One

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 Pov Narradora.


    Há muitos anos, uma doença infectou quase toda a sociedade. O mundo estava em uma enorme pandemia, onde todos estavam morrendo, mais de mil mortes por dia, leitos dos hospitais lotados, sem espaço nem para os que estavam morrendo. A sociedade se sentia perdida.

     Grupos de cientistas, farmacêuticos e estudioso se juntaram tentando achar uma curo para aquilo. Depois de meses de pesquisas, eles acharam uma esperança no DNA de lobos. Fizeram de tudo para conseguir uma vacina com base naqueles estudos, testaram em animais, em pessoas e finalmente conseguiram achar a cura. 

     Demorou dois anos para que quase toda a população do mundo estivesse totalmente vacinada, e o vírus sumiu. Foi como um milagre, a sociedade voltou aos eixos, voltou a crescer como nunca, e em alguns anos tudo parecia normal, como se a pandemia nunca tivesse existido, claro que em livros de história o assunto era presente.

     Mas depois de duas gerações alguns efeitos colaterais começaram a aparecer. Uma nova espécie de humanos, separados em classes, ômegas, betas e alfas. Betas eram basicamente os que não tiveram efeitos, que não produziam feromônios e não tinham cios, tinham uma vida normal se relacionando com ômegas e alfas normalmente. Alfas já eram diferentes, produziam feromônios fortes, sempre mais intimidantes, normalmente tinham um porte físico mais desenvolvido que os outros, mais fortes e altos. Eram basicamente 37% da população mundial, enquanto betas eram 40% da população.

      E os ômegas. Normalmente com o físico mais frágil, mesmo que pudessem ser muito fortes. Produziam feromônios mais doces, atraentes para alfas e betas, consistiam em 23% da população mundial. A maior parte dos ômegas eram mulheres, por causa da fertilidade, que antigamente antes da doença, já podiam reproduzir. Ainda assim tinham ômegas homens férteis. Quando foram descobertos eram considerados um milagre, mas com a evolução a sociedade começou a descriminá-los, os chamando de aberrações e demônios. Tiveram que se esconder onde conseguiam para não serem mortos e torturados. Então o que já não era comum se tornou super raro, quase não haviam ômegas homens, e alguns que nasciam eram mortos ainda bebês. 

       Todos que nasciam faziam um teste de sangue para identificar de qual classe eram, e quando homens recebiam ômegas, por ordens do governo, deviam ser mortos. O discurso que usavam era "Esses demônios vão matar nossa população, cada vez mais vão nascer deles e a nossa sociedade inteira vai ser substituída. Eles usam os feromônios para seduzir a sociedade, são aberrações."

       Louis Tomlinson nasceu ômega, um homem ômega. Por sorte a médica que fez seu exame das classes quando bebê, não o denunciou, na verdade falsificou o resultado o colocando como beta. Alguns médicos faziam isso, eram pouco mas existiam. Os que eram contra esse discurso, que sabiam que aquilo era mentira, e resolviam acreditar em seus próprios princípios.

      Johanna Tomlinson teve que aprender a esconder seu menino, desde pequeno recebendo supressores. Seu marido Mark também ajudava em tudo o que conseguia, sempre prezando pela segurança do pequeno filhote. 

      E o menino cresceu saudável e feliz, sendo o mais velho de cinco irmãs e um irmão. Até seus dez anos, achava que era um beta, mas teve uma conversa com sua mãe, descobrindo o que realmente era. Depois daquele dia, teve que tomar mais cuidado, com o seu cio se aproximando a cada dia. Com quatorze anos teve a pior experiência, um heat doloroso e solitário, na casa de campo da família, afastado da população para que ninguém descobrisse sobre. 

       Na escola tentava não se aproximar das pessoas, não fazia amigos, só se isolava no canto da sala tentando ser invisível. Mas com esse comportamento, conseguiu terminar o ensino médio, sendo um dos mais esperto do ano, e conseguindo uma bolsa em Yale, nos EUA. 

