FUNK

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O espaço era grande, ficava na lateral, próximo ao palco. Any foi atrás das comidas oferecidas pelo camarote com Josh e Hina e voltaram latas de energético para todos. Os amigos se animaram quando a batida carioca, já conhecida pelo grupo, começou.

No espaço, haviam mais no máximo 10 pessoas, que não demonstraram qualquer conhecimento sobre o Now United, o que deu um pouco mais de liberdade para os amigos. Graças a brasileira do grupo, a maioria das músicas já eram conhecidas por eles, o que permitiu que até arriscassem cantar algumas letras.

As garota foram as primeiras a começarem a dançar, o que acabou por contagiar todos eles. No início, gravavam cada momento e postavam, nunca deixando o ritmo de lado. O apego com os fãs fazia com que quisessem deixá-los sempre informados, essa era a identidade do grupo, traziam um contato verdadeiramente próximo com o público.

Bailey não tinha grandes habilidades para mexer o quadril, porém tentava acompanhar os passos dos outros no que algumas pessoas chamariam de "a lombriga mais gostosa de todas".

-VOCÊ CHUTA O BALDE, NOS METE O LOUCO, SE É DIA DE BAILE, GAIOLA É O TROCO. TU VEM FICAR COMIGO SÓ POR UM MOMENTO É PROIBIDO SE ENVOLVER COM SENTIMENTO- Joalin gritou em um portunhol embolado enquanto imitava os movimentos de Any, se a música não estivesse sendo cantada ao fundo, mesmo com o ritmo sincronizado, seria difícil entender a letra que a finlandesa cantava.

 Bailey ousou um pouco com a animação da garota, segurando o quadril da loira próximo de si. O fogo que a dança trouxe para o corpo dos dois foi ainda mais quente do que o do reggaeton de dias atrás. Talvez as memórias acumuladas e a proximidade urgente, fizeram do momento ainda mais tenso.

May queria poder beija-la, assim como tantos outros que estavam próximos a eles, mas não eram como os outros, não poderiam correr um risco de exposição desse tamanho, seria praticamente assinar o fim de suas carreiras. Já estavam ultrapassando os limites dançando de maneira sensual na frente de desconhecidos.

"Why can't you hold me in the street?
Why can't I kiss you on the dance floor?
I wish that it could be like that
Why can't we be like that?
'Cause I'm yours"

Secret Love Song, do Little Mix, não combinaria em nada com uma noite de funk carioca. Mas mesmo que fosse impossível ouvi-la naquela noite, sua letra permanência nos corações dos três casais. Era praticamente um hino dos relacionamentos secretos do grupo, eles não podiam se beijar na pista de dança e, para especificamente Bailey e Joalin,  isso parecia levá-los a abstinência. 

O casal atraiu a atenção dos amigos e do resto das pessoas presentes no espaço, o que os deixou desconfortável e inseguros, não estavam dançando como amigos, não mesmo. A verdade escondida no coração dos dois era clara e nítida até mesmo para aqueles que não faziam ideia de quem eles eram. 

Quando Joalin se afastou um pouco, a atenção de alguns homens no local foi para a bunda da finlandesa. May puxou-a de volta para perto dele, segurando ainda mais firme no quadril dela e fechou os olhos com força, eles estavam chamando mais atenção do que deveriam, muito mais.

Bailey possessivo e enciumado com os olhares que ela atraia, segurou-a de leve pela nuca. As costas dela encostaram no peitoral musculoso dele, ela conseguiu sentir a ereção leve do filipino e então ele se aproximou do ouvido da mais velha. 

-O que acha da gente dar uma volta no banheiro?- carregou a frase com duplo sentido

-Acho uma ótima ideia. - a loira desencostou dele para andarem lado a lado

-Fica aqui- Bay a puxou de volta e apontou para o pênis marcado na calça branca. "Merda Bay", ela pensou encarando as pessoas a sua volta, nitidamente algumas tinham percebido. 

Andar daquela forma até o banheiro, fez Loukamaa precisar urgentemente do corpo de Bailey, mas ela prometeu pra si mesma ser forte e resistir até o hotel.

Os dois olharam para trás para afirmar que nenhum dos amigos havia percebido a saída dos dois. Apenas alguns homens os encaravam, o que de qualquer forma não era bom.

Seguiram por um corredor escuro, até a porta do banheiro feminino. O local era limpo e dividido em quatro cabines, sendo uma delas para deficientes. O moreno finalmente permitiu que a garota se afastasse um pouco e então se trancaram na cabine maior.

-A gente precisa parar de fazer isso- Joalin disse travando o asiático contra a porta.

-Na verdade não precisamos não- Beijou a loira

Mais uma vez, o beijo era quente e a relação era física. A mais velha desceu uma das mãos até a ereção de Bailey e ele apertou os olhos.

-O que você está fazendo comigo Jojo? - saiu quase que como um gemido, enquanto a garota ajoelhava e abria a calça branca dele, tirando seu membro de dentro da boxer.

-Vou chupar seu pau, você não quer?- olhou para cima e fingiu inocência, ela tinha entendido o que ele quis dizer, mas resolveu provocar.

Droga, eles iriam mesmo para esse caminho ainda mais sujo e pervertido? 

-Porra, eu quero Jojo.

A certeza de que queriam ficar trancados naquele banheiro pelo resto da noite veio assim que ela lambeu a glande do garoto. May voltou a se sentir um garoto de 13 anos, quando a finlandesa puxou os seios para fora da blusa, completamente entregue por um par de peitos.

Mas não era qualquer uma, era a mulher com quem ele queria transar pelo resto da vida.

Ela parecia tão focada e tão linda com ele na boca. Pensar em vê-la assim todos os dias, deixou o filipino ainda mais excitado. O que ele estava fazendo com seus sentimentos? Pedindo para se machucar lá na frente, talvez. 

Ela parecia tão familiarizada em fazer um boquete, isso apreendia May. Com quantos caras ela havia transado na vida? Iria transar com outros enquanto os dois estivessem envolvidos? Ele não queria nem pensar nessa possibilidade.

-Você é minha Jojo, só minha. - segurou seus cabelos e auxiliou-a no movimento mais fundo. Poderia soar possessivo mas ele precisava dela com todas as suas forças. 

- Eu sou, Bay? - estalou os lábios e não desviou o olhar do filipino nem por um segundo.

- Você é.- Afirmou com certeza. 

Bailey não prendeu o gozo, já estavam "desaparecidos" a tempo o suficiente. Joalin mais uma vez recebeu a ejaculação do moreno de boca aberta e sorriu safada para ele em seguida. Os dois arrumaram as roupas logo em seguida.

-No hotel a gente termina isso- piscou e deu um selinho no asiático, antes de passar pela porta do banheiro o deixando para trás.

Corrigido em 23/05/2020

FOR YOU [JOALEY]Where stories live. Discover now