FOR YOU [JOALEY]

BED

1 milhão de questões em um minuto, foi exatamente dessa maneira que a cabeça de Joalin recebeu o comentário do filipino.

O corpo da garota implorava por Bailey, mesmo com a mente longe, os estímulos eram bem aceitos pela pele da loira.

Ela gemeu quando sentiu o moreno dentro dela, não havia o que contestar, estava entregue ao garoto, provavelmente da forma mais intensa de toda sua vida.

Bailey estocava mais rápido e forte que nunca, os gemidos se espalhavam facilmente pelo quarto, altos e ardentes. Em pé, ele tinha a visão perfeita da mulher que queria todos os dias, gemendo seu nome, por ele, com ele, para ele. Era tudo o que ele precisava.

Estavam tão viciados um no outro, tão dependentes. Eram sua própria droga. Dependiam do sexo para se sentirem completos, ativos, saudáveis.

A finlandesa sentia seu corpo prestes a explodir com os movimentos cada vez mais rápidos. O mais novo não demorou para gozar, mesmo assim, continuou no mesmo ritmo até sentir o orgasmo de Joalin chegando. Deitou seu corpo por cima da loira, respirando fundo e dando um selinho em seus lábios.

-Puta que pariu- sussurrou no ouvido dele

Ela precisou de um tempo para controlar seu corpo e finalmente parar de tremer, talvez o cansaço tenha feito da noite uma das mais rápidas mas mesmo assim uma das mais intensas.

Cada orgasmo que tinham juntos era novo e diferente, havia como cair na rotina dessa forma? Não, não quando se tratava dos dois.

Se superavam a cada noite.

-Acho que preciso de um banho- Joalin tentou se levantar da cama, sentindo as pernas falharem. O filipino rapidamente acompanhou-a até o banheiro, como apoio.

Pela primeira vez naquele hotel, eles ligaram a banheira. Ela realmente mal conseguia ficar em pé, suas pernas estavam fracas e sentia uma pressão no útero, não era nenhuma grande dor, apenas um incômodo.

Enquanto esperava a banheira encher, o silêncio se fez presente. O clima era leve e gostoso, apenas se admiravam e sorriam. Os corpos estavam exaustos, suados e com toda certeza cheiravam a sexo.

O quarto cheirava a sexo, a gozo. Estavam deixando esse rastro por cada lugar que transavam. Bailey não imaginava que tão pouco tempo após sua primeira vez, isso já faria parte de sua rotina da maneira mais louca e intensa possível, tampouco que teria tamanho conforto e naturalidade com as transas, Joalin o fazia se sentir em casa.

Quando a garota sentou entre as pernas de May na banheira já cheia, o mesmo passou a massagear suas costas e passar o sabonete pelo local.

- Você acabou comigo Bay.

- Do jeito que você tá andando, fiquei até preocupado

-Vou tomar um remédio pra dor e amanhã já vou estar normal. Essa é a dor que mais vale a pena, mas é apenas um incômodo, não se preocupe.

- Que bom que vale- o asiático beijou o pescoço exposto da loira, pelo coque preso. Ela se aproximou ainda mais dele e virou o rosto para trás, roubando um beijo rápido do garoto.

- Você é tão gostosa Jojo- passou a mão pelo corpo da garota, desde o pescoço na direção do peito. Ela sorriu como resposta.

Era estranho o nível de intimidade adquirido pelos dois em tão pouco tempo. Era um encontro de almas, eles sempre se pertenceram e nem eles percebiam como haviam se tornado um casal desde antes mesmo de terem alguma coisa.

Bailey era muito mais que um homem, era tão perfeito que às vezes não parecia real. Daqueles bem difíceis de achar e que a maioria das pessoas só vêem em filmes.

O cuidado, o carinho que ele tinha com as amigas, com Sabina, com Sofya, Shivani e principalmente com Joalin era um exemplo a ser seguido.

Ele fazia a europeia se sentir segura, protegida, amada e às vezes uma criança.

Mesmo que o fogo entre eles fosse difícil ser apagado, eles conseguiam balanceá-lo perfeitamente com momentos românticos.

Bailey ajudou-a a se enxugar e a vestir a blusa dele antes de voltarem para o quarto, buscou o remédio com um copo de água, beijou a cabeça da finlandesa e a trouxe para perto de seu corpo para que finalmente adormerem abraçados.

Joalin se imaginou vivendo assim pelo resto da vida, a expectativa não era nada frustrante, pelo menos em sua imaginação. Bailey a fazia tão bem, não seria nenhum sacrifício vê-lo assim que abrisse os olhos todas as manhãs.

Corrigido em 24/05/2020