      Johanna quase surtou ao ouvir que seu menininho iria para outro país, não quis deixar, tinha medo de que pudesse simplesmente perder seu filho, mas Louis já estava decidido, queria viver, ser normal, curtir seus 18 anos, ainda tinha muitas experiências para descobrir, e ficar se escondendo não o ajudaria em nada. 

     Arrumou suas malas mesmo com os pedidos e súplicas de sua família, Lottie, sua irmã mais nova, chorou o dia inteiro, ela, Felicité e as gêmeas sabiam que classe o irmão era. Mas o menino não as escutou, e confirmou a matrícula. 

     

       Harry Styles era o alfa mais cobiçado de toda faculdade. Estava em seu terceiro ano do curso de administração, se preparando para o momento que se tornaria o dono da empresa da família, uma empresa internacional multimilionária. 

      Era capitão do time de futebol americano da faculdade, o time Bulldogs, com as cores azul e branco enfeitando a universidade inteira, em dias de jogos enfeitava os estudantes também. Harry era a estrela, sempre marcando os melhores touchdown e vencendo os jogos. 

      Além de ser o líder da fraternidade dos jogadores, a Alpha dogs. Sim, um nome ridículo, mas que não saía da boca de betas e ômegas. Era o sonho de qualquer alfa ser daquele grupo, se você estivesse na mesma mesa que Styles, você conseguiria ficar com todas as pessoas que quisesse, teria vantagem nas festas, seria um dos donos de Yale. 

      Harry tinha tudo o que queria, ficava com as pessoas mais bonitas. Mas o rei nunca namorava, mesmo com ômegas e betas, tentando alguma coisa a mais, o garoto nem se quer ligava, dizia que nunca iria se casar, não queria uma família, não queria filhos e definitivamente não queria um parceiro, ômega, beta ou alfa, não queria ninguém. 

      - Então, já deu uma olhada nos calouros? Vi umas ômegas bem bonitas.- Samuel, um dos alfas do time e da fraternidade comentou no café da manhã. Todos estavam reunidos comendo qualquer coisa que tinham na geladeira, pizza da noite anterior e macarrão.- Esse ano vai ser foda, vamos ganhar o campeonato de novo e trazer a nossa terceira vitória com o Styles de capitão. Vamos fazer história.

      - Não canta vitória antes Sam.- Liam avisou dando mais uma mordida na pizza de calabresa, reclamando que não tinha mais nada para comer, e que a pizza estava gelada.- Mas estou com você, acho que esse ano vai ser foda. Eu finalmente vou falar com Zayn.- O alfa comentou fazendo os amigos comemorarem.

     Zayn era um alfa que Liam gostava desde que entrou em Yale, os dois tinham duas aulas juntos, mesmo estando em cursos diferentes, o jogador fazia Música, mas se inscreveu em duas aulas do currículo de Artes, o curso do outro. 

     - E você capitão? Já sabe se vai tentar algo com alguém dessa vez?- Ed perguntou tomando seu café, o ruivo torcia para o amigo finalmente achar alguém e começar a namorar, sabia o quão bom era estar com alguém, e seu namorado, Niall, lhe mostrava isso. 

     - Eu? Tentar algo?- Riu com ironia.- Ed, até parece que você não me conhece. EU não tento algo, ELES tentam. Eu só curto meu amigo.- Colocou o prato na pia indo até a sala para pegar sua mochila e ir para a água.- Se divirtam aí falando sobre amor, enquanto isso eu vou para a aula estudar, vejo vocês depois idiotas.- Se despediu seguindo o caminho para o prédio de administração. 

       Aquele ano seria foda.



    OIIIIEEEE 

  Eu disse que faria uma nova fic! Espero postar o epílogo de Always You amanhã mesmo.

    Gente se tiverem gostado me falem, serio mesmo. Quero saber se vai dar certo continuar essa fic. 

    Bom, eu amo todis vcs 

    Beijinhos de Larry

Same Love ABO (Larry Stylinson)Där berättelser lever. Upptäck nu