Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Olá, meninas! Primeiro, minhas desculpas por não postar ontem! Fiquei sem internet! E, segundo, vamos comentar?! Vamos falar muuuito sobre o livro que semana que vem terá maratona.
Capítulo 31 - Dimitri
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Respirei fundo e deixei o ar da noite me inundar. De alguma forma, havia uma parte de mim que não estava ali, enquanto eu não destruísse as ameaças que vinham fortes, eu não estaria totalmente inteiro em nada que fizesse.
Havíamos voltado para casa logo após o encontro de Jasmine com uma pequena gangue de Wade, ela não demonstrava sinais de cansaço, de esgotamento emocional, muito pelo contrário, ela estaria mais do que feliz em voltar a caçá-lo.
O coice da Desert, em algum momento, havia causado uma entorse em seu pulso, ela tinha um grande hematoma se formando lá e alguma dor, fora isso, apenas a decepção por não termos nenhuma notícia a respeito das demais equipes que ainda seguiam com a busca.
─ Vamos cuidar do seu pulso ─ disse, vendo-a voltar para a sala, dentro de um roupão grande demais para o seu corpo. ─ Compressas frias devem resolver.
─ Ah, isso ─ murmura, segurando o pulso numa careta de dor ─, isso não foi nada.
─ Para com isso ─ falei, perto o bastante para pegar sua mão na minha. ─ Eu vou cuidar de você, lembre-se de que eu prometi. Sente-se e apoie seu braço no sofá, já volto.
─ Você é um chato ─ resmungou, rindo enquanto eu pegava algumas coisas na cozinha, deixando tudo na mesa pequena ao lado de onde ela estava sentada.
─ Um chato que cuidou dos machucados dos irmãos desde muito cedo. Mamãe me ensinou tudo o que ela poderia, então, eu meio que sou aplicado nessas coisas ─ digo, vendo sua boca se curvar num sorriso.
─ Acho fofo quando você a chama de "mamãe". Deveria fazer o tempo todo, aliás, nunca entendi essa de chamá-la pelo nome ─ protesta. ─ Bem, ela é sua mãe, é linda, incrível, quase a personificação da minha querida Grey, haja paciência.
─ Você é muito revoltada.
─ Não sou. É só que, às vezes, eu me refiro a minha mãe em terceira pessoa, eu digo Eleanor. E aí eu percebo como é estranho, embora necessário. Mas, vocês chamam Abby assim todo o tempo, é só... Argh! Frustrante. Quer dizer, alguns de nós sequer temos mães ─ fala, e eu estreito meus olhos sobre ela, mantendo a toalha fina em volta do seu pulso.
─ Touché. Dani disse que mamãe nunca namoraria de novo se em todos os lugares que fôssemos, as pessoas nos ouvissem a chamando de mãe, claro que eu sabia que era besteira, mas, acabamos aderindo ─ disse, em tom brincalhão.
─ Namorasse de novo? Achei que vocês fossem aqueles filhos grudentos, ciumentos e possessivos com ela ─ falou, me olhando como se eu fosse um grande bichinho de sete cabeças. ─ Não?
