Every breath you take | Herophine ∞

capítulo quarenta e oito

nota: bolinhos, a titia aqui está preocupada de estar pegando pesado nos hots, faz tempo que não vejo um comentário nesses capítulos, então me digam se pego mais leve ou mais pesado, porque posso fazer os dois. o capítulo de hoje não contém aquele hot que gostamos porque quero a opinião de vocês. para quem comemora o natal, festejem muito e tomem cuidado. para quem tem outras crenças, aproveitem também, cada qual do seu jeitinho especial. nos vemos em breve. vocês são lindos, bolinhos da minha vida. hoje tem pov do nosso homem!!!

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hero point of view

a porra do sol nos acordou, esquecemos de fechar as cortinas e agora, antes das sete horas, estamos acordados. jo sempre acorda com o cabelo bagunçado mas dessa vez a culpa foi minha, dormimos pouco na noite passada. com poucas palavras, pedi o café da manhã pelo telefone do quarto. jo andava pelo quarto com a minha camiseta velha de banda, ela roubava minhas roupas quando eu não estava em casa, eu sempre notei minhas coisas sumindo mas nunca reclamei e nem iria, não sabia explicar o quão linda ela ficava daquele jeito.

– por que tá me encarando? – ela pergunta, prendendo seus fios loiros com um elástico colorido.

– você é linda. só isso. – ela abre um sorriso tímido e se aproxima, segurando meu rosto com suas mãos pequenas e delicadas. seus lábios tocam os meus da maneira mais doce possível e eu me pergunto em silêncio como posso amar essa mulher cada dia mais. ela me consome.

– porra, linda, amo tanto você. quero dizer isso tantas vezes mas você me mandaria calar a boca. – ela concorda com um gesto, com o sorriso mais lindo que existe. e eu tenho que a puxar de volta para a cama, precisava de pelo menos um beijo antes de sairmos.

– se eu não tivesse planejado o dia, não te deixaria sair da cama. – ela sorri, envergonhada, mas sei que ela também gosta desses dias.

– podemos cancelar o dia e ficar aqui. – garota safada, eu sabia que ela iria sugerir isso. eu aceitaria mas não viemos para ficar presos num hotel. queria que jo conhecesse coisas espetaculares, lugares inesquecíveis e fizesse memórias que jamais esqueceria. era o que faríamos.

– temos tempo para isso, linda. você vai gostar do que eu planejei. – antes que ela pedisse novamente para cancelar nossos planos, beijei seus lábios. suas mãos desceram automaticamente pelo meu corpo, eu a parei antes que realmente desistisse de sair.

– você é pervertida. vou ficar longe de você. – ela tem a risada mais adorável do mundo e eu ficaria escutando aquele som pelo resto de nossas vidas.

jo acabou se distraindo com suas roupas, então tive tempo para fugir dela e tomar um bom banho, sem que ela entrasse para me tirar do sério. apenas com a água quente notei o quanto estava cansado, até um tanto dolorido, as noites mal dormidas acabam com jo e eu, deveríamos dormir mais mas não conseguíamos ficar longe, e quanto mais perto, mais nos tocamos. era tudo que qualquer cara sonha e eu ganhei na loteria, não apenas pelo sexo mas por tudo. josephine era meu porto seguro, a parte boa do meu mundo, meu bem mais precioso. a sorte que tenho de a ter sempre ao meu lado é imensa.
assim que sai do banheiro, notei que ela estava emburrada na cama, até de braços cruzados, como uma criança. arrisquei perguntar o que ela tinha, apenas recebi silêncio em resposta.

– se não falar comigo, vou ter que fazer cócegas em você. – ela se força a não sorrir quando me aproximo, talvez estivesse manhosa e queria atenção, ela teria toda atenção do mundo se dependesse de mim.