Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Prontas para saber quem atirou em quem? Quero pedir para comentarem, para dizer o que estão achando da história. E eu voltarei o mais breve que for possível.
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O quão idiota você pode ser até entender que nada é como você espera que seja?
Existem diferenças básicas entre a pessoa que você é antes de transar com um homem e a pessoa que se torna depois que o faz. Você não é uma boceta, não aja como se fosse. Minha querida Bree.
Era rápida o suficiente para vê-lo sacar a arma, conseguir alcançar a minha no apoio sob a cama e ainda tê-lo sob a minha mira. Ele havia procurado surpresa em meu rosto e eu travei a mandíbula, mantendo uma linha seriamente perigosa entre nós.
─ Você tem uma arma ─ murmurou, contendo irritação na voz.
─ É. E parece que você também ─ constatei, expelindo raiva.
Que merdinha ele achava que era? Ele havia estado profundo em mim e agora estava apontando uma maldita USP na minha cara?! Apesar da surpresa em seu olhar, ele avaliava cada canto do quarto com o olhar, embora não o tirasse de mim. Estreitei meus próprios olhos e firmei o apoio, sob sua inspeção.
Eu estava borbulhando de raiva, meu sangue era veneno e me queimava de dentro para fora, mas, eu me forcei a ficar inerte, manter o olhar frio, embora brilhasse calor nos dele, de alguma forma, ele parecia admirar-se.
Tudo passou rápido demais, o som me fez pular, eu havia desestabilizado e um zumbindo forte era tudo o que ressoava no cômodo. Meus olhos ardiam e queimavam, mas, nada de fato doía em mim.
Então, eu senti suas mãos apertarem ambos os lados dos meus ombros, me mantendo no lugar, pressionando minha necessidade de estar fora do torpor do momento. Foi assim que sua voz fez seu caminho para os meus ouvidos novamente.
─ Jasmine, tudo bem?!
─ Tudo bem? Você acabou de explodir meu tímpano ─ resmunguei ainda com raiva. ─ O que pensa que está fazendo?
─ Não tenho tempo para explicar isso agora ─ diz, como quem tropeça em uma pedra e não se importa. Como eu estava irritada! Dimitri vai até à sacada e espia por ela, estreitando seus olhos para algo no meio da Bourbon.
─ Dimitri!
─ Ouça bem, não saia de casa, vista-se, espere aqui, nos próximos dez minutos, duas pessoas da minha confiança virão até aqui, tudo o que precisa fazer é ir com elas. Você me entendeu, Rosseau?
─ Porque eu faria o que você diz quando foi o único que iria atirar em mim?
─ Eu te explico depois ─ falou, pegando meu rosto entre suas mãos, apertando-o até meus lábios se pressionarem em uma expressão esquisita. Então, ele me beijou e eu, burra, derreti em seus lábios. ─ Da próxima vez que tiver alguém na mira, atire.
