Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco Malfoy

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Aurora e Amber caminhavam juntas pelo lugar, tinham saído das flores e agora caminhavam ao redor da escola.

- Pensei que tinha que ver algo sobre o passeio de fim de ano. - Aurora se lembrou.

- Tinha que ver se todos os alunos estavam com as autorizações assinadas. - Amber concordou. - Eu e Rose passamos por boa parte dela, mas Rose teve uma dor de cabeça muito forte e teve que sair. Ela tem muitas dessas dores, principalmente quando está tendo uma visão.

- Visão?

- Ah, ela não te contou? - Amber acabou por dar uma risadinha. - Ela vai ficar tão irritada comigo por ter te contado, ela queria te mostrar. Rose tem visões sobre o futuro, foi assim que ela soube quando você estava chegando.

- Na noite que ela me encontrou ela me falou que sonhou comigo. - Aurora se lembrou. - Eu estava tão confusa que nem pensei em perguntar depois sobre isso.

- As visões dela podem vir a qualquer momento, ela não controla. Quando tem que ver algo sobre o futuro, ela vai ver. - Olhou Aurora, muito séria agora. - Rose é incrível, eu já conheci muitas pessoas que se dizem videntes, que podem prever o futuro... Ninguém é tão boa quanto Rose, ela é certeira, nunca errou na vida. Se ela diz que algo vai acontecer, então vai acontecer e ponto final.

- Isso é incrível! - Aurora se animou. - Eu nunca fui fã de Adivinhação, nunca acertei nem ao menos uma mudança de tempo. Em Hogwarts temos aulas de Adivinhação, mas são poucos que realmente conseguem acertar as coisas.

- Prever o futuro é uma arte muito delicada, eu mesma não sei nada sobre. - Amber deu uma risadinha. - Adivinhação não é sobre estudo, é mais sobre talento nato. Se você nasce com este talento, ou não, e a maioria dos bruxos não nasce com ele. Rose por outro lado...

- Será que ela pode fazer uma adivinhação sobre meu futuro? - Aurora se anima.

- Talvez. Quer ir ver ela e tentar?

- Eu adoraria! Sabe aonde ela está?

- Rose sempre vai para a sala de adivinhação quando ela tem visões aleatórias. - Rose disse. - O lugar ajuda ela a pensar melhor, ela anota coisas, tenta as cartas e a bola de cristal para ver se vê algo a mais. Eu vou te levar até ela.

Aurora se animou, sendo assim, as duas voltaram para dentro do Castelo, seguiram para o segundo andar, e então tomaram um corredor aonde não haviam salas de aula.

Os quadros agora eram maiores e com pessoas diferentes, as estátuas estavam todas com os rostos cobertos, sendo pelas mãos das mesmas, as vezes véus, livros, seja o que for, não havia uma estátua que mostrava o rosto.

Aurora estranhou mas ficou em silêncio, percebeu que o corredor agora, depois das estátuas, não tinha nenhuma porta, nenhuma janela, nenhum quadro. Absolutamente nada, somente uma porta vermelha no final do corredor.

Quando Amber levantou a mão para bater na porta, nem teve tempo, antes mesmo que pudesse dar a primeira batida foi ouvido a voz de dentro:

- Podem entrar!

Aurora arregalou os olhos, procurou algo pelo corredor que possa ter os denunciado, ou um olho mágico na porta, mas não havia nada.

Amber parecia não se importar, somente abriu a porta e passou com Aurora logo atrás.

A primeira coisa que Aurora registrou do lugar foi o cheiro leve e doce de incenso. Então viu as paredes vermelhas, as cortinas de miçanga cobriam entradas para outras salas, nas paredes haviam prateleiras cheias de livros, plantas pequenas e grandes, um grande espelho estava coberto por um pano preto, e havia um grande aquário sem água, aonde tinha sido feito uma imensa casa de borboletas. Com pequenos galhos e folhas, um bando de borboletas azuis voavam ou descansavam por ali.