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Enquanto estava na banheira, conversava com, Xiaojun, pelo meu outro celular. Falei um pouco sobre a situação para ele e que amanhã, estaria em Guangdong. Seria mais seguro para explicar o que fazer.

Depois, avisei ao piloto que estaria  chegando às duas e meia no galpão e que queria tudo pronto. Não costumo usar esse avião de pequeno porte, mas não queria pegar um vôo convencional e perder horas preciosas, esperando o horário de outras pessoas.

Ao terminar meu banho, escondo meu celular no lugar de sempre e abro a porta, e vejo Jaebeom, sentado na cama me esperando.

— Tudo bem, não sente nada de errado? - pergunta se levantando. - Precisa de ajuda?

— Não, eu estou bem. - falei enquanto ia em direção ao closet. - Só quero uma roupa leve e ainda tenho que escolher outra que vou usar mais tarde.

— Quer que eu vá te deixar no aeroporto?

— Não precisa. Um carro da empresa vem me buscar com uma das pessoas que vai comigo.

— Que horas eles vem?

— Uma da manhã.

— Não falta muita coisa. Só quatro horas e alguns minutos.

— É o suficiente para eu dormir um pouco e me arrumar. - Falo terminando de vestir uma camisola e voltando para o quarto. - Eu volto na quarta-feira, e espero que tenha juízo com o que vai fazer nesse tempo sozinho.

— Eu tenho juízo. - cruza os braços e ri. - Eu já sou adulto.

— Ser adulto, não significa ter juízo. - dessa vez, eu cruzei os braços e o encarei. - Tem muitas pessoas mais novas, que tem mais juízo que muito adulto por aí.

— Isso tenho que concordar com você. - ele se levanta e vem em minha direção, na tentativa de me abraçar. - Não sei o que vou fazer nesses três dias sem você.

— Você arranja alguma coisa. - me esquivei e fui em direção a cama. - Vou aproveitar para tirar um cochilo, se não for pedir muito, poderia apagar a luz quando sair? Ainda está cedo e sei que ainda vai assistir ou fazer alguma coisa.

[...]

Estava saindo de casa, quando Jaebeom me puxa para um abraço. Escutei seu coração bater rápido, e senti o beijo ao topo da minha cabeça. Mesmo estando com raiva, ele ainda conseguia amolecer meu coração.

— Faça uma boa viagem e voltem em segurança para casa. - se afasta um pouco e acaricia meu rosto. - Eu te amo.

Eu também te amo - sorri enquanto estava com os olhos fechados. Não conseguiria dizer tais palavras, olhando no fundo de seus olhos. - Agora eu preciso ir. Se comporta e não faça nada que eu não faria.

— Eu te acompanho até o carro.

Ele carregou minha bolsa e abriu a porta do carro, para mim. Cavalheiro e cafajeste. Nos despedimos e começamos a seguir viagem até o galpão. Hendery, estava rindo baixinho, enquanto eu limpava minha boca.

— Qual é a graça, Wong?

— Nada, só que a sua atuação foi tão bem feita, que vi a cara de perdido do seu marido.

— Logicamente, a esposa grávida, viajando sem ele e ainda mais com um enfermeiro e não uma enfermeira. - ri com desdém, enquanto retocava meu batom. — Ele pode está tentando concertar o erro, sendo um marido melhor, mas o que ele não sabe, é que me trair, me enganar, foi a pior coisa que ele fez.

— Então, patroa, nossa viagem a China, é a qual tipo de trabalho?

— Vamos conferir uma empresa e depois vamos ver Xiaojun. - disse enquanto o encarava sorrindo. - Não posso mandar darem um chá de sumiço no pai do meu filho, mas dar uma lição a ele, isso eu posso e vou fazer.

— Você é cruel, mas e justa. - Hendery, sorri. - Agora entendo o motivo de não ter praticamente nenhum inimigo.

— Hyuna já disse. I'm not cool.

[...]

Vida DuplaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin