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Oliver tinha conseguido um quarto para eles, enfeitiçou o balconista e o fez marcar um quarto de primeira classe com despesas pré pagas, sendo assim, eles receberam a chave e puderam passar tranquilamente.

Pegaram o elevador com mais um casal de trouxas, estavam indo para o mesmo andar, o casal era muito elegante, tinham roupas caras, jóias e grandes malas. Já eles ainda cheiravam ao mar, vestiam capas pretas e só carregavam uma única maleta.

O casal os olhava de lado, pareciam curiosos sobre o que aquele grupinho estava fazendo ali, tinham um ar de superioridade.

Os cinco amigos perceberam, é claro. Se perguntaram se era assim que eles olhavam as outras pessoas pela escola, daquele modo azedo e superior. Concluíram que sim, e também concluíram que karma realmente é algo real.

O elevador abriu e eles saíram, finalmente se separando do casal pelo corredor. Seguiram os números das portas até acharem a deles, Oliver abriu e eles entraram.

Era um lugar imenso. Havia uma sala grande e bem iluminada, com grandes janelas que mostravam os tipos de prédios e o céu bem azul. Havia sofás pretos bem largos, rodeando uma mesa de centro de vidro, uma televisão estava presa a parede, uma mesinha de madeira escura continha pequenas estátuas de gesso, livros e caixinhas.

Um balcão de mármore separava aonde era a cozinha, repleta de utensílios que nenhum dos cinco sabia bem como usar, Um corredor com duas portas separavam banheiro e quarto.

Os cinco pararam ali para olhar, aquilo era bem diferente de um hotel bruxo.

- Vejamos pelo lado bom... - Oliver tenta os animar. - Vai ter uma festa está noite exclusiva para o pessoal do hotel, bebidas de graça.

Suspiros leves. Pelo menos poderiam beber.

- Tente não transar com ninguém. - Pansy pede.

- Eu não posso prometer.

Pansy revirou os olhos, mas os outros se limitaram a rir da situação.

Passaram algumas horas explorando o que tinham ali, testando coisas e fuçando pelo lugar. Ficaram intrigados com aquela caixa mágica que mostrava imagens presa a parede, e com os utensílios de cozinha que eles ainda não entendiam bem.

Quando a noite estava quase caindo eles saíram do hotel e exploraram ao redor, compraram - roubaram - algumas roupas, e logo, estavam prontos para a festa do hotel.

Estar indo em uma festa trouxa era estranho e animador, havia um ar de curiosidade entre eles, e enquanto se vestiam para sair todos os cinco imaginavam coisas estranhas que poderia acontecer em uma festa trouxa.

Aurora vestia um vestido preto longo, sem mangas, duas alcinhas finas prendiam o vestido em seu ombros, o vestido tinha aberturas laterais, a renda prendia tudo em seu lugar certo. Aurora estava calçando seus saltos pretos quando Draco saiu do banheiro ligado ao quarto e entrou ali.

Draco vestia um terno vermelho vinho, botões brancos e gola alta. Seus cabelos loiros estavam bem arrumados, os olhos azuis acinzentados pareciam ainda mais como tempestades quando foi colocado o vermelho do terno.

Aurora o olhava de lado, não pode evitar um sorrisinho quando o viu, lembrou da primeira vez que tinha visto Draco todo arrumado, em sua primeira Festa dos Contatos, pode observar o quanto o garoto tinha crescido, amadurecido. Nunca pensava sobre isso por que esteve do lado de Draco por muitos anos, mas agora podia ver a diferença. Draco tinha virado um homem. E que homem, Aurora achava que ele era de tirar o fôlego.

Voltou a colocar seus sapatos, não percebeu o olhar de Draco que agora estava sobre ela. O garoto tomou um momento observando o vestido preto, e a pele alva, os cabelos negros agora depois do ombro. Sorriu satisfeito, ele era louco por aquela garota, gostava até mesmo daquela mexa persistente que nunca parava no lugar certo.

Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora