, ele tentava entrar em minha própria alma, descobrir todos os meus segredos. Era quase como se ele quisesse se certificar de que estivesse profundo o bastante para que esse momento pudesse fazer sentido.

Então, eu o olhei, deixei me levar por nada além da falta de razão que aquilo tinha, eu queria. Eu descobri isso. Eu queria desvendar cada pequena linha que sua alma pudesse carregar, queria entendê-lo, fazer dele uma parte minha. Na inconsistência dos segundos entre nós, eu tive certeza, eu o queria profundo o bastante para não ser capaz de fugir.

Completamente Dimitri - Samuell's - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora