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Convencer Draco de que trouxas poderiam ajudar foi o trabalho mais difícil que Aurora tinha feito em toda a sua vida, e no fim, ele ainda não estava convencido.

No outro dia, quando Oliver estava virando o barco em direção a cidade mais próxima, os outros amigos tentavam convencer Draco de cooperar.

- Eu não vou! - Draco exclamava.

- Draco, nós tentamos o feitiço de Snape, nós tentamos as poções.... - Blasio tentava o convencer. - Você não melhora de jeito nenhum, temos que fazer algo.

- E me levar pra trouxas é a resposta? Vocês perderam suas mentes! - Se agarrou nas cobertas, impedindo Aurora de as puxar. - Eu não vou! Trouxas são brutamontes, eles usam facas e derramam sangue, eles não tem a capacidade de fazer uma poção pra fechar ferimentos sem precisar picotar alguém. Acham que eu vou me deitar em uma mesa desses malucos? Nunca!

- Draco nós não sabemos como eles trabalham de verdade, isso tudo pode ser só lendas. - Aurora tenta. - Talvez eles te deem algum remédio que funcione, temos que ir lá e ver primeiro.

- Vão ter que me arrastar. - Draco empinou o nariz.

Aurora olhou os outros amigos, Blasio cruzou os braços, mas Pansy deu de ombros:

- Pra ser sincera, ele não esta em condição de lutar contra nós. Se quisermos mesmo ir, podemos arrastar ele ate lá, não vai ser tão difícil.

- Você não vai me arrastar! - Draco a olhou, assustado.

- Não vejo por que não. - Pansy o olha. - Quero dizer, nós podemos desmaiar você e levar seu corpo ate os trouxas na marra, arrastando você pela cidade de trouxas ate um hospital, podemos dizer que você desmaiou e eles tratam você do mesmo jeito. Ou... Você pode levantar e ir andando.

Draco estreitou os olhos:

- Vocês não fariam isso.

- Faríamos sim. - Pansy garantiu. - Sua escolha, pelo menos na segunda opção você mantém um pouquinho do que sobrou da sua dignidade. Não que tenha muita sobrando.

- Pansy! - Aurora reclamou.

- O que é? Vai me dizer que ter que ser arrastado ate um hospital desmaiado só por que esta fazendo drama é algo digno? Ate parece. - Olhou Draco, deu um sorrisinho maldoso. - Pretende chorar também? Melhor avisar agora pra gente se preparar.

Draco parecia indignado com aquilo, se tivesse um pouco mais de energia ele iria comprar uma briga grande com a amiga, mas no momento, nem isso ele conseguia. Bufou, irritado:

- Se eles me abrirem e eu morrer, eu vou voltar como um fantasma e vou matar você.

- Justo. - Pansy concordou.

Com a promessa, Draco se deu por vencido e cooperou. Aurora o ajudou a se sentar, trocou a camisa do menino, deu uma espiadinha nos ferimentos:

- Não estão abertos de vez, mas estão abrindo de novo.

Enquanto Aurora ajudava Draco a colocar uma camisa limpa e sua capa, Blasio fazia uma mochila de emergência para levarem, e Pansy pensava em uma historia convincente sobre o por que esse garoto tem esse tipo de ferimento.

Logo sentiram o barco parando de se mover, e Oliver apareceu no quarto:

- Estamos atracados na costa, mas ainda estamos invisíveis. - Avisou. - Não acho que vai ser bom a gente só aparecer do nada na costa, o lugar esta lotado.

- Vão perceber que saímos do nada. - Blasio suspirou, nada feliz. - Vamos ter que aparatar para algum beco.

Todos olharam para Draco, preocupados, aparatar por uma segunda vez seria receita perfeita para fazer os cortes terminarem de abrir.

Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora