Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Encontro marcado, eu venho! Vamos continuar comentando! Talvez semana que venha tenha maratona novamente. Eu só preciso me animar e escrever um pouco mais kkk
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Se você quer arrancar uma confissão de uma garota, torça para que ela não seja tão dura na queda quanto a que está deitada em meus braços neste momento. Jasmine era uma pequena provocadorazinha, havia me enrolado por toda a noite e agora, em plena madrugada, ela escorria sua mão por sob o lençol, pronta para me tirar a concentração novamente.
─ Tsc, tsc, dessa vez não ─ disse, segurando seu pulso. Ela olhava para onde meu aperto encontrava seu braço. ─ Isso é tudo uma loucura, eu sei ─ falei, quando nossos olhares se encontraram.
Havia um calor entre nós, uma ligação diferente de tudo o que eu já havia sentido, essa mulher era algo pra mim. Mais que isso. Eu estava realmente apaixonado por ela. Eu amava Jasmine, eu sabia disso, ela sabia disso. Mas, eu ainda não havia recebido qualquer coisa, qualquer sinal de que ela sentia, de alguma maneira, o mesmo que eu.
─ Ainda estou ofendida por ter me perdido das suas memórias.
─ Mudaria algo? Acho que não, tudo teria acontecido como aconteceu, éramos crianças, não tínhamos força para mudar qualquer coisa, mas, então, temos isso ─ gesticulo para algo invisível entre nós ─, podemos fazer isso, algo nosso.
─ Algo mais que uma foto esquecida? ─ brincou. Ela era como eu, quando as coisas ficavam sérias demais, ela brincava. Fiquei sério. ─ Talvez seja muito cedo, mas, foda-se, quem liga, não?! O amor tem destas coisas, você me ama ─ fala, sorrindo ao aproximar nossas bocas ─ e eu te amo.
Não disse uma única palavra. Nem respirei. Eu a beijei.
─ Tenho algo pra você ─ disse, me levantando até o cofre na parede oposta.
─ É claro que você tem algo pra mim. ─ Jasmine era um caso sério, raramente levava algo ao pé da letra, eu sei por que, quando eu me virei, ele estava exatamente ali a minha frente. Estávamos nus no meio do quarto e ela tinha todas as intenções no olhar. Levantei o objeto diante dos seus olhos e ela os estreitou para mim.
─ Quero que fique com isto.
─ Qual é a de vocês com esses colares? Vi o de Tamara, Dánika tem um que, provavelmente, recebeu de Damon e agora você está me dando este ─ ponderou olhando-o mais uma vez. Ele era simples, tinha o formato de "oito" ou "infinito" na vertical, porém a parte superior se enrolava para dentro, como um rodamoinho, e na parte inferior, um pouco maior, havia uma ametista não muito grande.
─ A família do meu avô era proprietária de joalherias no Reino Unido, quando meu pai deixou Liverpool, ele lhe deu uma quantidade considerável de gemas preciosas. Papai, por sua vez, deu aos seus filhos duas em especial, uma delas, obrigatoriamente, é uma safira. A outra, poderíamos escolher. Dominic usou a sua para o colar que viu em Tamara, ele tem um rastreador ─ revelei, cauteloso.
