Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco Malfoy

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O tempo de choro tinha acabado para Aurora. Agora, era hora de ação.

Ver Draco jogado na cama sem nem ao menos conseguir se mover direito, aquilo tinha sido a gota d'água. Não poderia deixar as coisas como estavam.

Seus amigos voltaram trazendo as coisas que tinham ido buscar, comida e roupas limpas, Snape já tinha ido embora, e Aurora ainda estava ali, segurando a mão de Draco.

- Aurora, voltamos. - Pansy se aproxima. - Como ele está?

- Estável. - A olhou. - Que bom que está aqui, preciso de um favor seu.

- Pode falar.

- Preciso que fique com ele hoje.

Pansy estranhou, ela tinha certeza que Aurora não iria querer sair dali nem arrastada, não estava esperando aquilo. Os dois amigos atras, ouvindo tudo, estranharam tanto quanto Pansy.

- Por que?  - Pansy questiona.

- Tem... Tem algo que eu preciso fazer, eu tenho que fazer logo. - Aurora diz. - Não posso deixar ele aqui sozinho, mas preciso fazer algo está noite. Por favor Pansy, preciso que me ajude nisso.

- Aurora... - Blasio se aproxima. - O que você vai fazer?

Aurora o olhou, muito séria:

- Quando eu estava nesta cama, depois que Antony me acertou com o Balaço... Quando eu acordei Draco tinha me vingado, ele tinha batido em Antony por que sabia que eu estava fraca de mais para fazer sozinha. Blasio, eu não posso sentar aqui, esperar Draco acordar, e dizer que Potter não sofreu nenhum tipo de punição pelo o que ele fez. Não posso. Draco fez por mim quando nem estávamos juntos, está na hora de eu pagar o favor.

Os amigos ficaram tensos com a ideia, mas levemente animados também.

- Então... - Oliver se aproxima. - Vingança?

- Justiça. - Aurora o olhou. - Dumbledore não vai o punir, então eu irei. Potter não vai machucar Draco e sair impune, eu não vou aceitar isso. Estou farta dos Sonserinos serem batidos e jogados para o canto, enquanto Grifinoria não sofre nenhum tipo de punição. Chegou a hora de sair da defensiva, não vamos mais fazer grupinhos e amaldiçoar pelas costas. É hora de nós erguemos e atacarmos.

A ideia era tentadora e penetrou cada mente ali, era hora de agir, era hora de botar todo aquele treino em prática.

- Ok, eu fico com ele. - Pansy suspira.

- Obrigada. - Aurora se levantou, dando espaço para que Pansy tomasse a poltrona ao lado da cama. - Eu volto o mais rápido que conseguir, obrigada.

Pansy somente concordou levemente, Pansy tomou o lugar de Aurora na poltrona, enquanto a menina se dirigiu para sair do lugar.

Pansy olhou para os outros dois:

- Eu cuido de Draco, vocês cuidam dela. Garantam que ela não vai acabar matando alguém hoje.

- Vamos tentar. - Oliver concorda.

Rapidinho, os meninos deixaram as coisas que levaram por ali, então saíram correndo para alcançar o passo rápido de Aurora que agora cortava os corredores do Castelo.

- Acha que ela vai matar alguém hoje? - Oliver perguntou.

- Não qualquer alguém. - Blasio o olhou enquanto corriam. - Potter.

- O que estávamos esperando? Ele quase matou Draco, não podíamos achar que ela iria deixar isso barato.

- É. Mas temos que tomar cuidado, não acho que ela está pensando direito agora. Se ela conseguir colocar as mãos no Potter... - Suspirou. - Temos muita magia negra dentro de nós agora, tenho medo de ela se descontrolar e realmente acabar matando ele.

Oliver concordou levemente, estavam alcançando Aurora agora, ele sussurrou antes de chegar até a menina:

- Vamos ficar de olho. - Alcançaram Aurora, agora mantendo o passo com o dela. - O que estamos fazendo?

- Indo pro Salão Comunal. - Aurora diz, muito firme. - Quando chegarmos lá, vamos chamar cada pessoa da Ordem da Serpente, cada um tem que me ouvir.

- Te ouvir falar o que? - Blasio insiste, percebendo que Aurora já tinha todo um plano feito em sua mente.

- Todos nós estamos envolvidos nisso, Blasio, então todos vão ouvir meu plano, e sinceramente, acho que todos vão querer participar dele. - Ela o olhou pelo canto do olho, então suspirou. - Eu estou bem, Blasio, não estou louca.

- Eu não disse nada.

- Mas esta pensando. Eu conheço você, eu sei o que esta pensando. Eu sei que você acha que depois do lance do Draco eu estou enlouquecendo, tentando fazer alguma bobagem, mas não é isso. Eu estou bem, eu estou pensando direito, e quando você ouvir o que eu tenho a dizer, você vai entender. Se achar que eu estou errada, eu paro.

Blasio a olhou, testando para ver o quanto podia confiar em Aurora naquele momento, ela parecia sã, mas parecer é muito vago.

- Se eu disser que é loucura, você para. Certo? - Blasio insiste.

- Fechado. - Aurora voltou a olhar para frente. - Só... Confiem em mim.

Blasio concordou, confiando.

Chegaram ao Salão Comunal, Blasio e Oliver foram buscar os garotos da Odem da Serpente, enquanto Aurora subia para o lado feminino, indo buscar as garotas. Entrou em cada dormitório do terceiro ao sétimo ano, e não disse nada além de:

- Reunião de emergência lá embaixo, agora.

Não era muito, e se fosse outra pessoa provavelmente não surtiria efeito em quase ninguém. Mas aquela ali era Aurora falando, uma Aurora muito firme, aquela que eles chamavam de Mestre. Era pouco, mas foi tudo o que eles precisavam para obedecer imediatamente.

Pouco menos de cinco minutos depois, todos os alunos do terceiro ano para cima estavam no Salão Comunal, as portas do primeiro e segundo ano foram trancadas para que eles não ouvissem nada que não deveriam, todo o redor foi protegido, e então, os membros da Ordem da Serpente se acomodaram pelo lugar.

Aurora observou, estava encima de uma poltrona para ver melhor a todos, e para que todos tivessem uma boa visão dela também. Observou todos de sua Ordem chegando, cada um pronto para a ouvir. Viu Blasio e Oliver ali do lado, bem pertinho dela, Aurora sabia que eles iriam a agarrar e arrastar ela dali se achassem que ela estivesse passando dos limites, sinceramente, agradecia por isso, assim saberia que não estava fazendo bobagem.

Respirou fundo, sua ideia remoendo na cabeça, serpenteando por seu cérebro, ficando pronta para ser apresentada para os outros.

- E então... - Alguém falou. - Que vamos fazer?

Aurora olhou para seus colegas, seus aprendizes, então, com a voz mais firme que podia mostrar, ela bradou:

- Preparem-se, todos. Hoje, iremos atacar a Grifinoria.

🐉

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Se der vontade eu posto outro hoje, se não, não kkkkk