Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco Malfoy

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Madame Ponfrey não teve um momento de sossego depois disso. No momento em que Draco acordava e ficava mais atento sobre as coisas, também foi o momento em que os outros amigos chegaram.

Pansy, Oliver e Blasio entraram no lugar, logo percebendo que Draco tinha os olhos abertos. Grandes sorrisos apareceram nos amigos, e eles dispararam uma corrida descontrolada ate a cama do amigo, se amontoando ao redor dele.

- Você esta acordado! - Pansy exclama. - Finalmente!

- Aconteceu tanta coisa, você perdeu! - Oliver completa.

- Você não precisa se preocupar com nada, nós demos um jeito na situação. - Blasio garante. - Tudo o que você precisa fazer é se curar.

- E tem que fazer logo, o ano esta acabando, precisamos de você forte de novo. - Pansy concorda prontamente.

- Ok pessoal, deixa ele respirar. - Aurora pede, risonha. - Ele ainda esta um pouco confuso, e com dor.

- Bastante dor. - Draco suspirou. - Não temos um remédio para isso?

- Ja demos. - Madame Ponfrey disse, calmamente. - Mas o remédio não vai tirar toda dor, só diminuiu bastante a intensidade. Malfoy, a situação não esta boa. - Suspirou. - Seus ferimentos não fecham, mesmo depois de muita magia, e você precisa de alimentação. Preciso que coma alguma coisa agora, mas preciso que não se mova tanto, não podemos ter você perdendo mais sangue.

O garoto observava a mulher atentamente, pensando em que tipo de feitiços ela estava usando nele. Com certeza não era magia negra, pensou que talvez Blasio pudesse saber um feitiço melhor, Blasio é sempre aquele que sabe das coisas.

- Como fazemos então? - Draco perguntou.

- Você vai se sentar e comer a sopa que eu te trouxe, enquanto eu vou chamar o diretor da sua Casa, Snape pediu para ser avisado quando você acordasse. Certo? - Draco concordou levemente. - Muito bem, vamos tentar sentar então. Slytherin, o ajude desse lado ai, eu ajudo deste.

Aurora concordou prontamente. Cada uma segurou Draco por um lado, o segurando seus braços e ombros. Juntas elas ajudaram Draco a se erguer, o menino grunhiu de dor, sentindo os cortes em seu corpo se abrindo, sentiu o sangue molhando as ataduras.

Ajeitaram os travesseiros e apoiaram Draco ali, o deixando sentado. Draco suspirou, respirando fundo para tentar se concentrar em algo que não fosse a dor.

- Acho que os cortes abriram de novo. - Draco avisou.

- Vou chamar Snape. - Madame Ponfrey disse. - Ele tem um feitiço bom para fechar, enquanto isso, tente comer, eu voltarei o mais rápido que posso.

A mulher saiu apressada, os saltinhos pequenos fazendo barulho ritmado enquanto ela saia da enfermaria. Aurora se sentou na beira da cama, pegou o prato de sopa e trouxe para perto de Draco, e ele começou a comer. Enquanto isso, os amigos se juntaram mais uma vez ao redor dele.

- O que foi que vocês fizeram hein? - Draco quis saber.

- Foi ideia da Aurora. - Oliver disse.

- Uma ideia ridícula. - Pansy suspira.

- Ela esta brava por que teve que ficar aqui de olho em você e não pode participar. - Blasio deu uma risadinha.

Pansy virou a cara, então estreitou os olhos para Draco:

- Esta me devendo uma.

- Sinto muito. - Draco sorriu levemente. - O que aconteceu?

Seus olhos foram para Aurora, e ela deu de ombros com descaso, como se nada de mais tivesse acontecido:

- Invadimos e destruímos toda a Grifinoria.

Os olhos de tempestade de Draco se arregalaram para ela, o susto passando pelo rosto do menino.

- Aurora! - Ele exclamou.

- Eu estava irritada! - Ela exclamou de volta.

- Você concordou com isso? - Draco se voltou para Blasio. - Você deveria ser o cérebro do grupo.

Blasio deu de ombros também:

- Ela foi convincente.

- E sinceramente, foi incrível. - Oliver da uma risadinha. - Deveria ouvir os rumores agora. Grifinoria esta com tanto medo de ministrarmos um segundo ataque que nem ao menos prestaram queixa contra nós, nem mesmo para Minerva. Nós queimamos o lugar, Aurora quase matou Potter na porrada, e eles estão em silencio.

- Ouvi dizer que eles arrumaram todo o lugar sozinhos, e se curaram dentro de lá. - Blasio concordou. - Não quiseram pedir ajuda aqui na enfermaria, por que se Madame Ponfrey visse do jeito que Potter ficou... Temos sorte que realmente botamos medo neles, ou estaríamos ferrados.

- Duvido que Grifinoria vai nos peitar mais uma vez. - Pansy da uma risadinha.

- Não vão. - Oliver garante, então sorriu. - Os dias de cão finalmente acabaram, vocês tem que ver como esta la fora. Sonserina voltou a andar como reis e rainhas, estamos dominando cada canto da escola. Grifinoria esta quieta, nem olham torto mais para a gente.

Aurora lembrou do que Barão Sangrento a contava, sobre os anos de gloria da Sonserina, os anos em que Salazar estava na escola, quando o homem ensinava seus alunos a serem grandes e fortes. Os anos de ouro da Sonserina, eram os mais espertos, os mais fortes, os mais perigosos e os mais falados. Seja bem ou seja mal.

Lembrou que tinha perguntado para Barão se ele achava que os anos de ouro da Sonserina um dia voltariam a vida. Ali estava sua resposta, finalmente.

Sonserina estava mais uma vez de volta ao pódio, de volta ao topo da cadeia alimentar de Hogwarts. Eram reis e rainhas, eram os mais poderosos, e aqueles cinco ali eram os responsáveis pela mudança.

Eram como Salazar nos velhos anos, eram deuses andando pela escola.

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POST DA MADRUGADA!! Lembrem de curtir e comentar muito.