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Anteriormente

[...]

--- Jaebeom comprou a comida e pediu que eu ficasse para receber a comida. E também para cuidar do filho de vocês.

Filho?

--- Filho? - estava confusa e olhei para Jaebeom, que entrava em casa, com a última mala. - Oppa, você adotou uma criança? Você me disse que queria um gato.

--- Mas quando ele crescer, ele vai ser bonitão.

--- Homem, o que mais você fez em uma semana?!

[...]

🐦🌻🐦🌻🐦🌻🐦🌻🐦🌻🐦🌻🐦🌻

--- Ela não sabe? - Mark, olha para Jaebeom, e eu o encaro. - Surpresa?

--- Onde ele está?

--- Eu vou buscá-lo. - fecha a porta e vai em direção as escadas.

--- Mark Yien Tuan, é melhor você ir explicando o que você sabe. - Falei baixo, e o encarando. - Ele está com o  Milo?

--- Não, tá doida?! Milo, está dormindo ali perto da cozinha. Já é madrugada.

--- E como é o garotinho? Quantos anos ele tem? Você conversou com ele? Mark, eu não sei se estou pronta para ser mãe. Eu quero, só não sei se é a hora.

Falei tão rápido, que me sentei no sofá e comecei a pensar em mil e uma coisas. Um filho é muita responsabilidade e eu não sei se está na hora. Eu queria ser mãe daqui uns dois anos. Eu estava tão aérea, que a única coisa que eu escutei foi a risada do Mark.

--- Está rindo do que, Mark?

--- Do seu desespero. - ele riu mais ainda e se sentou no sofá a frente - Estávamos curtindo da sua cara. Jaebeom, não adotou uma criança.

--- Não?

--- Não. - olhei para as escadas, e vi Jaebeom, segurando um filhote de gato, nos seus braços. - Mas quando ele crescer, vai ser um gatão.

--- Vocês irão me fazer ter um treco, qualquer dia desses.

--- E só falta por um nome nele. Bixano, não é um nome legal. - Mark, fala.

--- Não escolheu um nome, Jaebeom? - perguntei, quando ele se sentou ao meu lado do sofá.

--- Ainda não. Prefiro que você escolha.

Peguei o filhotinho e o encarei por alguns segundos, até que um nome veio em minha mente.

--- Seu nome é, Manfred.

--- Manfred? - Mark, diz pensativo. - É até bonitinho. Melhor que Bixano.

--- Eu estava pensando em colocar, Malaquias. Mas, Manfred, é melhor.

--- Jaebeom, o que você fez essa semana sozinho? - perguntei o encarando e Mark, só sabia rir. - Você está com cara de quem aprontou.

--- Agora é só você, quem pode fazer piada? - Cruzou os braços e levantou a sobrancelha. - Direitos iguais, meu amor.

--- Eu deixaria para falarem sobre direitos, quando estiverem sozinhos. - Mark, fala e depois põe a mão na barriga. - Estou faminto.

--- Eu também estou, Mark. - Falo me levantando devagar, segurando o filhotinho nos braços - Quero comer.

[...]

Depois de comer, Mark e Milo, foram embora. Jaebeom, me mostrou algumas coisas que comprou para Manfred, quando o adotou ontem. Ele tinha uma caminha com desenhos de foguete e alguns brinquedinhos.

Suas coisas ficariam no andar de baixo, e seria bom para ele já se acostumar com a casa. Como ele é pequeno, ainda não consegue pular nos moveis da casa, mas já tenho que providenciar um tipo de treino para ele.

Não quero pelo de gato no meu sofá e na minha poltrona. Eu já tive um gato que não ficava no sofá e nem nas poltronas, e Manfred, vai ser um desses.

Estava indo me deitar, quando não vi Jaebeom, no quarto. O chamei, e logo ele abriu a porta e ficou lá me olhando.

--- Me chamou?

--- Não vai dormir?

--- Sim, já estava deitado. Por quê?

--- Pensava que íamos dormir juntos.

--- Mas, você não me colocou no quarto de hóspedes semana passada. Já esqueceu?

--- Eu refleti bastante essa semana em Jeju, e decidi que quando voltasse, iria tentar melhorar meus pontos negativos. Quero tentar de novo, e acertar onde estava errando.  - me sento na cama e o encaro. - Quer tentar também?

--- Eu vou pegar minhas coisas.

Ele saiu da porta e o vi ir até o quarto de hóspedes. Não demorou muito para que ele voltasse com algumas coisas dele em mãos.

--- Eu pego o resto amanhã. - Fecha a porta. - E sim, eu quero fazer isso também. Sei que errei em muita coisa.

--- Sabe, eu conheci uma pessoa em Jeju, e essa pessoa me deu bons concelhos. - Me deito na cama e abraço Jaebeom - Disse que temos que lembrar o que nos fez apaixonar um pelo outro, lembrar de momentos felizes e inesquecíveis que tivemos juntos. - O olho e dou um selinho. - Lembrar do porque decidimos nos unir e querer formar uma família.

--- Tem tantas coisas, que eu passaria horas falando. - ele acaricia o meu rosto. - E que se eu pudesse voltar no tempo, eu iria fazer de tudo para reparar os erros que cometi. - Me abraça mais forte - Me perdoa, Mary?

--- Eu te perdoo, Jaebeom. E você, me perdoa?

--- Você não tem o que perdoar, Mary. Eu confio em você, até de olhos fechados.

[...]

Vida DuplaWhere stories live. Discover now