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Aurora Slyterin, filha de Dante e Tereza. Nasceu e cresceu em berço de ouro. Nascida nos Estados Unidos, então se mudou para Londres muito novinha. Podia lembrar a primeira vez que pisou na Mansão Slytherin, era pequenininha, andava com cuidado pois ainda estava aprendendo, e a mão de seu pai a guiava pela entrada.

Tudo parecia uma casa de gigantes de tão grande que era, olhou pra todo o lugar encantada, então para seu pai:

- Papai, aqui é tão bonito!

- É mesmo. - Dante concordou, então se ajoelhou ao lado de Aurora. - Isso pertenceu a um dos bruxos mais poderosos que já existiram. E é tudo nosso. Um dia, quando você for grande, vai se casar com um príncipe encantado e vai ser a senhora de todo este castelo.

Os olhos de Aurora brilharam ao pensar nela, um príncipe encantado, juntos pelo castelo.

Aquilo tinha sido a anos atrás.

Agora a Mansão Slytherin tinha cortinas fechadas e parecia mais escura, pessoas encapuzados e com capas escuras andavam pra lá e pra cá. O lugar não era mais de contos de fadas, e Aurora não se imaginava mais ali dentro com um príncipe encantado. Agora, tudo que imaginava era correr pra longe dali, o mais longe que conseguisse, e nunca mais voltar.

Vestia uma calça preta jeans, sapatos pretos com saltinhos pequenos e o peito do pé aberto, e uma camisa preta de mangas longas até os pulsos. Sentia calor, Aurora gostava de usar regatas, mas não podia mais por conta da Marca Negra.

Seus cabelos negros curtos estavam bem arrumados, e seus olhos azuis grandes já não tinham mais o mesmo brilho animado e esperto de sempre, estavam frios e opacos, olheiras debaixo deles. Tinha a gaiola com sua coruja nas mãos, e o malão atrás de si, estava parada na sala de casa esperando as coisas serem resolvidas.

Agora que Lúcio tinha saído de Azkaban de um jeito um tanto suspeito - Voldemort enfeitiçou alguns pessoas e ele foi liberado - todos estavam de olho neles, e não era segredo que sendo assim, as famílias Slytherin, Parkinson e Zabini também estavam sendo observadas do mesmo jeito. Para evitar incidentes pela rua, o Lord tinha mandado alguns de seus seguidores ficarem na Mansão Malfoy, e agora, os escortar até a plataforma para que pudessem tomar seu trem para Hogwarts.

Este ano Aurora não foram para o Beco Diagonal como sempre fazia, não se encontrou com os amigos para fazer compras, o Lord não tinha permitido. Muito pelo contrário, tinha dado sua lista de material para um dos Comensais e ele mesmo foi comprar, ou roubar, ou seja lá o que ele tenha feito para conseguir as coisas, e a mesma regra se aplicou para todos os outros amigos.

Aurora sabia que aquilo não era por precaução nenhuma, e nem por que ele se importava se alguém iria os atacar e tentar fazer justiça com as próprias mãos. Aquilo era somente o Lord mostrando que tinha poder sobre eles, os lembrando que não importa o grau de importância de suas ordens, todos iriam as seguir. E ele está certo, todos tiveram que seguir.

Seus pais chegaram na sala, estavam sendo acompanhados por quatro homens de capas negras que Aurora não sabia os nomes, mas sabia que faziam parte dos Comensais, os que não eram tão importantes, inúteis o bastante para estarem servindo de guarda costas.

- Está na hora. Vamos, ou vai e atrasar para o trem. - Tereza chamou.

Aurora passou para ir com eles, enfiou a gaiola de sua coruja nas mãos de um dos homens, e o outro foi pegar seu malão. Seguiram para fora da Mansão e desaparataram para um beco sem movimento, por onde seguiram.

A plataforma de trem estava tão cheia quanto sempre esteve, mas não tiveram problemas para passar. Logo Aurora se via no mundo dos bruxos de sua idade mais uma vez, e o imenso trem vermelho a esperava para a resgatar dos horrores de sua casa.

Slytherin Heir 2: Mestres De Esmeralda - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora