capítulo sessenta e três

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josephine's point of view

dois anos depois

  era mais um dia quente de verão. as meninas estavam brincando com meu marido em nossa piscina. elas ficavam uma graça com chapéus para as proteger do sol, eu era ainda mais apaixonada pelos biquínis fofos. um pouco de sol não me machucaria, eu até precisava daquela vitamina d.

– mamãe. – eleanor apontou para mim, fazendo sua irmã e hero me olharem. eu mal conseguia me sentar na beira da piscina.

– vem aqui. – abri os braços para meredith e a sentei em minhas pernas, recebendo o melhor abraço de todos.

– está se divertindo, princesa? – ela balançou a cabeça várias vezes e sorriu para mim, sua pureza me deixava encantada.

– como está sua mãe e mercy? – perguntei para hero, que segurava eleanor enquanto ela batia as pernas na água, ele queria as ensinar a nadar.

– elas mandaram um cartão postal, recebi hoje de manhã. estão em amsterdam. – ele respondeu e levou eleanor para perto da irmã, agora as duas brincavam com suas próprias mãos.

– seguiram nossa recomendação, então. achei que iriam para algum lugar ensolarado. – ele concordou e se aproximou de mim, ficando entre minhas pernas.

– estavam em los angeles semana passada. – ele me lembrou. eu vi as fotos que mercy mandara mas minha cabeça não guardou a localização.

  minha cunhada havia terminado sua residência e se especializado em cirurgia geral, o que foi uma surpresa. ela parou tudo por seis meses, para levar martha para conhecer o mundo. as duas não poderiam estar mais realizadas. já minha tola irmã assinou o divórcio no começo do mês, nós sabíamos que os dois ainda relembravam os tempos antigos porque o flagramos saindo de lá quando chegamos para buscar nossos sobrinhos. talvez houvesse uma chance para eles. ted nunca deixaria de ser família para mim. nossa pequena aurora estava mais esperta do que nunca, agora com quatro anos, ela havia iniciado na escola e nos contava tudo que aprendia. andrew era meses mais novo que nossas meninas, então os três brincavam mais quando juntos. isso quando não estávamos viajando, porque assim como minha sogra, decidimos conhecer alguns países com nossas filhas. durante o primeiro ano de vida delas, visitamos a europa quase toda, pelo menos nos pontos turísticos. o álbum de viagens que fizemos quase não cabia mais fotos. criamos inúmeras memórias, as vezes eu me via perdida nelas.

– linda, ouviu o que eu disse? – hero me traz de volta a realidade com sua voz suave.

– não, desculpa. o que disse? – ele olhou para as meninas, que ainda brincavam como nos lembrávamos e voltou seus olhos para mim.

– perguntei se conseguiu terminar de arrumar a bolsa. – eu concordei com a cabeça. ele sentou-se ao meu lado na beira e puxou a toalha que deixei na cadeira. assim que tirou o excesso de água do corpo, eu encostei a cabeça em seu ombro. ele beijou meus cabelos.

– estou tão cansada que poderia dormir por um mês. – assim que falei, as gêmeas agarraram minhas pernas como se fosse algo para se segurar. eu as olhei com meu olhar bravo de mãe e elas riram. eu não era levada a sério.

– mais um minuto e vamos pro banho, tudo bem? – agora elas me olharam feio, como se eu dissesse algo que não as agradou.

Every breath you take | Herophine ∞Where stories live. Discover now