CAPÍTULO XI

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Estou me sentindo tão legal essa semana. Que quase não me sinto mal pelos sofrimentos que vocês irão presenciar ahuahuahau Mentira, sou paz e amor. Primeiro dia da maratona, espero que curtam o capítulo, está cheio de surpresas. De notícias boas. 

 

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Algumas verdades simplesmente deveriam ficar guardadas. Eu descobri isso, o outro lado da angústia, da tormenta de imaginar a garota como o inimigo. Eu não a aceitava, não existia a mínima chance de que eu estivesse indo para me enganar com o que vi em seus olhos.

Mas, não poderia ficar cego pelas primeiras impressões. Então, quando Damien levantou todas aquelas possibilidades pela manhã no Bayou, eu não pude hesitar sobre isso. Eu iria tirar tudo a limpo, exatamente por isso, eu estava saindo do meu carro em um café-bar a duas horas da cidade.

Estava sentado ao balcão, exatamente no local em que Dánika havia me dito ter conhecido Jasmine. O velho Joey juntou as sobrancelhas grossas quando me viu, a distração do seu olhar foi a voz de Patrick Storm vindo de um banco próximo.

Ri, irritado, ao ouvi-lo se gabar de uma garota cuja boca havia sido o depósito de seu pau de merda, à força. Meu dia havia acabado de sofrer uma pequena elevação, se eu estava com raiva antes, agora, eu estava com uma inclinação perigosa no humor.

Ouvi-o falar sobre estar saindo, então, saí antes dele, encostei-me a parede do bar, ao lado da porta, moldando o sapato à parede, esperando por ele de braços cruzados, pensando sobre o que exatamente iria fazer.

─ Podemos conversar um pouquinho? ─ perguntei, assim que ele passou pela porta.

─ Eu... Preciso resolver um assunto ─ começa, olhando para os lados, ao que segui seu olhar, procurando uma forma de que ele não escapasse ─, algo muito importante. Se importaria se fosse em outro momento?

─ Ficaria um tanto quanto magoado. Mas, entenderia sua recusa, só que, neste caso, eu teria que ameaçá-lo. E creio que não vá gostar nenhum pouco, então, reformulando, para facilitar, Patrick. Venha comigo e eu prometo não espancá-lo até à morte.

Seu olhar se esgueirou no meu, o conhecia e sabia que o medo o dominava por completo, mas, também sabia que ele era como uma cobra, quanto mais acuado se sentisse, mais rápido atacaria. E eu estava pronto para isso também.

Não foi um caminho assim tão longo, mas, deixei que o silêncio o torturasse por todo o percurso. Patrick Storm era um covarde, não havia melhor definição. Quando ele desceu do carro, caminhando pela estrada deserta e sem saída, eu sabia o que deveria fazer. E não me arrependeria disso.

─ Quando Wade procurou você? ─ perguntei, sentindo o metal frio em minha pele, onde havia colocado a pistola.

─ Wade não me procurou.

─ Claro que não ─ ironizo, observando-o olhar a colina de cima, para a floresta abaixo. ─ Vamos, Storm, quando Wade te procurou? Por quê? E para que?

Completamente Dimitri - Samuell's - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora