Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Olá, meninas! Sinto muito pelo atraso, estou com uns probleminhas de saúde, mas, vamos lá! Capítulo de hoje tem algo muito sério! Algo que pode mudar completamente o rumos dos acontecimentos. E, claro, comentem muito, quero saber se também acham isso.
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Eu nunca havia visto uma sessão de tortura. Não pessoalmente. Quer dizer, se você já assistiu qualquer um desses longas famosinhos, se for capaz de separar isso do exagero, é possível que tenha um pouco de noção sobre o que é realmente. Mas, deixe-me dizer isso: até duas semanas, eu não sabia que pudesse ser tão forte.
Dimitri e eu éramos algo como fogo e gasolina. Cada experiência que eu tenho tido com esse cara envolve um fim claro, ele e eu indo para cima ou abaixo um do outro em algum momento. E, porra, não estou reclamando.
Eu gostava da visão que eu tinha dele agora. De como ele parecia incrivelmente perigoso e ainda assim me olhava como se eu fosse uma grande coisa pra ele. Dimitri se inclina, suas mãos tocam ambos os lados da cadeira em que está preso o irmão de Wade. Ele chega tão próximo ao rosto do homem, simplesmente olha dentro dos seus olhos, como se fosse capaz de ver tudo neles.
Então, ele se afasta, caminha até onde estou encostada à parede e olha em meus olhos. Atrás dele, o cenário macabro de sangue seco, o odor de dor e morte e o barulho que a água fazia ao cair pingo a pingo desaparecem. Ele parece maior que isso tudo. E eu vejo que ele está tão dentro de mim que sou capaz de notar o que ele quer.
Apenas me afasto, eu caminho até o centro da sala, ouvindo o barulho que minhas botas causam em razão da água. Eu olho para Cage. Não torço para que ele me diga tão cedo o que eu quero saber, não torço para que ele saiba algo exatamente. Quando eu o olho, eu só tenho uma coisa em mente. Eu quero fazê-lo sofrer. Pagar minimamente o que seu irmão tirou de mim.
Seu olhar para mim também me diz algo: não há negociação aqui. Ele não está indo dizer nada e, embora, provavelmente, esteja exibindo alguns níveis na escala de medo, ele está fazendo o possível para não me deixar ver isso. O cara não é um mistério, seus olhos castanhos escuros exibem um olhar clássico de arrogância e orgulho. Temos um ponto aqui?
Eu trago minha Desert Eagle para sua frente, seu olhar a persegue orgulhoso, ele não hesita, ele treme e ele deveria fazê-lo sim. Não havia partes minhas que não queriam puxar o gatilho e tirar sua vida imediatamente. Mas, não, não era isso o que estava fazendo aqui. Não ainda.
─ Minha mãe me deu isso ─ falei, tendo o cuidado de não parecer afetada. ─ Seu irmão tirou a vida dela, tudo o que eu tinha, e ele a tirou de mim. Eu senti uma dor maior que eu, ainda dói, mas, eu sinto algo diferente agora. Eu teria medo, se fosse você ─ termino, avaliando suas expressões. ─ Então, fale. Onde está Wade?
─ Não.
Foi tudo o que ele ousou dizer. Em geral, as pessoas dificultam muito as vidas umas das outras. E isso não é algo muito legal. Eu levo minha arma acima e a empurro para baixo sobre sua testa, olhando o filete de sangue vermelho vivo correr sobre sua pele.
