Terça-feira, 13:47 da tarde.
Arthur Beaumont
Eu me sentia culpado por desejar loucamente o corpo de uma garota que até ontem era menor de idade e, mesmo que hoje fosse diferente, minha cabeça me sentenciava por isso.
Eu não podia ser desonesto, não com a personificação de um anjo.
Com muito sacrifício e resistência, conseguimos chegar até o quarto reservado. Seu atrevimento mexeu comigo de uma forma inigualável.
Tranquei a porta e decidi deixar do lado de fora a visão de garota travessa que eu tinha dela, e passei a tratá-la como a mulher que havia se tornado, dando a ela o prazer que seu corpo buscava em mim.
Estávamos loucos de desejo um pelo outro.
— Só temos um problema... – Sussurrei, encostando meu rosto na curvatura de seu pescoço. — Não trouxe minhas algemas.
Sua boca se curvou em um sorriso sacana e seus olhos brilharam de interesse. Eu estava rendido a ela. Meu Deus, como isso foi acontecer? Eu me desarmei, baixei a guarda para uma adolescente de 18 anos.
— Por favor, vai... – Pediu, em êxtase.
— Calma, eu sei o que estou fazendo! – Coloquei-a na cama sem pressa e a ajudei a despir suas roupas. Meu senhor, como era perfeita! Fiquei apreciando seu corpo miúdo por alguns segundos, não queria machucá-la e mesmo estando inebriado de desejo, eu sabia que teria que ir com calma.
Selei nossos lábios, nossas línguas se encontram em total sincronia e cada vez mais eu ganhava sua confiança, eu daria o melhor a ela. Deslizei minha boca por toda a região de seu corpo, contemplando-o, como se uma obra divina estivesse na palma da minha mão. Ao chegar em sua intimidade, passei delicadamente meus dedos sobre seus pequenos e grandes lábios, ela se remexeu e murmurou algo indecifrável, que se repetia conforme meu toque.
Sua cabeça estava inclinada para trás, seus olhos totalmente fechados e aparentemente em dúvida, ela não sabia se puxava meus cabelos ou se cravava suas unhas na cama.
— Meu Deus, Arth.. – Gemeu baixinho, sussurrando o meu nome. Que visão! — Por favor, Arthur! – Suplicou. — Preciso de você!
"Preciso de você" surreal.
Recobrei meu juízo e subi até ela novamente, até ficarmos com nossos rostos colados.
— O que você quer, minha linda?
— Você! – Sorri ao ouvir sua resposta. Meu coração pulsava descompassadamente a cada encarada que ela me dava, sua reação por fazê-la sentir-se mulher. — Quero ficar por cima! – Ela pediu com a voz mansa, decidida.
— Adoraria! – Retribui o gesto e invertemos as posições. Ela sentou no meu colo e alisou com a língua todo o meu peitoral e abdômen, eu estava chegando no meu limite.
Eu a queria tanto!
Essa menina seria a minha perdição. Ela conseguia me enlouquecer de uma forma que até eu, perito em explicar o inexplicável, era incapaz de dizer. Alana desabotoou minha calça e a retirou, seu contato visual me maltratava. Depois da calça, ela removeu minha cueca e passou a mão sobre meu membro, que doía de tão duro. Sem perder tempo, começou a chupá-lo.
— Gosta assim, senhor investigador? – Aquela boca, o olhar devasso de quem sabia muito bem o que estava fazendo, que delícia de garota! Como eu adorava quando ela se colocava na posição de submissa ao brincar com meu cargo.
Começamos uma masturbação suave e prazerosa, afinal, o melhor ainda estava por vir.
Quando deu por satisfeita, ela sorriu e subiu engatinhando, vindo de encontro com minha boca. A coloquei por baixo novamente, fazendo uma trilha de beijos em seu corpo, rosto.
— Está certa disso? – Perguntei uma última vez, com receio de fazer algo que a deixasse desconfortável.
— É a única certeza que eu tenho no momento, e você?
Sorri e a penetrei aos poucos, que manifestou um gemido baixo e fechou seus olhos, fazendo uma careta.
— Está doendo? – Perguntei e ela gesticulou que não com a cabeça, mas ainda assim depois de introduzir totalmente em seu corpo, parei um pouco para que ela pudesse se acostumar.
— Continua! – Pediu, ofegante.
— Tudo bem, gatinha. – Sorrimos um para o outro e eu voltei com a movimentação inicial, em um vai e vem alucinante.
Como alguém pode ter vacilado com uma mulher dessa?
*
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Cyberstalking - Além do que se vê
Teen FictionApós ser perseguida e ameaçada por alguém que sabe demais sobre o seu passado, Alana não vê outra saída, a não ser receber proteção na casa de Arthur: O investigador chefe do departamento policial de sua cidade. Entretanto abrigo, roupa limpa e segu...