capítulo trinta e dois

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hero's point of view

  era mais de quatro da manhã, o corpo perfeitamente esculpido de jo estava sob o meu, havia uma fina camada de suor em sua pele macia, era como um paraíso apenas meu, vê-la mexendo aquele quadril, gemendo da maneira mais gostosa possível, os cabelos loiros grudados em sua pele e as unhas fincadas em mim. minha linda e doce josephine, como eu a amava. poderia ficar por horas dentro dela mas ainda iria querer mais. seus olhos azuis causaram um arrepio enorme em meu corpo, como se eu precisasse de mais, não sabia descrever o efeito que aquele olhar tinha. em questão de segundos, ela estava ofegante embaixo de mim, me puxando para perto, desesperada pelo meu toque. não havia nada mais perfeito do que me enterrar dentro dela, falar as besteiras que a deixam corada e agarrar aqueles fios loiros, a tornar minha novamente.

– mais forte. – sua voz oscilava assim como a respiração pesada. as pernas em volta de mim me prendiam a ela, seus lábios grudados nos meus emitiam sons abafados, doces, viciantes. josephine era minha perdição, eu não achava possível me sentir assim com alguém mas com ela era incomparável a qualquer coisa.

– goza pra mim, linda. – sussurrei entre seus lábios inchados, sentindo seus dedos se apertando em meu cabelo úmido. ela pousou os lábios em meu ombro para reprimir o possível grito que era típico nas nossas melhores noites.

  sentir josephine sem nenhuma barreira era a melhor sensação do mundo mas poder chegar ao fim com ela, era inexplicável. jo abriu um sorriso lindo quando tirei os cabelos grudados em seu rosto, ela parecia ainda mais linda naquela meia luz. eu poderia a olhar assim por horas, a dizer o quanto a amo, o quão linda ela é mas jo sabia disso apenas ao olhar em meus olhos. ela sabia me decifrar como ninguém, palavras quase não eram necessárias para demonstrar o que sentíamos mas ambos amávamos ouvi-las.

– amo você. – ela parecia mais esgotada do que antes, tenho certeza de que eu não estava diferente, depois de três vezes, estávamos exaustos mas não conseguíamos nos largar nunca. adorei o corpo de josephine a noite toda e faria sem hesitar até o amanhecer.

– eu te amo, linda. – seus lábios se juntaram aos meus novamente enquanto suas mãos delicadas acariciavam meu rosto.

– vou buscar água. – ela sussurra, empurrando meu peito para que eu saísse de cima mas eu realmente queria ficar ali para sempre.

  josephine ligou o ar condicionado em dois cliques do controle, ela alegava todas as vezes que o calor no quarto era minha culpa. seus cabelos bagunçados estavam, agora, presos mas eu desfaria aquilo rapidamente, adorava ver o cumprimento dele cair tão perfeitamente em seu corpo. ela se vestiu para ir até a cozinha, mesmo que morássemos sozinhos. eu nunca me cansaria de dizer o quão gostosa ela ficava com as minhas roupas, eu tentei a puxar de volta para a cama mas ela foi mais rápida ao sair do meu campo de vista. eu estava cansado, não percebi quando peguei no sono mas notei as mãos geladas me abraçando e o beijo úmido em meu ombro antes de se aconchegar em meu corpo. jo era tão pequena que eu quase a esmagava quando tinha a chance de a trazer para perto e abraçar seu corpo durante toda a noite mas era ótimo estar com ela nos meus braços e eu não abriria mão daquilo nunca.

[...]

josephine e toda sua energia matinal. ela havia me acordado para que não ficasse sozinha e eu realmente não me importava, faria tudo que ela quisesse. depois de a assistir dançando pela cozinha naquela camiseta velha de banda, ela se deu conta de que não sabia fazer waffles como os do starbucks perto de casa, então pediu que eu os buscasse. durante todo o caminho, eu podia sentir o cheiro de josephine no carro. a porra do céu estava caindo lá fora, eu não queria ter a deixado no meio de uma tempestade mas aqueles olhos me imploraram por waffles, eu me perguntava o que não faria por aquela mulher.

Every breath you take | Herophine ∞Onde as histórias ganham vida. Descobre agora