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Cada momento que o relógio marcava mais uma hora perdida, a tensão aumentava.

Suas malas para a fuga estavam escondidas debaixo da cama de Draco, aonde Madame Ponfrey não poderia ver. Todos os amigos estavam juntos ali, disseram que iriam ficar com Draco pelo dia, e assim faltaram em todas as aulas.

Estavam todos muito silenciosos, tensos, cada um em suas próprias ideias conturbadas e mentes muito cheias. Vez ou outra trocavam algumas palavras, repassavam o plano de Blasio de novo e de novo, e tentavam pensar em coisas que poderiam fazer se algo desse errado no meio do caminho.

Blasio tinha um dos livros de Salazar na mão, um dos livros que a Felix Felicis tinha trazido a Draco. Rotas de fuga eram essências para emergências, e Blasio tentava achar uma perfeita.

Aurora estava sentada na beirada da cama de Draco, tinha a mão do menino segura na dela. Draco tentava dormir, eles queriam que ele dormisse e estivesse o mais bem descansado possível para aparatar, já sabiam que aquilo iria custar muito do corpo ferido de Draco.

O dia se estendeu, passando com preguiça por eles, os fazendo ficar cada vez mais ansiosos. Olhando pelas grandes janelas da enfermaria eles puderam ver o sol finalmente se pondo no horizonte, trazendo a noite consigo, e finalmente, o momento do ataque chegava.

Na enfermaria não havia mais ninguém além deles e de Madame Ponfrey, as cobras de Aurora estavam pelos corredores, montando guarda, e os cinco amigos estavam ali, finalmente levantando suas cabeças e saindo de seus pensamentos.

- Está chegando a hora. - Oliver murmurou, estava sentado na cama do lado.

- Temos tudo que vamos levar? - Blasio perguntou. - Ninguém está esquecendo nada? - Todos negaram levemente. - Ótimo...

- Mantenham as varinhas por perto. - Pansy disse, ela mesma mantinha a própria contra o corpo. - Vai começar logo.

- Você ouve algo?  - Draco quis saber.

Os olhos foram para Aurora, e ela negou levemente. Ela estava esperando as cobras reportaram algo, quando o ataque começasse elas iriam se aproximar e avisar Aurora sobre.

- Ainda não. - A menina disse. - Tudo calmo por enquanto.

E então eles esperaram.

Esperaram por quase uma hora depois de o sol se por. E então, puderam sentir a atmosfera pesando.

Para aqueles que não estão acostumados com magia negra, um mal pressentimento é somente isso, um mal pressentimento. Mas a todo o caso, para aqueles que crescem sabendo sobre magia das trevas, aqueles que convivem com a escuridão, a parte realmente perigosa da magia, essas pessoas sabem quando existe magia negra envolta.

O ar parece pesado, como se fosse difícil de respirar. O corpo fica tenso, sabendo sobre o perigo eminente. A atmosfera pesa com a magia negra, a escuridão segue aqueles que a usa, e seus companheiros sentem sua presença.

Os cinco amigos na enfermaria, os cinco Mestres de Esmeraldas como agora eram conhecidos, eles sabiam bem sobre a magia negra. Quando a atmosfera pesou, todos eles sentiram o peso no peito, e deram um pesado suspiro.

- Eles estão aqui. - Draco diz. - Comensais chegaram em Hogwarts.

- Temos que ir. - Pansy diz.

- Ainda não. - Blasio negou. - Primeiro eles tem que se mover, quando todos estiverem distraídos com eles... Aí nós iremos.

Oliver se levantou, a varinha na mão:

- Ficarei de olho nas janelas.

- Eu vou pra porta. - Aurora se levantou.

Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora