capítulo cinquenta e três

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em um domingo comum e um tanto monótono, hero trouxe café da manhã para mim, na cama, com algumas guloseimas que eu amava, os cupcakes vermelhos eram meus favoritos, meu marido os comprava com frequência, nessa manhã não foi diferente

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em um domingo comum e um tanto monótono, hero trouxe café da manhã para mim, na cama, com algumas guloseimas que eu amava, os cupcakes vermelhos eram meus favoritos, meu marido os comprava com frequência, nessa manhã não foi diferente. conversamos sobre a casa nova, ainda não havíamos decidido qual seria mas eu era uma grande admiradora da segunda casa que vimos, hero gostava mais da terceira. a terceira casa, que meu marido gostara, era perfeita por dentro e por fora, a única coisa ruim era estar longe da minha irmã e da mãe de hero, eu preferia ter nossa família por perto, ele não ligava muito, dizia que tínhamos carros para isso. já a casa número dois, minha favorita, precisaria de reformas, a piscina tinha um azulejo escuro, que não nos agradou nada. trocaríamos aquilo antes de nos mudar, também mudaríamos a cozinha para o primeiro andar, o que daria mais trabalho. com hero me dizendo tudo que teríamos de arrumar, passei a gostar mais da terceira casa. ela estava pronta para mobiliar, não faríamos nenhuma mudança além de pintar as paredes dos quartos. decidimos a paleta de cores da casa antes mesmo de irmos em busca de uma, hero gostava de cores escuras mas neutras, como cinza e preto, eu gostava de qualquer tom neutro, então decidimos por branco e tonalidades diferentes de cinza.

– não quero um quarto rosa ou azul, eles decidem quando crescerem a cor dos próprios quartos. por enquanto, vai combinar com a casa. pensei em fazer o nosso quarto com tons de cinza escuro, o que acha? – perguntei, segurando um dos cupcakes, o terceiro que eu comia naquela manhã.

– é uma boa ideia, linda. também pensou na cor dos outros quartos? – ele sabia que sim, eu havia pensado em quase tudo, apenas estava fazendo graça por eu ser muito perfeccionista.

– tons mais claros, com certeza. ainda acho um exagero ter tantos quartos. – a casa contava com três suítes e três quartos, o número de banheiros era ainda mais exorbitante.

– temos um quarto para aurora e dois de hóspedes. – hero exigiu um quarto para nossa sobrinha, o que eu achei incrivelmente fofo mas outros dois cômodos eram um exagero enorme. não adiantava discutir com ele sobre isso, hero gostava de privacidade, não queria ninguém dormindo em nosso quarto quando tivéssemos visita.

conversamos por quase duas horas, acertamos os detalhes e resolvemos que ficaríamos com a casa número dois, seria nosso novo lar em poucas semanas. desde quando decidimos por morar juntos, abrimos uma conta juntos, não existia meu ou dele, tudo que possuíamos era nosso, vivíamos uma vida de casados bem antes do casamento. no começo, reclamei do quanto pagaríamos pelo imóvel, questionei sobre ser um desperdício mas hero nem mesmo me ouvia quando a questão era essa, ele gostava de me manter o mais confortável possível, até me mimar com essas coisas, também gostava de ter uma casa grande e espaçosa, ele pensou nos nossos filhos e no espaço que eles teriam para correr e brincar. nossos filhos. era tão estranho pensar que teríamos bebês em casa, que nunca precisariam ir embora, que sempre seriam nossos. eu ainda estava assimilando tudo aquilo.

– você é muito pequena pra isso. – ele sorriu e retirou a bandeja da cama, com um humor leve que eu adorava.

– exatamente. – nós rimos ao mesmo tempo, criando uma harmonia perfeita. aqueles momentos eram os meus favoritos, nossas conversas idiotas na cama.

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