Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Olá! Estamos aqui, liiiindas! Quero ver quem vai me dizer o que está achando do baby! Ah, se você está aqui e não leu Dom ainda, vai lá.
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Ela era um mistério. Um enigma que eu não conseguia entender. Não conseguia decifrar, mas, andava tentando. Meus pensamentos estavam todos ocupados, parte pelo treinamento, parte pela minha busca por Wade e uma parte considerável pela marcante presença de Jasmine Rosseau.
Alguma parte desses pensamentos insistia que eu conhecia Jasmine, mas, não dei muita importância. Dominic estava cobrando disciplina, eu ia fazer como ele queria. Como irmão, sempre fomos amigos, próximos. Como Princeps, eu era seu Beta. Por mais que soubéssemos que, no final das contas, a família era a base de tudo isso, eu ainda tinha um dever a cumprir, um posto para honrar. Eu não falharia.
A primeira turma executava uma série de abdominais no primeiro estágio, do outro lado do salão, flexões, enquanto eu andava entre eles, acompanhado de Damien, em uma visita um tanto estranha.
─ Dánika me disse que tem andado estranho ─ anunciei, recebendo seu olhar curioso. O sorriso brincava nos lábios, mas, resistia bravamente. Ele o tinha quando falava ou ouvia sobre ela. ─ Algum problema?
─ Como ela diz mesmo? ─ perguntou, fingindo um esforço para se lembrar ao semicerrar os olhos. ─ Tão discreto, irmão.
─ Você não me enrola com esse sorriso, maninho. Se você está com problemas, nos deixe saber, okay?! ─ pedi, esperando que ele garantisse isso, não houve uma palavra, apenas um aceno.
Um aceno vindo de Damien queria dizer que ele ia lidar com sua própria merda do seu jeito, não íamos saber do problema até que fosse tarde demais para que ele o controlasse sozinho.
Eu estava aceitando. Por enquanto. Porque eu sabia que, cedo ou tarde, ficava tudo grande demais. Mas, principalmente, porque tinha a ver com Damon de volta ao lar. Talvez não fosse ciúmes, não, não era. Era a preocupação de quem já havia visto tudo desandar uma vez, sua posição ereta e dura ao caminhar comigo dizia isso.
─ Como foi ontem? ─ quis saber.
─ Ontem? ─ retruquei, sem entender. Ele ergueu suas sobrancelhas, formando um vinco entre os olhos. ─ Não houve nada demais.
─ Abby me ligou pela manhã ─ avisou, parando a minha frente. ─ Ela comentou que você se feriu no French ontem. Algo sério?
─ Um corte superficial.
─ Como foi que isso aconteceu? ─ sondou.
─ Uma briga na rua ─ minto, acenando em negativo, na verdade, eu não sabia ao certo o que havia sido ─, me feri por acidente.
─ Entendo. Tenha mais cuidado, mamãe ficou preocupada.
─ Mestre? ─ interrompeu um dos novos recrutas. ─ Quando poderei ter uma arma?
