(EM CORREÇÃO)
Conseguir um bom apartamento em Nova York com uma vista incrível, um ótímo espaço e por um preço razoável é praticamente impossível... e Teri Grace sabe bem disso. Depois de morar por anos em um espaço que mal cabia a si mesma, ela fin...
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— Então, o que me diz?
Teri dá uma voltinha para que eu possa ver o look dela por completo. Abro um sorriso, pois ela está linda usando um conjunto de short e blazer xadrez preto e branco com uma blusa branca por baixo, uma boina vermelha na cabeça e sandálias de salto nos pés.
— Você está linda — digo sinceramente.
— Estou, não estou? — ela sorri. — Teri Grace, linda e fashion em Londres.
Dou risada.
— Não sei de onde você tira essas coisas.
— Está tudo aqui na cachola — ela dá dois tapinhas na própria cabeça.
— Certo, sra. Fashion. O que quer fazer primeiro? — cruzo os braços e espero uma resposta.
— Ah! — Teri vasculha o bolso interno do blazer. — Eu fiz uma lista.
Pego o papel da sua mão e vejo quadrados organizados um embaixo do outro, seguidos pelo nome do lugar que ela quer visitar. Creio que a cada lugar visitado será preciso rabiscar um visto.
— Ok… — avalio as nossas opções. — Primeiro vamos ao Big Ben e podemos tomar café da manhã nessas redondezas. De lá mesmo podemos ir almoçar na casa dos meus pais. E… vamos riscar “passear de táxi preto” aqui — pego a caneta da sua mão e passo um visto no quadradinho.
— Parfait! — ela comemora.
Arqueio a sobrancelha.
— Então você sabe falar francês? — questiono.
— Claro que não — ri, enlaçando o braço no meu enquanto saímos de casa. — Sei algumas palavras básicas que todo mundo sabe: parfait, oui, chérie, bonjour… São tipo palavras de sobrevivência.
Sorrio.
— Tu es une figure, Teri.
— Meu Deus, isso foi sexy demais! Faz de novo?
Dou risada.
— Não.
— Por favor? — faz biquinho.
— Você não me convence com esse biquinho, senhorita.
— Argh. Você é um pé no saco, sabia? — reclama.
— É, já me disseram isso um milhão de vezes.
Sinto uma brisa agradável enquanto caminhamos pela calçada; nem muito fria, nem muito quente. Perfeito.
— A propósito, o que você disse? — quer saber.
— Em francês? — pergunto e ela concorda com a cabeça. — Eu disse que você é uma figura.
— Ah, eu sou mesmo — concorda. — Todo mundo me acha meio maluca, meio engraçada… Acho que sou uma piada.
