capítulo quarenta e um

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  naquela tarde após nosso almoço, fomos interrompidos por katherine. agradeço aos céus por aurora não entender o que estava acontecendo, estávamos no sofá, quase sem roupa e minha irmã entra sem nem bater na porta. deveria ter trancado. após muita conversa sobre o casamento, aurora estava cansada e elas acabaram indo para casa. quando ficamos sozinhos novamente, estava escuro lá fora. hero pediu que jantássemos fora porque nenhum dos dois queriam cozinhar. ele me deixou escolher, como sempre, onde iríamos comer. acabei escolhendo o mesmo restaurante de sempre, perto da praia. não era uma noite fria, o que me deixava meio aborrecida para sair de casa mas eu precisava de um tempo com meu noivo. um tempo de qualidade.

– posso dizer o quão linda você está? – balancei a cabeça, com um sorriso envergonhado nos lábios. ele sempre me tirava esses sorrisos, não importava onde nem quando.

– você já disse umas três vezes mas eu gosto de ouvir. – estávamos lado a lado, então tínhamos um pouco mais de liberdade para nos tocar. hero odiava quando nos sentávamos um a frente do outro, a falta de toque o entediava bastante, assim como a mim.

– você é tão linda, josephine. seus lábios macios, – ele fez uma breve pausa para me beijar suavemente, passando seu polegar pelo meu lábio inferior. – seus olhos me fazem queimar por dentro.

– e o seu corpo. porra, o seu corpo... me faz perder o controle, linda. – ele quase rosnou quando me puxou para mais perto pela cintura, sentir o contato de suas mãos me faziam suar.

– está me deixando sem jeito. – toquei levemente seu queixo, o trazendo para meus lábios novamente. o beijo era indescritível, eu poderia o beijar para sempre e todas as vezes seriam sensações diferentes, cada arrepio seria um novo estímulo ao meu corpo.

– acabou seu vinho? tenho outros planos além de ficar em público com você. – os planos para depois do jantar eram meus favoritos. ele sempre me surpreendia e eu não podia reclamar de absolutamente nada.

  após entrarmos no carro, pensei que iríamos para casa, tomar mais vinho e escolher um filme que não iríamos assistir. mas hero desviou por um caminho que eu não conhecia, nada além de árvores passaram pelos meus olhos por alguns minutos. paramos em um lugar pouco iluminado, apenas uma luz vinda de um poste criava a sombra de algumas árvores. era quase um parque ou uma floresta, só sabia que era longe de casa mas não isolado da cidade, ainda ouvia carros passando.

– trouxe isso. – não fazia ideia de onde manteve aquela garrafa de vinho rosé, meu favorito.

– e peguei um edredom nosso que vamos ter que mandar pra lavanderia depois daqui. – eu concordei com um gesto, não estava preocupada com nada além de ficar com hero. eu sentia saudade dele, mesmo vivendo sob o mesmo teto. sentia falta de seus beijos quentes e de seus dedos longes entrando por baixo do meu vestido.

  hero arrumou o edredom no chão, na frente do carro, que deixou com o farol ligado para clarear a área. eu escutava água mas não via um rio ou cachoeira, certamente perguntaria depois onde estávamos. agora, eu só bebia e prestava atenção em cada detalhe dele. seu rosto parecia esculpido no mais fino mármore, os traços nos quais eu me perdia eram divinos. eu não conseguia explicar minha fascinação por hero, eu só admirava tudo nele. sua beleza me tirava o fôlego todos os dias e eu me considerava sortuda por tê-lo apenas para mim.
  bebemos até que eu estivesse levemente zonza, o vinho sempre me deixava com calor e com um certo desejo, por isso amava beber aquilo. hero, antes de me levar para o edredom, me encostou no capô do carro, que estava apenas morno, havia esfriado desde que chegamos e minhas coxas agradeciam. ele pegou minha taça e colocou apoiada no vidro, suas mãos voltaram atenção ao meu corpo. enquanto a mão direita acariciava a lateral do meu rosto, a esquerda adentrava meu vestido. quando seus dedos tocaram minha calcinha, ele a deslizou até meus tornozelos e guardou no bolso da calça social que usava. meu vestido estava no chão antes que eu notasse. ele livrou-se do paletó e da camisa branca, botão por botão, a próxima foi a calça que foi para o chão mas a boxer preta permaneceu, ela marcava perfeitamente sua ereção. eu tentei me levantar para o tocar mas ele me deitou na superfície quente e puxou meu corpo tão rápido que tive que me segurar para não cair. nossos olhos se encontram antes dele me beijar, o beijo quente que eu tanto sentia falta. sua boca beijou minha clavícula pouco evidente e deslizou para dar atenção a cada mamilo de uma vez. sua mão passou por minha barriga, finalmente me tocando onde eu mais queria. seus lábios úmidos não perderam tempo algum, ele sabia como excitar meu corpo ainda mais, me causar arrepios com aquele sorriso safado.

