Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Hello, maravilhosas! Tem trovão ressoando, é tempestade no horizonte, e a vida desses dois logo se tornará uma completa confusão. Mas, a vida é isso, se entregar Completamente, ou não se entregar.
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Existia uma grande chance de que eu estivesse beijando a causa da minha ruína agora. Eu não sabia ao certo o que me assustava, talvez fosse aquela proximidade que eu sentia além do estar junto fisicamente, talvez fosse culpa por estar indo contra minha palavra para Dom.
Ele disse para ficar de olho em Jasmine, ficar de olho no risco que ela poderia se tornar, mas, mais que isso, enquanto eu a tinha sobre meu corpo na espreguiçadeira no final daquela madrugada, a sentia ir rapidamente para meu sistema. Um desastre calculado ao qual eu estava me arriscando.
Mas, contra tudo o que eu pensei, eu não me importava nenhum pouco. Havia algo nela que eu queria pra mim, simplesmente algo que eu ainda não sabia nomear. Jasmine deveria ser aquela que me dispensaria pela manhã, mas, não, ela era um nome em minha lista de assassinatos.
─ Algum problema? ─ perguntou, no momento em que separou nossos lábios. Deus, seus cabelos eram uma bagunça incrível. ─ Você parece tenso.
─ É só que...
O que você vai dizer? É só que eu estou pensando sobre a possibilidade de matar você, baby. Não leve a mau, seu beijo é incrível e eu estou louco para ter sexo quente com você, mas, eu preciso conter o risco que você pode se tornar.
Ao invés disso, eu menti.
─ São quase sete da manhã, tenho que me arrastar para algum lugar e não gostaria de parar o que estamos fazendo aqui.
─ Santa merda! ─ praguejou, pulando do meu colo, enquanto me levanto, tentando não deixar aparecer uma ereção que tem durado a maldita madrugada toda. ─ Tenho que ir ─ avisou, recolhendo os sapatos e o celular sobre a espreguiçadeira ao lado.
─ Vi que não está em seu carro, eu te levo.
─ Não quero te...
─ Me incomodar? ─ retruco, rindo alto. ─ Não vai, está no meu caminho, eu preciso mesmo ir ao Marigny. Apenas espere-me tomar um banho, e estarei pronto pra você, sim?!
[...]
─ Porque eu iria querer seu número, Dimitri?
─ Porque você não iria querer? ─ pergunto, erguendo a sobrancelha, desafiando-a.
─ Eu não vou ligar pra você, se é o que está sugerindo.
─ Não estou sugerindo, Jasmine ─ retruco, digitando os números em seu celular ─, estou dizendo que você vai me ligar ─ pondero, entregando-lhe o celular novamente, sob seu olhar irritado.
─ Não tenho paciência para homens controladores e possessivos, sim?!
