capítulo quarenta e sete

556 62 28
                                    

o melhor dia da minha vida teve um fim, como qualquer outro. uma nova fase estava começando, hero e eu éramos oficialmente casados, o que eu ainda não havia me acostumado, minha ficha não havia caído ainda. hero me identificou como esposa um milhão de vezes desde que entramos no avião, até para fazer o check in no hotel disse para a recepcionista que estávamos em lua de mel e que eu, sua esposa, estava cansada, precisava da suíte o mais rápido possível. eu o amo ainda mais a cada minuto.

– espera. – ele passa na minha frente e me pega no colo antes que eu pudesse fazer qualquer coisa. seu sorriso era tão brilhante e cheio de vida que eu não protestei para que me colocasse no chão.

passamos pela porta do nosso quarto e só então hero me colocou de pé novamente, uma boba superstição me fez corar violentamente. assim que ele notou minhas bochechas vermelhas, sorriu e me puxou para perto, com suas mãos grandes e nada delicadas. seus olhos não paravam de encarar meus lábios, como se quisesse me devorar ou algo do tipo. com todo o nervosismo do casamento, tudo que eu queria era meu marido e uma cama, parecia o dia perfeito para ficarmos nos amando até entardecer.

– tira a roupa. eu já volto. – ele diz, autoritário, me soltando de seus braços. obedeci no mesmo momento, por mais que eu mandasse em quase tudo, eu simplesmente adorava quando hero me dizia o que fazer na cama.

estava contente por ter ganhado uma lingerie linda de katherine, ela disse que era um incentivo para que eu a desse um sobrinho logo, eu até revirei os olhos na hora mas agora agradeço muito, a peça era simplesmente divina e eu me sentia linda a usando. o quarto era enorme, havia uma sala que separava o banheiro do resto, então eu não sabia onde hero podia estar. aproveitei o momento sozinha para passar um bom hidratante em todo o corpo, agora o cheiro de baunilha circulava pelo quarto. não sabia porquê estava nervosa, fazíamos isso quase todos os dias mas talvez fosse a pressão da primeira noite de lua de mel ser perfeita. apenas a velha insegurança batendo em mim, com força. assim que me deitei, vi todo o meu corpo pela espelho que havia no teto, com certeza hero havia pedido por aquilo, ele conseguia ser safado em níveis que eu desconhecia. hero voltou para o quarto enquanto eu estava perdida nos detalhes da lingerie, ele estava quase sem roupa, a boxer branca marcava bem o volume por debaixo dela. ele se aproximou e me beijou brevemente, se separando para olhar em meus olhos.

– confia em mim? – eu concordei com um gesto rápido e ele esboçou um meio sorriso. hero colocou uma venda escura em meus olhos e agora eu só podia ouvir seus passos e sentir seus toques, o que podia ser muito excitante. minhas mãos foram presas uma à outra por algo que impossibilitava de as mexer, com certeza era uma algema, o ferro era gelado contra minha pele.

– como você é gostosa, josephine. – sua voz estava distante de mim, todo o mistério de não saber o que ele iria fazer me deixava instigada.

  um líquido foi despejado em minha barriga, logo as mãos de hero assumiram o controle, massageando meu corpo, com um toque macio que eu gostava bastante. o cheiro do que eu achava ser um óleo corporal era de baunilha, como quase tudo que eu passava no meu corpo, ele gostava do aroma. suas mãos levemente adentraram meu sutiã mas logo voltaram para a minha cintura, enfim descendo para as minhas pernas. uma massagem era exatamente o que eu precisava, e se acabasse em sexo, seria tudo que eu realmente desejava.

– gosto de como responde ao meu toque. sua respiração muda. você aperta suas coxas, uma contra a outra. e morde o lábio inferior. – sim, meu corpo sempre se acende quando ele me toca e eu também gosto disso.

  após algum tempo de qualidade massageando meus pés e pernas, senti hero sob mim, ele abriu minhas pernas e se colocou no meio delas, finalmente seus lábios tocaram os meus, o beijo mais quente que eu poderia receber, enquanto uma de suas mãos apertava minha cintura, a outra adentrava o tecido fino da calcinha. lentamente ele me torturou com os dedos longos e hábeis, dando atenção total ao clitóris. ele manteve lentos movimentos circulares, enquanto explorava minha boca, me impedindo de fazer qualquer som. hero morde meu lábio e o suga docemente, agora deixando minha boca livre, o que me permitiu gemer, era quase impossível ficar quieta. hero forçou de leve meu quadril para baixo, me mantendo imóvel enquanto dois de seus dedos entravam em mim, alcançando um ritmo lento e contínuo, tão gostoso que me fazia delirar.

Every breath you take | Herophine ∞Where stories live. Discover now