– como você é doce, linda. – sussurrou com a pele sensível do meu pescoço em seus lábios. o sorriso safado que ele me deu foi minha perdição. porra, eu nem pensava mais.

sua língua marcou um caminho invisível até minha coxa, onde ele chupou, me fazendo suspirar. finalmente, sua língua experiente tocou meu sexo, experimentando-se cada canto, nos lugares certos que me faziam revirar os olhos. ele agarrava minhas coxas cada vez mais, me deliciava como se fosse sua sobremesa favorita. era impossível me manter quieta mas olhar para ele me dando prazer realmente era ainda mais excitante. meus dedos enrolavam em seu cabelo a cada vez que juntava seus lábios ao redor de meu clitóris e sua língua entrava em mim. eu estava tão entregue, à sua mercê, perdida no prazer que ele me dava.

– quero ouvir você gemendo, linda. e olha pra mim. – seus olhos intensos e sua voz rouca me fizeram perder o controle, que já era pouco. eu gritei quando ele sugou nos lábios o feixe de nervosos no meio das minhas pernas, um orgasmo extremo me atingiu, me deixando imóvel por um segundo.

hero não parou de me chupar mesmo depois de eu gozar, ele realmente gostava do meu gosto, como me dizia sempre. quando eu estava prestes a chegar lá pela segunda vez, a ausência de sua língua me deixou frustrada. apoiei-me nos cotovelos para observá-lo tirar a boxer que apertava sua dolorosa ereção. a visão era perfeita mas eu queria sentir. ele me beijou, deixando que eu provasse meu próprio gosto. limpou meus lábios com o polegar e olhou em meus olhos, enquanto encaixava seu pau e me penetrava lentamente. podia sentir meu clitóris vibrando, meu corpo todo tremendo com o prazer extremo. seus lábios novamente atacaram meu pescoço, enquanto ele fodia como se fosse uma área inexplorada.

– sente o quanto eu precisava te comer, linda? – eu concordei com um gesto desesperado e o puxei, para sentir seu peitoral contra os meus seios. seu corpo estava levemente úmido por uma fina camada de suor. era minha maior perdição, aquele corpo.

ele continuou a chupar a pele sensível do meu pescoço enquanto metia o pau grosso sem parar. hero era grande em todas as proporções, ninguém jamais poderia questionar isso. chegava a ser dolorido mas eu gostava tanto. meus olhos reviraram quando, com dois dedos, esfregou meu clitóris sensível e inchado. eu gritei quando atingi novamente o ápice, podia sentir meus músculos se contraírem ao redor dele. hero apertou meu pescoço com uma mão e observou meu corpo com aquele olhar faminto, deu uma última estocada e gemeu da forma mais gostosa possível, automaticamente senti seu líquido quente dentro de mim. suspirei, sentindo meu corpo todo tremer, principalmente minhas pernas, que hero beijava lentamente.
ele me desceu do capô, me segurando pela cintura e sentou-se no edredom, me fazendo resmungar por ele ainda estar dentro de mim, o que pressionou meu sexo. suas mãos acariciavam minhas costas nuas e sua boca distribuía beijos carinhosos em meu ombro e pescoço.

– eu te amo. muito. – eu disse em baixo tom, hero sorriu e selou meus lábios.

– eu te amo mais, linda. – sua resposta me fez abrir um sorriso preguiçoso. eu deitei a cabeça em seu ombro e fechei os olhos, recuperando minhas forças.

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gostaram? comentem bastante que eu trago a continuação dessa noite logo logo. beijinhos.

Every breath you take | Herophine ∞Where stories live. Discover now